*・゜゚↝ Capítulo VII

6.5K 593 191
                                    

Data: 01/09/1994
Horário: 17:35
Local: Hogwarts

~Dalinha~

Draco realmente tentou prestar atenção nos discursos de começo de ano, principalmente o do chapéu seletor, o qual ele adorava ouvir um novo a cada ano. Ele tentava, mas um ser angelical-em sua humilde opinião- ficava lhe roubando atenção.

Não que Harry Potter esteja fazendo algo para chamar atenção de propósito, isso era o que ele menos tentava fazer, mas o menino ficava tão bonito com seu uniforme, com tiras vermelhas de sua casa; os óculos em seu rosto, uma coisa tão Harry Potter quanto o próprio Harry Potter é ele mesmo; o cabelo cor-da-noite emoldurando o rosto do menino o deixando com um ar mais angelical-mas Draco sabe que de angelical o menor não tem nada-; e, por último, sua cicatriz, a marca de uma de suas almas gêmeas deixada em outra. Ele queria deixar uma marca nos seus destinados também, isso não era justo, ele teria que falar com seu Lorde sobre isso.

Por falar em Lorde ele teria que falar com Tom sobre Harry, e ver a reação do mago das trevas seria incrivelmente engraçado. Não que ele também não se arrependa das coisas que fez a Harry, (tudo por um aperto de mão negado, Draco! Que estupidez!) então ele não implicaria tanto com o Lorde e daria apoio ao mesmo.

Ele prestou atenção em Harry por um tempo antes da comida aparecer e ele se focar nisso.

Ao acabar a comida ele vê Harry conversando com a Weasley fêmea, Thomas e Finnegan. Ele tinha ignorado Weasley e Granger desde quando saiu do vagão, Draco percebeu, mas não ignorou os outros grifinórios. Devem ter discutido e provavelmente vão voltar a se falar daqui a alguns dias.

Sem prestar atenção em muito mais coisas, Draco se levanta junto de sua casa e vai direto para a comunal da sonserina, se deitando na sua cama quando chega ao dormitório.

~~~~~~~~~~~

Data: 30/10/1994
Horário: 17:50
Local: Hogwarts

Dias se passaram e Draco está na mesma, não tem coragem de falar com Harry e não conseguiu entrar em contato com seu Lorde ainda para informar o mais velho sobre seu conhecimento do pequeno cervo deles.

Agora ele estava acabando de jantar para ir com Pansy, Blaise, Theo, Crabbe e Goyle para o Lago Negro e esperar, junto com os outros alunos, as escolas estrangeiras chegarem.

Eles desceram os degraus da entrada e se enfileiraram diante do castelo. Era um fim de tarde frio e límpido; o crepúsculo vinha chegando devagarinho e uma lua pálida e transparente já brilhava sobre a Floresta Proibida.

-Quase seis horas - comentou Blaise, verificando o relógio e depois espiando o caminho que levava aos portões da escola. - Como é que vocês acham que eles vêm? De trem?

-Duvido -respondeu Theo.

- Como então? Vassouras? - arriscou Pansy, erguendo os olhos para o céu estrelado.

- Acho que não... não vindo de tão longe, de Chave de Portal? - aventurou Draco. - Ou quem sabe aparatando, talvez tenham permissão de fazer isso antes dos dezessete anos no lugar de onde vêm?

-Não se pode aparatar nos terrenos de Hogwarts. Quantas vezes tenho que repetir isso a vocês? -falou Theo com impaciência.

Os seis examinavam excitados e atentos os jardins cada vez mais escuros, mas nada se movia; tudo estava quieto, silencioso, como sempre. Draco começava a sentir frio. Desejou que os visitantes chegassem logo... talvez os estudantes estrangeiros estivessem preparando uma entrada teatral... lembrou-se do que ouviu Rabastan dizer no acampamento antes da Copa Mundial de Quadribol: "Sempre os mesmos, não resistimos à tentação de fazer farol quando nos reunimos..."

。.゚+mea aeterna soulmates。.゚+Onde histórias criam vida. Descubra agora