｡.ﾟ+mea aeterna soulmates｡.ﾟ+

*⁠･⁠゜ﾟ↝ Capítulo XLII

Data: 28/06/1995
Horário: 01:30
Local: Hogwarts

                                                 ~vaquinha~

Uma coisa que Harry observava fazia um tempo, é que quando dormia ao lado de suas almas gêmeas, ele raramente tinha pesadelos. Seu último pesadelo foi depois do Torneio Tribruxo, e mesmo assim, ele não dormia ao lado dos outros dois na hora do pesadelo.
         
Os olhos esmeraldas abriam-se delicadamente, notando o movimento dos corpos ao seu lado.

O homem de cabelos loiros respirava frequentemente, de maneira desesperada. Seu rosto estava impregnado de suor.

Ao lado direito do loiro, agachado ao lado da cama, estava o moreno. Que segurava a mão do loiro e beijava sua testa.

Harry, ainda confuso, se levanta e pergunta:

- O que que tá' acontecendo?

- Oi meu amor. - Tom fala erguendo os olhos que anteriormente repousavam sobre Draco. - Draco está tendo um pesadelo. - Tom escondia, mas obviamente estava desesperado, não sabendo lidar com isso.

Quando Harry abriu a boca para falar, e poder ajudar os mais velhos, ele é surpreendido pelo corpo de Draco se erguendo de uma vez, junto com uma lufada de ar.

O loiro se apoiou em sua mão direita, com sua respiração descompassada.

Enquanto Tom se levantava, Harry se aproximou de Draco, colocando suavemente sua mão direita sobre o ombro do de olhos cinzentos.

- Dray...? - disse Harry com uma voz delicada e sonolenta.

De supetão, Draco puxa seu pulso, com uma incrível agilidade, o puxando para seus braços. Em seguida, deixou seu corpo cair sobre o de Harry na cama, e esconder seu rosto no pescoço do mais baixo. Ainda assustado e ansioso, o apertando fortemente.

Harry, assustado, começou a dar alguns pequenos empurrões em Draco, para que ele pudesse olhar o rosto do loiro. O que foi totalmente falho.

Harry mal notou que Tom deitou-se ao seu lado, e começou a fazer um sutil carinho nos cabelos loiros. Notou apenas quando o mesmo beijou sua bochecha.

- Ei, Draco. - Tom fala em uma voz estranhamente rouca. Fazendo o corpo de Harry se arrepiar. - O que foi, meu amor? - Draco se encolheu mais ainda nos braços de Harry. Parecendo querer se esconder desta pergunta.

Eles não forçaram Draco a falar.

- Tom. - disse Harry. - Poderia pegar meu óculos pra mim? Não enxergo nada sem eles. - Tom soltou uma maravilhosa risada, se afastando e voltando rapidamente. Colocou sobre o rosto de Harry os óculos, e voltou a sua antiga posição.

Quando voltou, Draco falou baixinho. Algo que para Harry, que estava rente ao seu ouvido, teve dificuldade de ouvir.

- Meu pai. - disse Draco em uma voz chorosa. Antes que qualquer um dos morenos pudesse falar, ele continua. - Ele gritou comigo, dizendo que por minha culpa você tinha morrido, e que por isso Tom tinha "fugido" para longe. - Harry sentiu algo molhado em seu pescoço. - E que por isso o lado das trevas tinha caído e-

Antes que Draco continuasse, Harry sentiu uma mão eu seu maxilar e um puxão. Quando se deu conta, os três compartilhavam o selo de um beijo. O primeiro tocar de lábios deles.

Tom finalmente os soltou, com um rosto um pouco corado, afirma:

- Vocês são as pessoas mais importantes da minha vida inteira. E eu amo vocês. Vocês presenciaram o meu passado. Viram como passei minha infância e adolescência. Eu sempre fui as trevas, e vocês, o meu ponto de luz. Vocês nunca - enfatizando o nunca, olhando Harry. - serão insignificantes para mim. Eu nunca - enfatizando novamente o nunca, e  dirigindo seu olhar a Draco. - vou abandona-los. Vocês fazem o meu coração bater mais rápido, minha preocupação indo para outras pessoas, além da minha própria morte. Eu sempre vou protegê-los, e nunca os abandonarei. Mesmo que um dia, que eu sei que chegará, vocês cavem minhas feridas mais profundas, o mais sombrio do meu passado e me abandonem, com direito para tal, eu ainda vou protegê-los e cuidarei de vocês. Porque vocês são as únicas pessoas que eu amo.