*・゜゚↝ Capítulo XXIII

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Data: 26/11/1994
Horário: 6:00
Local: Hogwarts

~dalinha~

Tom acordou um pouco assustado, seu sono foi um tanto perturbado. Era um pesadelo e do nada virou sonho?

Ele decide se apegar ao sonho, mesmo ainda chateado pelo pesadelo. Mas, se ele tinha alguém em que pudesse confiar para se acalmar do pesadelo, e tinha a chance de falar com a pessoa agora, ele iria.

Ele decidiu por fim que iria na Comunal da Sonserina, mas antes chamaria Bloom. Finalmente os dois seriam apresentados de verdade.

[...]

Depois de acordar uma Bloom resmungando, Tom e a ruiva foram direto para a Comunal da Sonserina. A garota preferiu esperar do lado de fora, e se deitou num banco perto da porta, o que a fez dormir. O Lorde tinha observado alguns alunos para descobrir a senha da Comunal poder entrar na comunal e resolveu esperar dentro da mesma.

6:15.

Tom estava esperando Draco a pouco tempo quando o mais novo desceu, sonolento o encontrando andando de um lado para o outro, tentando entender quem eram as duas vozes juntas em um corpo só.

- Tom? O que faz aqui? - O mais velho ergue seus olhos escarlates em direção ao loiro. E, sem ao menos dar tempo do menor raciocinar, passa os braços finos mas musculosos ao redor dele e enfia o rosto no pescoço de Draco. Ele consegue sentir Draco se arrepiar um pouco e não pôde deixar de se divertir um pouco com isso.

- Tom? - o menor fala passando os braços em volta do outro homem - Está tudo bem? - ele apenas acena positivamente em resposta, mas isso obviamente não convenceu o mais novo.

O loiro então afasta o rosto do mais alto de seu pescoço, ouvindo um resmungo em protesto, mas parece ignorar o barulho.

- Tom! O que houve? - o mais velho faz um sútil biquinho nos lábios e volta ao pescoço de Draco. - Tom! O que aconteceu?

Tom sabia que se não falasse iria apanhar e ficaria só os ossos, então suspira, e em uma voz cansada e abafada pelo pescoço de Draco, ele sussurra - Pesadelo...

- Tom... - Draco ficou sutilmente corado até a raiz do cabelo. Tom sabia que não estava em um de seus melhores dias, mas Draco parecia gostar de como ele estava e de poder dar apoio a ele - Quer me contar o que aconteceu?

Tom suspira de novo e começa - É confuso. De início, eu estava em um quarto, perfeito para uma pequena criança, o nosso pequeno cervo, Harry, estava lá, com as belas esmeraldas arregaladas. Anteriormente, ao olhar minhas mão, percebi que minha mão oscilava entre Dumbledore e Voldemort. E, em um gesto involuntário, vejo uma mulher de belos cabelos ruivos como os de Bloom - ele nem percebe que Draco não conhecia Bloom, mas seu subconsciente sabia que ele iria explicar depois - e esmeraldas tão belas quanto as de Harry, despencando ao chão. Então, percebo, direcionei uma Avada Kedavra em sua direção. - Tom se encolhe mais ainda no pescoço do amado- E... Depois, falei, ou Dumbledore falou, sobre ele ser uma arma... Era tão... Patético!

- Tommy - Tom levanta seu rosto ao notar o apelido - se você acha, por si só, que é ridículo, então não foi você.

Tom faz um aceno positivo - Tom não, Voldemort sim. - E mesmo sendo uma frase contraditória, ele sabia que Draco entenderia perfeitamente.

- Quer me contar o resto?

- O resto é algo bom, foi com você e Harry, nos beijamos sob um lindo céu.

- Que? Eu também sonhei com isso!

Tom acena a cabeça - Isso é algo comum entre almas gêmeas. Tudo entre elas são conectados, até às coisas mais mundanas como sonhos. - Draco acena sua cabeça - É estranho pensar que você não estava no primeiro, talvez por que você não estava lá quando aconteceu. - Draco acena novamente, e ali, grudado ao corpo um do outro no meio da Comunal, Tom percebe o quanto se importava e amava Draco e que Draco compartilhava de seus sentimentos, e que também sempre estaria lá para ele e Harry.

。.゚+mea aeterna soulmates。.゚+Onde histórias criam vida. Descubra agora