Changes are Coming - Harry Potter

Moony, Wormtail, Padfoot e Prongs

— Capítulo Dezoito: Moony, Wormtail, Padfoot e Prongs. — Tonks leu.

— O que isso significa? — Neville perguntou.

— O que o mapa do maroto tem a ver com isso? — os gêmeos questionaram.

— Mas ela nem falou sobre o mapa no título, idiotas. — Angelina respondeu.

— Se vocês deixarem Tonks ler, talvez a gente descubra. — Ginny falou, o que fez com que todos se calassem. 

Levou alguns segundos para os garotos absorverem o absurdo desta afirmação. Então Rony disse em voz alta o que Harry estava pensando. 

– Vocês dois são malucos. 

— Isso é verdade. — Lily comentou, fazendo o cachorro latir em protesto, enquanto Remus arqueava uma sobrancelha e fazia cara de ofendido. 

– Ridículo! – exclamou Hermione baixinho. 

– Peter Pettigrew está morto! – afirmou Harry. – Ele o matou há doze anos! – O garoto apontou para Black, cujo rosto tremeu convulsivamente.

— Quem dera tivesse matado. — Harry murmurou, irritando-se apenas em pensar sobre aquele traidor.

– Tive intenção – vociferou o acusado, os dentes amarelos à mostra –, mas o pequeno Peter levou a melhor... mas desta vez não! 

E Bichento foi atirado ao chão quando Black avançou para Perebas; Rony berrou de dor ao receber o peso de Black sobre sua perna quebrada. 

— Isso não é uma boa ideia. — James disse baixinho, preocupado que seu melhor amigo fizesse algo que acabasse o colocando em mais problemas depois. O que mantinha seus nervos um pouco mais tranquilos era o fato de que tanto Sirius quanto Remus estavam ali em sua frente, aparentemente bem, apesar do Black ainda precisar estar em sua forma animaga, porque ainda era um criminoso.

– Sirius, NÃO! – berrou Lupin atirando-se à frente e afastando Black para longe de Rony. – ESPERE! Você não pode fazer isso assim... eles precisam entender... temos que explicar... 

— Sim, por favor, parem de falar em códigos que só vocês entendem. — Hannah Abbott comentou, confusa com toda a situação e temendo que seu professor favorito estivesse mesmo ajudando um criminoso todo aquele tempo. 

– Podemos explicar depois! – rosnou Black, tentando tirar Lupin do caminho. Ainda mantinha uma das mãos no ar, com a qual tentava alcançar Perebas, que, por sua vez, guinchava feito um porquinho, arranhando o rosto e o pescoço de Rony, tentando escapar. 

– Eles têm... o... direito... de... saber... de... tudo! – ofegou Lupin, ainda tentando conter Black. – Ele foi bicho de estimação de Rony! E tem partes dessa história que nem eu compreendo muito bem! E Harry... você deve a verdade a ele, Sirius! 

Black parou de resistir, embora seus olhos fundos continuassem fixos em Perebas, firmemente seguro sob as mãos mordidas, arranhadas e sangrentas de Rony. 

Muitos fizeram uma careta ao imaginar a dor que o garoto sentira. Uma perna quebrada, um braço mordido e as mãos mordidas e arranhadas, por Merlin! 

— Se fosse eu, já tinha largado esse rato há muito tempo. — Terency Boot disse. — Antes ele do que eu.

— Se fosse seu sapo no lugar, você morria e não entregava, Terency. — Ernest MacMillan, amigo do corvino, retrucou. — Esse maldito sapo tem mais privilégios do que metade de nós. — o rapaz falou, indicando o grupo de amigos de Terency.