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Na metade do dia começou a chover, isso impressionou um pouco Jisung, mal estava chovendo ultimamente, e bom, já estava na hora de ir para casa. Estava um pouco triste desde o último acontecido de hoje mais cedo, Jihoon estava lhe importunando toda hora, questionando ainda do por quê de Minho ter cancelado a festa, se ninguém havia falado para ele. Bom... Era o que esses dois pensavam.

Pegou suas coisas e desligou a luz da sala, Minho havia saído da sala há um bom tempo e ficado em outra sala, isso estava lhe deixando com algumas paranoias, estava pretendendo se desculpar com o mais velho, talvez houvesse invadido seu espaço, ficou pensando em como havia mesmo feito a coisa errada, talvez Minho tivesse seus motivos para não gostar de seu aniversário. Olhou para o fim do corredor, a porta fechada e a luz meio amarelada saindo por debaixo da mesma, presumiu que Lee ainda estivesse ali. Caminhou calmamente até a mesma e abriu lentamente, vendo um pouco pela brecha, Minho estava com seus fones e pelo som alto, presumiu que o mesmo estivesse vendo música.

Sorriu de leve, se aproximando calmamente e vendo que o mesmo não havia percebido sua presença, quando se aproximou, tossiu de leve, quase se engasgando, assustando o maior, que lhe olhou surpreso e fechou o notebook. Se afastou um pouco e olhou para baixo, sentido o sangue subir para sua bochecha, presumiu que estivesse mais vermelho que... Quê sei lá o que!

— Jisung?! Por quê não bateu na porta?! — lhe olhou, podia ver que as maçãs de suas bochechas estavam um pouco avermelhadas, mesmo naquela situação constrangedora, havia achado fofo.

— D–Desculpe, chefe! Eu... Foi sem querer. — olhou para baixo, fazendo uma pequena referencia, em respeito ao maior.

— Apenas... Por que ainda está aqui? — questionou, sem querer ser rude.

— Eu queria ver você!

Lee Know lhe olhou um pouco surpreso pela frase que o mais novo havia soltado, mas Han logo percebeu em como aquela frase havia saído, sentindo seu rosto ficar mais vermelho ainda.

— Queria saber como você estava, sabe? — tentou se explicar. — Você parece ter ficado mal com o acontecido de hoje mais cedo.

— Não fiquei! Falei com Changbin, ele disse que você apenas queria me ver feliz. — sorriu ladino, ajeitando suas coisas. — Obrigado.

— De nada, chefe... — batucou os dedos um no outro, lhe olhando. — Quem te contou?

— Sobre a festa? — Jisung concordou. — Jhonny.

Jisung franziu o cenho, os dedos paralisaram, como assim Jhonny? Seo Jhonny?! O mesmo melhor amigo de Seunbin?! Havia levado um golpe, fodido á cegas na cara dura pelas pessoas que confiava e disse que iam lhe ajudar, isso era uma puta babaquice.

— Jisung? — Lee chamou sua atenção.

— O–Oi?!

— Você está bem? Viajou do nada na maionese. — riu baixo, pegando sua bolsa com tudo seu dentro. — Vamos?

Jisung apenas concordou, seguindo Lee para fora da empresa vazia, fechando tudo e vendo que pequenos riscos de chuva caindo do céu. Jisung suspirou e olhou para Minho, sorrindo de leve.

— Eu vou indo, certo? — ajeitou os fios acastanhados. — Se cuide, viu?

Assim que deu as costas, Lee Know chamou sua atenção, não evitando esconder um sorrisinho no canto dos lábios pela sua fala.

— Quer comer X–burguer comigo lá na praia?

Jisung se virou, olhando para Lee, os cabelos roxos e os lábios avermelhados, sem falar na roupa, aquele terno era seu preferido, sim, é estranho Jisung pensar assim? Com certeza, considero psicopatia, mas que Minho ficava bonito no terno era verdade!

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