2.5

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— Vamos Minho! Faça isso logo de uma vez! — a mulher resmungou, já sem paciência.

Minho estava no meio, a arma apontada para minha frente, ele não fazia nada, eu também não, era correr ou levar um tiro na testa ou seja lá onde que for. Mas com um tempo, tudo foi se ligando... Hyunjin, o pai de Minho, a madrasta...

— Não faz isso! — disse de imediato. — Não escuta ela, Minho! Ela é louca! Confia em mim...

— Por cristo, acha mesmo que ele não vai acreditar na própria mãe?

— Acho. — inclinei pro lado, podendo ver a cada da boda veia. — Você chega, acha que é dona de tudo, acha que Minho tá me fazendo de puta, mas no final não sabe de nada.

— Minho! — a mulher gritou, fazendo eu dar um pulinho de medo. — Faça logo isso! Eu só não faço com os dois porque preciso de você! — referiu–se ao filho, que não saía do lugar.

A mulher soltou palavrões e andou até o mesmo, pronto para tomar a arma da mulher, mas Lee foi mais rápido em se virar na direção dela e puxar o Han para perto de si, Jisung sentia seu coração palpitar, seria seu fim? Morreria daquele jeito?!

— É sério isso? — cruzou os braços e riu baixo. — Vai mesmo passar a mão na cabeça de um ninfetinho?

— Ninfetinho?! Me respeita sua vaca! Ninfetinho é esse seu cu.

— Jisung. — Lee chamou, depois de anos calado, acabando até por surpreender os dois ali presente.

— Deixa ela comigo, sai daqui.

— Isso aqui não é um filme, Minho! — lhe olhou, vendo o maior lhe olhar de lado e sorrir.

— Ainda temos muito o que conversar.

Empurrou o menino de leve para o lado em direção a porta, Jisung sentiu os olhos encherem de água, mas precisava sair para pedir ajuda o mais rápido possível, apenas correu para fora da sala e agarrou seu celular de um jeito trémulo, apertando o botão do elevador, entrando de uma vez.

— Atende, atende, atende... — dizia em desespero para o número da central de polícia.

Alô? Delegacia da policia, com o que posso ajudar? — uma mulher atendeu, fazendo Jisung respirar um pouco mais calmo.

— Tem uma mulher na empresa Yellow's Minho que está prestes a fazer uma tragédia e ela precisa ser parada!

Senhor devo lhe informar que já recebi este caso por dois rapazes uns minutos atrás e todos do prédio já foram evacuados.

A porta se abriu e Jisung deu de cara com Seungmin e Bangchan, o Kim lhe abraçou para fora do elevador e sorriu, apertando o mesmo com força.

— Eu fiquei tão preocupado! Ainda bem que você está aqui. — analisou a face do menino e suspirou.— Vamos lá para fora!

Agarrou na mão do menino e saiu junto a Christopher, todos os funcionários se encontravam ali, alguns com um certo medo, outros cochichando sobre o acontecimento e muitos policiais, como aquela mulher foi capaz de causar tudo aquilo.

— E Hyunjin? — se questionou.

— Preso. — Chan apontou pro carro, onde dava para ver o mesmo pela janela do vidro. — Ele é bem pesado viu.

Todos gritaram alto ao escutar tiros disparados vindo do andar onde era justamente a sala de Minho, Jisung agarrou o braço de Bang, que tentou lhe reconfortar de algum modo, se passaram alguns silêncio depois dos tiros, os policiais já estavam se questionando e se preparando para entrarem no grande prédio.

Quando uma cabeleira loira apareceu correndo para fora do enorme prédio, Jisung não de aguentou em correr e agarra o maior, que sorriu em ter o mais novo em seus braços depois de tanto tempo sem se verem, ainda tinham muito que conversarem.

Os enfermeiros chegaram em um baque, já pondo um lençol mediano para lhe proteger e analisar se havia algum risco de sangue neles, agora todos se encontravam calmos e mais felizes em ver o Lee ali.

— Fico feliz que você esteja bem. — Seungmin disse para o mesmo, que sorriu. — Ficamos preocupado.

— Jisung ainda mais. — acrescentou Bangchan, os três olhando para o acastanhado, que tinha as bochechas rubras.

— P–Por favor, vamos deixar isso para depois, pode ser? — cruzou os braços.

O três riram mas logo uma movimentação retornou e a madrasta de Minho vinha andando calmamente para fora do prédio, as mãos para o alto e de cabeça baixa, todos os policiais apontavam as armas para a mesma.

— O quê...? — Jisung disse baixinho para Lee, já se tremendo.

— Depois eu te explico, prometo. — apertou de leve a mão do menino, que concordou receoso.

A mulher olhou uma última vez para Minho, antes de ser apreendida e levada para o mesmo carro que o filho, que gritava com a mais velha por estupidez de terem perdido para um Lee.

Assim que a policia recuou todos e as pessoas foram passando a poderem ir pra casa, Minho ainda segurava a mão do Han, queria resolver os problemas de sua vida e que havia puxado Jisung junto para eles.

— Vamos indo, temos coisas para resolver. — Minho olhou para Jisung, que tratou de concordar sem parar.

Seungmin sorriu para o melhor amigo e lhe deu uma piscadela, agarrando o braço do Bang e saindo junto do mesmo, os dois também tinha coisas do passado para resolverem e também; porem em pratica.

Mais uma vez naquele carro, terceira vez? Eu creio que sim. Era aquele mesmo silêncio, não sabiam o que falar, queriam, mas sentiam que não era o momento certo, estavam sem se falar a um certo tempo e bom... Era estranho.

— Você... — Jisung procurou as palavras. — Está bem?

— Sim. — Minho lhe olhou de relance, uma covinha crescendo ao sorrir. — E você?

— Meio atordoado com tudo isso... Não pensei que isso ia se tornar algo tão grande assim. — se encolheu no banco do carro.

Sentiu a mão de Minho se apoiar na sua coxa, onde apertou de leve, em um jeito silencioso de reconforto para o garoto acastanhado, que sentiu o coração palpitar.

— Conte comigo para o que precisar, Hannie.

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