Pode conter gatilho este capítulo!!
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O som da água batendo contra o chão e passando pelo ralo era escutado por quase toda a enorme casa — mansão, velho rico ainda prevalece — de Lee Minho, este que estava na cozinha preparando alguma coisa enquanto falava com Changbin no telefone.
— Boy, você é estranho, doido e biruta! Olha onde você se meteu, Lee Rhino!
— Ya! Para com isso! Não me chama assim, morô? Somos melhores amigos a anos e você sabe que odeio quando me chamas assim!
— Foda–se. — revirou os olhos com a fala do mesmo. — Mas tá melhor, né?
— Você preocupado comigo é uma piada. — riu alto.
— A dois passos de desligar, responde caralho!
— Sim! Eu tô melhor, Changbin! Agora preciso ir porque tô cozinhando, beijão na bunda!
Finalizou a chamada, deixando o celular na bancada e desligando o forno, terminando algumas panquecas que havia feito, era algo que qualquer pessoa comia quando não tinha muita coisa em casa.
Percebeu que o som do chuveiro havia parado há um tempo e logo que se virou, viu Jisung escorado no batente da entrada da cozinha, havia sido pego no flagra. Minho riu baixo e Jisung se aproximou, um short mediano cobria seu corpo e uma blusinha de regata estava caindo muito bem em si, isso foi capaz de tirar um suspiro do outro.
— Fome? — concordou. — Fiz panquecas! — puxou a cadeira da bancada para o mesmo se sentar e fez isso em seguida. — O que gosta de beber?
— Ahm... Tanto faz! — pegou a panqueca, partindo a mesma com os dedos e comendo, nem olhava na cara do mesmo.
— Jisung, se sente bem? — estava mesmo preocupado com o mesmo, estava quieto desde o momento do carro.
— Uhum.
— Olha para mim. — não lhe deu nem dois segundos e ele não tardou em fazer o contrário. — Eu sei que tem algo te incomodando e podemos resolver isso agora. — disse em um modo calmo, passando o polegar sobre a bochecha lisinha.
Jisung nem Minho sabiam desde que momento estavam tão íntimos assim, mas estavam gostando! Não estavam odiando, o carinho no Han era tão bom, e o jeito que Lee falava era calmo e deixava seu coração menos pesado e agitado.
Mas sabiam que tinha mais algo ali.
— Vem cá!
Minho pegou na mão de Jisung e o levou até o sofá da sala, onde se sentaram de frente para o outro, se aconchegando de um modo que não lhe desagradaçem. Jisung se remexeu, limpou a garganta e suspirou, parecia até que ia fazer um discurso.
— Sua madrasta... A boate. — pausou. — Me conte tudo desde aquele dia.
Lee apenas concordou, aquele era o momento certo.
— Meu pai traiu minha mãe, desde meus oito anos, talvez? Tenho memórias de quando eu era pequeno e via ela as vezes passando quase nua pela quase de meu pai, minha mãe ainda não estava doente, ela ajudava meu pai com a empresa, até hoje os médicos falam que o motivo da doença dela foi falta de comida, mas ela vivia tendo uma rotina boa. Depois que as coisas foram piorando para mamãe, parei de ver minha madrasta e meu pai juntos, mas quando eu tinha cerca de uns dezoito anos eu vi eles dois se beijando ou quase se comendo do lado de fora de casa, ela me viu e começou a falar que agora tudo ia dar errado para eles dois caso eu contasse. — lambeu os lábios, relembrando das cenas que vinham em sua mente. — E enquanto tudo isso acontecia, seu pai já estava falido, eu como vice–sócio do meu pai e minha mãe falecida. Meu pai não fez nada ao meu respeito, ele me conhecia bem e sabia como me manipular para eu não contar nada a ninguém.
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hannies.web, minsung
FanfictionJisung tinha uma conta secreta de femboy em um site e Minho? Ele era só um velhão encalhado e sem uma vida sexual ativa. •─────✧─────• • hannies.web, minsung ✧ • ᴍɪɴʜᴏ + ᴊɪsᴜɴɢ - sτrαy кi∂s - Todos os créditos para a obra...