3: Cúpido

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Dois anos se passaram após a batalha contra Grimmel e os dragões que deveriam ter ido para o Mundo Escondido ainda estão em Nova Berk e o amor do Soluço pela Astrid continua forte como sempre, ainda por cima era o dia do casamento.

Ao finalizar a cerimônia com um beijo do casal, um buquê é ejetado para o alto por Bocão, indo em direção aos cavaleiros, uma sombra pula sobre eles e pega as flores. Tendo recebido o buquê, Soluço parabeniza seu amigo, perguntando onde será o próximo casamento.

Com tudo ocorrendo bem, após a festa, ao anoitecer, Soluço e Astrid vão dar um passeio pela aldeia antes de irem para sua casa.

- Perna-de-peixe organizou o casamento muito bem. - Comentou Astrid.

- Você acha que eu fiz a escolha certa?

- Sobre o quê? - Respondeu confusa

- Sobre deixar os dragões viverem aqui.

- Soluço, eu sei que o seu plano era levar os dragões para o Mundo Escondido, mas só porque não deu certo, não significa que você fez a escolha errada.

- Mas os caçadores vão continuar vindo atrás dos nossos dragões.

- Então a única opção será nos defendermos com o que nós tivermos e proteger os nossos.

- Guerreira e esperta como sempre. - Elogiou Soluço dando um beijo em sua esposa.

- Obrigada. - Voltando a caminhar, ele a puxa pelo pulso e ambos ficam próximos novamente.

- E o meu elogio seguido pelo beijo?

- Não, eu já te elogiei demais.

- Não acredito. - A pegando no colo, Soluço a ergue igual uma princesa.

- Ei, o que está fazendo? - Questionou envergonhada.

- Estou esperando meu elogio.

- Eu não vou perder essa batalha. - Afirmou determinada.

- Então o que acha de eu carregar você até a praça da aldeia, o quê eles irão pensar sobre a guerreira mais forte da tribo?

Enquanto esperava seu elogio, ele continuava a dar alguns passos.

- Tá bom, você venceu, pelo que eu vejo você ficou bem mais forte e mais inteligente.

- Obrigada, se eu não tenho força para ganhar em combate, usar a inteligência é a melhor estratégia. - Agradeceu respondendo o beijo com sua esposa ainda em seus braços. - Então, vai querer entrar?

- O quê? - Perguntou confusa.

Olhando para frente, ela percebe que está frente a porta da casa em que passará sua vida ao lado de sua nova família.

- Sim, mas antes me coloque no chão.

- Claro que não, assim é mais romântico. - Cochichou no ouvido de sua amada.

Quando eles entram, eles vêem que a cama está ocupada.

- De novo, Banguela, eu disse que deixaria isso acontecer apenas uma vez.

Pondo Astrid no chão, ele tenta acordar seu dragão, o puxando pela cauda e dando puxões em suas orelhas.

- Odeio quando esse dragão tem sono pesado, vou ter que pedir pro Bocão construir uma casa para eles.

- O quê vai fazer para acorda-lo?

- Eu tive uma ideia. - Disse se aproximando do focinho de seu amigo. - Ele não gosta quando eu faço isso.

Dando um peteleco na narina de seu dragão, ele consegue o despertar.

- Banguela, você e a fúria poderiam sair de minha cama?

Até o fim (Sendo Reescrito)Onde histórias criam vida. Descubra agora