4: Novos caçadores de dragões?

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Se levantando, é visto que sua esposa e a fúria continuam a dormir. Saindo de sua casa e vendo Banguela animado, ele se aproxima.

— Bom dia amigão, eu sei que você está animado, mas hoje não é nossa vez de patrulhar a ilha, nós vamos ficar na aldeia hoje.

Estando na aldeia, Soluço vai até a ferraria.

— Bocão, está aí?

— Pode entrar, eu tô aqui nos fundos.

— O quê está fazendo aí? — Perguntou se aproximando.

— Eu tô criando algo que irá ajudar a gente no futuro.

—O que é?

— Eu irei te falar quando ficar pronto, então, o que veio fazer aqui?

— Eu queria saber se você poderia construir uma casa para o Banguela.

— Por que? Ele dorme na mesma casa que você desde que vocês eram crianças.

— É que antes era só eu e ele, agora tem a Astrid e a fúria, e minha cama não tem espaço para dois dragões e dois vikings.

— Eu já sei o que pretende, em Soluço, seu safado. — Brincou Bocão com o pedido.

— Não é isso, é que não tem espaço para nós quatro.

-— Aham, sei, vou deixar isso como uma explicação para esconder sua verdadeira intenção.

— Então, você vai aceitar?

— Claro, precisa de um espaço só para o casal aproveitar.

— Eu nem vou discutir mais sobre isso, já vou indo, tenho que ver se tem alguém precisando de ajuda.

— Quando o projeto da casa ficar pronto eu te falo.

— Tá bom.

Saindo da ferraria, ele vai até a praça da aldeia, se deparando com Melequento, que parece não estar de bom humor.

— Bom dia Melequento, como está indo o dia?

— Péssimo. — Respondeu com carranca.

— Por que?

— Primeiramente, eu não posso voar no Dentinho por um mês, segundo, eu sou o único que ainda está solteiro do nosso grupo.

— É mesmo, você não pode voar porque perdeu aposta.

— Ei, você também perdeu a aposta.

— Sim, então, você não é o único solteiro, o Cabeça-dura também tá.

— E como ele vai arranjar uma namorada com aquele jeito estranho dele, ninguém vai querer ficar com alguém que fala demais.

— Olha quem tá falando.

— Ei, eu ouvi isso, eu não falo de mais, eu só falo o necessário.

— Sim, o necessário para a tribo toda.

— Calado, você vai me ajudar ou não?

— Ajudar com o que? Só porque eu sou o chefe, não quer dizer que eu possa obrigar alguém gostar de você.

— Droga, esse era o plano de emergência. — Cochicha para si.

— O quê disse?

— Nada não, eu nunca pediria algo assim, eu quero que você me dê dicas.

— Dicas sobre o que?

— Como você conquistou a Astrid sendo só uma espinha de peixe e ela sendo uma das melhores guerreira de Berk?

Até o fim (Sendo Reescrito)Onde histórias criam vida. Descubra agora