Raíssa Stilinsnki -Teen Wolf

Os Stilinskis ainda me matam.

[BEACON HILLS]

[DEREK HALE]

Correr na reserva à noite já é uma rotina desde que voltei para Beacon Hills, e hoje não foi diferente. Com todo o estresse que a vinda da prima do Stiles me trouxe, não sei por que não consigo odiar nem gostar dessa menina. Ela é praticamente o Stiles de saia, o que já me irrita bastante pelo fato de parecer logo com aquele branquelo falante.

Vejo uma movimentação estranha entre arbustos e árvores perto da trilha e, curioso para ver o que está acontecendo, me aproximo. A cena que vejo me deixa em choque e angustiado ao mesmo tempo: Raíssa está sendo atacada por algo que não consigo identificar. Corro para salvá-la, luto contra a criatura, que acaba fugindo, e só tenho tempo de pegá-la em meus braços antes que ela perca a consciência.

— Os Stilinskis ainda me matam de infarto ou de raiva! — resmungo, com ela nos meus braços, enquanto a levo para o loft.

Cuido dos ferimentos dela, passo remédio e faço curativos com todo cuidado e respeito. Coloco uma camiseta minha nela e tiro aquela cheia de sangue e rasgada. Em seguida, a pego no colo e a levo para meu quarto, coloco-a na cama e a cubro. Vou até meu guarda-roupa, pego um travesseiro e uma coberta, e volto para a sala.

Deixei-a dormir lá para que pudesse ter uma boa noite de sono e descansar. Não deve ter sido fácil passar pelo que ela passou. Amanhã converso com ela e tento entender o que aconteceu naquela reserva àquela hora da noite, por volta das dez horas.

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[RAÍSSA STILINSNKI]

Acordo em um lugar totalmente diferente do meu quarto. Quando olho em direção à porta, vejo alguém me observando. Levo um susto e, obviamente, jogo a primeira coisa que vejo pela frente, que é um livro que estava na escrivaninha.

— Aiii, sua louca! Qual o seu problema? — Derek exclama.

— Qual o seu problema? Fica aí me observando igual um psicopata. Não que você não seja um, né — respondo, com um sorriso cínico.

— Sarcasmo pela manhã, Stilinski? — ele pergunta, arqueando as sobrancelhas ao me chamar pelo sobrenome. Dessa vez, quem dá um sorriso cínico é ele.

— Pelo visto você também conhece sarcasmo, não é mesmo, Hale? — retruco na mesma intensidade.

Ele revira os olhos e sai do quarto. Levanto-me rápido demais e sinto uma dor insuportável, resmungando de dor. Em questão de segundos, Derek já está de volta ao quarto, verificando se estou bem.

Isso continua.
R

evisado.