- Capítulo 013

2K 161 94
                                    

S/n

__ você sequestrou uma criança!? -- escuto vozes de mulher e homens.

abro os meus olhos aos poucos e percebo que estou em um local que eu nunca vi em minha vida.

__ mas que porra é essa... -- murmuro baixo e olhando para os lados.

tento me mover para sair da cadeira e acabo vendo que estou presa.

__ merda. -- resmungo ao perceber a situação que estou.

ouço passos e vejo um homem com uma máscara estanha e uma mulher ruiva.

os dois param em minha frente com braços cruzados.

que merda está acontecendo?? e por que estou amarrada nessa merda de cadeira!?

o homem se abaixa para ficar na minha altura e me encara sério, sinto meu corpo tremer.

__ não sinta medo, farei nada com você...foi apenas um engano isso tudo. -- disse ainda me encarando.

o homem move a sua mão diretamente para o meu rosto, tirando o fio de cabelo que caia em meu olho.

engulo o seco e sinto o meu coração acelerar cada vez mais.

a mulher que estava atrás acabou se agachando também para ficar na minha altura.

__ estou percebendo que está com medo...não fique pequena, você irá sair viva. -- disse piscando para mim.

tento transparecer calma, mas é impossível em uma situação como essa!

os dois se levanta e suspira ainda me encarando.

__ qual é o seu nome garotinha? -- perguntou o cara estranho com a máscara tampando a sua boca.

__ s/n. -- digo baixo e encarando o chão.

__ nome bonito. -- disse a mulher dando a volta na cadeira que eu estava amarrada.

suspiro e encaro eles.

__ pode me soltar, prometo não contar o que acabou de acontecer. -- digo com a voz trêmula.

o homem da um sorriso de lado e a mulher senta em uma mesa que tinha de frente para mim.

__ claro que vamos, só que não agora. -- disse o homem me encarando.

merda.

sinto o meu corpo começar a soar por causa do nervosismo, por que isso só acontece comigo!?

__ vou preparar uma comida para você! -- disse o homem saindo da sala, me deixando apenas com a mulher ruiva.

suspiro e abaixo a minha cabeça.

eu só queria a minha casa...

__ me chamo Maily. -- disse a mulher do nada.

levanto o meu olhar para encara-lá e a vejo com braços cruzados.

__ a sim... -- digo.

 Entre tapas e beijos. - Robin ArellanoOnde histórias criam vida. Descubra agora