Capítulo 8

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E lá estava eu, completamente exposta. Os alunos assustados começaram a gritar desesperados, um lixo pegou fogo. Cazado tinha desaparecido completamente e aqueles que não arrancaram os próprios olhos começaram a correr em círculos e dançar quadrilha. Saí correndo iguala o Naruto em direção ao banheiro mas no meio do caminho encontrei Armando. Olhei para ele e comecei a chorar. Armando se mexeu, me assustando e soltei um gritinho.

— Vagabunda!

Ele se aproximou e abriu a minha boca a força. Ele deu uma olhada e desapareceu, murmurando alguma coisa sobre dentista. Ele voltou pouco tempo depois e me puxou para fora da escola. Achei tão fofo e sexy como ele deixou uma marca no meu braço. Lambi os beiços. Roubamos a vassoura que Talya esqueceu na porta da escola e voamos até o veterinário mais próssimo.

Entramos. Na sala de espera demos de cara com Marthah, ela estava mastigando um pedaço de cana-de-açúcar e apontou para o banco do seu lado, que era o único vazio. Me recusei a sentar do seu lado então subi nas costas do Armando. Diferente de Cazado, nas costas de Armando meus pés arrastavam no chão. Ele me levou até a sala, passando na frente de todos. Marthah rosnou mas continuou mastigando a sua cana-de-açúcar.

Ultimamente tinha me apegado muito ao Armando, mas comecei a perceber que Marthah olhava meu homem como ela olhava para aqueles papéis higiênicos usados que ela vivia comendo. Entramos no consultório e a veterinária perguntou a Armando.

— O que a princesinha tem? 

— A cadela precisa de uma dentadura.

Ela me deu uma rasteira e eu bati com tudo no chão.

— É que nessa posição fica melhor para ver — Ela explicou. Fiquei mais tranquila.

A veterinária olhou para a minha boca por um bom tempo antes de anunciar:

— Realmente não tem o que fazer, não sobrou nada do osso! — Ela virou sorrindo para pegar uma seringa na bancada —Mas a gente pode dar uma vacina de raiva nela se você quiser, tá na promoção! O senhor trouxe a carteirinha?

— Não, a prostiranha precisa de dentes.

Eu adoro quando ele cuida de mim.

Montamos na vassoura novamente e saímos, sobrevoando as casas quando eu vi Cazado chorando no meio da rua.

— Desce! Desce agora!

A estudante fofoqueira e apaixonadaWhere stories live. Discover now