𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛.𝟝°

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Minha respiração bate contra o vidro da sala, ali do lado de fora observo minha irmã na maca tomando soro enquanto dormia em um sono profundo

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Minha respiração bate contra o vidro da sala, ali do lado de fora observo minha irmã na maca tomando soro enquanto dormia em um sono profundo. 

Suspiro sentindo a onda de raiva subir pro meu corpo em segundos.

Eu deveria tortura-lo antes de matar.

— Hija. — saio de meus pensamentos ao ouvir uma voz doce me chamando. Me viro olhando a mulher agora a minha frente.

— Sim? — a encaro profundamente esperando sua resposta, meu rosto então se vira em confusão já que ela demorou uns segundos para me responder.

— Você precisa ir para casa. — a encaro estranho enquanto ela me olha com pena.

— Por quê?

— Seu pai. — minha expressão muda imediatamente, sinto mais uma vez a raiva me inundar. Minha expressão antes confusa agora fechada.

— Ok. — ajeito minha postura e sorrio de escárnio, encaro seu rosto antes de sair de perto.

Caminho para fora do hospital e vou até o estacionamento. Entro dentro do meu carro e ligo a ignição.

Saio de imediato dali e já no meio da estrada começo a acelerar. Abro as janelas do carro, meus cabelos voam e medida que eu acelerava, sentia meu sangue pulsar.

Eu estava no meio da avenida sem me importar com o trânsito. Apenas acelerava com um sorrisinho no rosto.

Vejo um carro vindo em minha direção mas continuo acelerando. Havia carros de polícias me perseguindo.

Mas eu não parava, a sensação de adrenalina falava mais alto. Aquilo me dava prazer.

Olho pelo retrovisor externo vendo os carros de polícias vindo até mim mas eu desvio de todos eles entrando em becos e virando ruas.

Assim que olho pelo retrovisor novamente, me esqueço de olhar para frente e acabo batendo com o carro em outro.

Meu carro começa a girar no meio da rua e eu seguro no volante e no freio mas eu perco o controle e acabo batendo em uma calçada alta.

Levanto minha cabeça e sinto algo escorrendo de minha testa.

Sangue.

Vejo um policial aparecer na janela do carro e eu bufo. Saio do veículo e encaro o mesmo com um sorrisinho perverso.

Ele me vira e me deita no capo do carro, solto um resmungo pela força bruta que fora usada pelo mesmo. Gemo de dor.

— Eu achei que tinha parado. — seus braços me seguram fortemente, olho para trás com um sorriso malicioso.

— Que braços, senhor. — mudo de assunto olhando para seus braços grandes e fortes cheios de veias e falo fingindo cara de choro. Em seguida pisco para o mesmo

Gᴀɴɢsᴛᴇʀ||•𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲•||¤ Onde histórias criam vida. Descubra agora