Capitulo 31 - humilhação.

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Austin Williams

_ A gente já pode voltar, descobri que você não me roubou de verdade. - digo e  ela me olha sem acreditar.

De repente ela dá uma crise de riso, e eu a olho ainda sério.

- Vou fingir que você não falou isso e que você não veio aqui. - ela diz e quando ela faz a menção de fechar a porta, eu a seguro. - solta, caralho. - ela diz e eu entro em sua casa.

_ Vamos conversar com calma. - peço a ela que me olha com raiva.

- Não quero conversar com você, Austin. Não quero ter que olhar nunca mais na sua cara, vai embora agora da minha casa. - ela diz e aponta pra fora.

_ eu... eu descobri que foi a Megan e meu advogado, eu não entendo porquê ele fez isso mas a Megan, eu sei que ela sempre quis nos separa, e ela conseguiu. Foi ela, a culpa foi dela. - digo tentando me aproximar da minha mulher.

Elle Brown

Olhava sem acreditar para o homem a minha frente.

_ é claro, é culpa dela. - digo e ele abre um sorriso. Eu acompanho o seu sorriso, mas diferente do dele, o meu sorriso é completamente irônico. - a culpa foi dela também por você me chamar de gorda. - seu sorriso some de seu rosto. - foi culpa dela você me chamar puta, de ladra, de vagabunda e de todas as outras coisas. Foi culpa dela todas as humilhações que você me fez passar. Foi culpa dela a maneira violenta que você agiu comigo, a maneira como me amendrotou... foi tudo culpa dela. - digo sorrindo sarcástica.

- s-se ela não tivesse feito tudo isso, eu não iria ter feito nada disso que você falou, eu não queria agir daquela maneira, deusa. - ele diz olhando para o chão.

_ não.me.chama.assim. - digo com os dentes cerrados, tentando controlar minhas lágrimas. - você não queria agir daquele jeito, mas você agiu, a culpa não é dela a sua falta de confiança em mim. - digo com a voz chorosa.

- eu confio em você. - ele diz e eu dou risada do absurdo que sai de sua boca.

_ Meu Deus, como pode ser tão cínico? Como você pode olhar para a minha cara e dizer uma coisa dessas, Austin?
Eu quero que você vá embora, Austin, agora. - digo e ele nega a cabeça.

- Não, eu não vou embora até você me perdoar, não vou sair daqui sem seu perdão. - ele diz e um soluço escapa de sua garganta. - Eu te amo, deusa. - ele diz.

_ NÃO FALA ISSO! - grito já chorando.  - NÃO ESTÁ CANSADO DE ME HUMILHAR? NÃO ESTA CANSADO DE ME MACHUCAR? NÃO ME CHAMA MAIS DESSE JEITO. - peço gritando desesperada.

- sempre vou falar com você desse jeito porquê você é minha mulher.  - ele diz se aproximando.

_ Não, Austin. Não mais, não sou mais a sua mulher, e nunca mais eu vou ser porquê eu não consigo olhar pra sua cara sem me sentir enjoada, não consego olhar pra sua cara sem sentir nojo de você. - digo o olhando e ele se aproxima de mim.

- i-isso não é verdade, e você sabe disso, SABE QUE AINDA ME AMA. - ele diz e eu me afasto dele.

_ Eu deixei de te amar no momento em que você olhou pra mim e falou todas aquelas palavras que você sabia que ia me machucar. - soluço enquanto falo. - E MESMO ASSIM VOCÊ AS DISSE, DISSE PORQUE TINHA A INTENÇÃO DE ME MACHUCAR. EU TE ODEIO. - grito com todo ódio que sinto por ele. Ele se aproxima rápido de mim, sem me dar chance de me esquivar.

- Pare, pare de falar essas coisas, eu já pedi desculpas, já pedi, porra... O que mais você quer? - ele perguntou chorando.

_ Desculpas não adianta, Austin. Eu quero distância de você, não quero mais ter o desprazer de olhar pra você novamente. Quero que esqueça que eu existo. - falo e ele nega.

- Nunca, você é minha. Minha. - ele diz me abraçando e eu tento me afastar sem sucesso, seus joelhos cessam e ele cai no chão ajoelhado diante de meus pés. - me perdoa? - ele pede me olhando

_ Nunca, Austin. Nunca vou poder te perdoar, nunca vou esquecer o que eu ouvi. Nunca mais vou olhar pra você e sentir amor, porque a única coisa que eu sou capaz de sentir por você é nojo. Quero que nunca mais me procure, finja que eu não existo. - digo firme e ele nega a cabeça.

- já disse que só vou sair daqui quando você voltar comigo. - ele fala e eu o empurro pra fora de minha casa, ele cai no chão.

_ Então pode se preparar pra passar sua noites no chão da rua. - digo e fecho a porta.

°•°•°•°•°

Não consegui dormir direito essa noite.
O Austin realmente passou a noite na porta da minha casa, ele batia na porta da minha casa a noite toda, e as vezes gritava, me pedindo perdão, dizendo que me ama.

E de alguma maneira eu me sinto suja por não sentir pena, ao contrário, quero ver ele sofrer, sofrer por cada palavra direcionada mim.

Abro a porta pra ir trabalhar e vejo o Austin com suas roupas sujas e uma garrafa de bebida na mão, ele tinha a cabeça apoiada na outra mão. 

De seus olhos lágrimas escorriam, e ele sussurrava alguma coisa.
Eu simplesmente passo por ele sem dizer nada.

- Deusa, deusa, você fi-finalmente saiu-u. Por fa-favor, me perdoa. - ele parecia bêbado, pois falava gaguejando e andava cambaleando.

Espero que gostem.

Que tal uma estrelinha?

Austin Williams | Trilogia seu idiota possessivo |Onde histórias criam vida. Descubra agora