Austin Williams
_ A gente já pode voltar, descobri que você não me roubou de verdade. - digo e ela me olha sem acreditar.
De repente ela dá uma crise de riso, e eu a olho ainda sério.
- Vou fingir que você não falou isso e que você não veio aqui. - ela diz e quando ela faz a menção de fechar a porta, eu a seguro. - solta, caralho. - ela diz e eu entro em sua casa.
_ Vamos conversar com calma. - peço a ela que me olha com raiva.
- Não quero conversar com você, Austin. Não quero ter que olhar nunca mais na sua cara, vai embora agora da minha casa. - ela diz e aponta pra fora.
_ eu... eu descobri que foi a Megan e meu advogado, eu não entendo porquê ele fez isso mas a Megan, eu sei que ela sempre quis nos separa, e ela conseguiu. Foi ela, a culpa foi dela. - digo tentando me aproximar da minha mulher.
Elle Brown
Olhava sem acreditar para o homem a minha frente.
_ é claro, é culpa dela. - digo e ele abre um sorriso. Eu acompanho o seu sorriso, mas diferente do dele, o meu sorriso é completamente irônico. - a culpa foi dela também por você me chamar de gorda. - seu sorriso some de seu rosto. - foi culpa dela você me chamar puta, de ladra, de vagabunda e de todas as outras coisas. Foi culpa dela todas as humilhações que você me fez passar. Foi culpa dela a maneira violenta que você agiu comigo, a maneira como me amendrotou... foi tudo culpa dela. - digo sorrindo sarcástica.
- s-se ela não tivesse feito tudo isso, eu não iria ter feito nada disso que você falou, eu não queria agir daquela maneira, deusa. - ele diz olhando para o chão.
_ não.me.chama.assim. - digo com os dentes cerrados, tentando controlar minhas lágrimas. - você não queria agir daquele jeito, mas você agiu, a culpa não é dela a sua falta de confiança em mim. - digo com a voz chorosa.
- eu confio em você. - ele diz e eu dou risada do absurdo que sai de sua boca.
_ Meu Deus, como pode ser tão cínico? Como você pode olhar para a minha cara e dizer uma coisa dessas, Austin?
Eu quero que você vá embora, Austin, agora. - digo e ele nega a cabeça.- Não, eu não vou embora até você me perdoar, não vou sair daqui sem seu perdão. - ele diz e um soluço escapa de sua garganta. - Eu te amo, deusa. - ele diz.
_ NÃO FALA ISSO! - grito já chorando. - NÃO ESTÁ CANSADO DE ME HUMILHAR? NÃO ESTA CANSADO DE ME MACHUCAR? NÃO ME CHAMA MAIS DESSE JEITO. - peço gritando desesperada.
- sempre vou falar com você desse jeito porquê você é minha mulher. - ele diz se aproximando.
_ Não, Austin. Não mais, não sou mais a sua mulher, e nunca mais eu vou ser porquê eu não consigo olhar pra sua cara sem me sentir enjoada, não consego olhar pra sua cara sem sentir nojo de você. - digo o olhando e ele se aproxima de mim.
- i-isso não é verdade, e você sabe disso, SABE QUE AINDA ME AMA. - ele diz e eu me afasto dele.
_ Eu deixei de te amar no momento em que você olhou pra mim e falou todas aquelas palavras que você sabia que ia me machucar. - soluço enquanto falo. - E MESMO ASSIM VOCÊ AS DISSE, DISSE PORQUE TINHA A INTENÇÃO DE ME MACHUCAR. EU TE ODEIO. - grito com todo ódio que sinto por ele. Ele se aproxima rápido de mim, sem me dar chance de me esquivar.
- Pare, pare de falar essas coisas, eu já pedi desculpas, já pedi, porra... O que mais você quer? - ele perguntou chorando.
_ Desculpas não adianta, Austin. Eu quero distância de você, não quero mais ter o desprazer de olhar pra você novamente. Quero que esqueça que eu existo. - falo e ele nega.
- Nunca, você é minha. Minha. - ele diz me abraçando e eu tento me afastar sem sucesso, seus joelhos cessam e ele cai no chão ajoelhado diante de meus pés. - me perdoa? - ele pede me olhando
_ Nunca, Austin. Nunca vou poder te perdoar, nunca vou esquecer o que eu ouvi. Nunca mais vou olhar pra você e sentir amor, porque a única coisa que eu sou capaz de sentir por você é nojo. Quero que nunca mais me procure, finja que eu não existo. - digo firme e ele nega a cabeça.
- já disse que só vou sair daqui quando você voltar comigo. - ele fala e eu o empurro pra fora de minha casa, ele cai no chão.
_ Então pode se preparar pra passar sua noites no chão da rua. - digo e fecho a porta.
°•°•°•°•°
Não consegui dormir direito essa noite.
O Austin realmente passou a noite na porta da minha casa, ele batia na porta da minha casa a noite toda, e as vezes gritava, me pedindo perdão, dizendo que me ama.E de alguma maneira eu me sinto suja por não sentir pena, ao contrário, quero ver ele sofrer, sofrer por cada palavra direcionada mim.
Abro a porta pra ir trabalhar e vejo o Austin com suas roupas sujas e uma garrafa de bebida na mão, ele tinha a cabeça apoiada na outra mão.
De seus olhos lágrimas escorriam, e ele sussurrava alguma coisa.
Eu simplesmente passo por ele sem dizer nada.- Deusa, deusa, você fi-finalmente saiu-u. Por fa-favor, me perdoa. - ele parecia bêbado, pois falava gaguejando e andava cambaleando.
Espero que gostem.
Que tal uma estrelinha?
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Austin Williams | Trilogia seu idiota possessivo |
Chick-LitMinha deusa | trilogia seu idiota possessivo gorda, ridícula, bolo fofo, idiota. esses foram pouquíssimos adjetivos do qual Elle Brown ouviu desde criança. Por causa de comentários gordofobicos da própria mãe e irmã, a adorável mulher acabou tento u...