Capitulo 32 - rosquinhas.

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Ellen Brown

Passo por ele sem me importar, mas me vejo obrigada a parar quando o mesmo me agarra por trás, me abraçando e me forçando a sentir um cheiro muito forte e horrível de bebidas alcoólicas.

Me solto dele, logo o empurrando.

_ Não encoste em mim, se me ver em qualquer lugar, finja que não me conhece. - digo de maneira dura e o olhando séria. Passo na frente dele mas ele me agarra novamente.

- Me perdoa, por favor, não sei o que aconteceu comigo. Eu deveria ter acreditado em você, é que... O fato de talvez ser traído de novo... eu não sei, por favor, deusa. - ele diz me olhando desesperado. Empurro ele novamente e saio andando em direção da padaria.

Ao chegar lá, entro no quartinho pra trocar de roupa e respiro fundo antes de sair do mesmo.

Assim que eu saio dou de cara com meu pai, ele falava com alguém no celular.

- Também te amo. - ele diz e eu franzo o senho. Ele desliga o celular e ao me ver ali seus olhos se arregalam, ele volta a colocar o celular no ouvido. - filho, eu também te amo filho, que minha filha ainda não conhece. - ele diz sorrindo nervoso.

_ para de enrolar, coroa, quem era? Tá namorando alguma mulher, é? Que velhinho safado. - digo rindo e seu sorriso nervoso só cresce.

- eu... - ele respira fundo. - filha, eu tenho que te dizer algo. - ele fala dando uma rosada nervosa.

_ então fala. - digo simples.

- eu sou bi, ok? E estou namorando o seu padrasto. - ele diz e minha mente para por um instante.

_ caralho. - é a única coisa que eu digo. - você é um veio mãos safado do que eu pensava, dois de uma vez só, eita, tome. - digo risonha enquanto brinco.

- Você não vê problema nisso? - ele pergunta e eu dou risada.

_ por que eu veria? Você é meu pai, e assim como o senhor sempre me apoio, eu sempre irei te apoiar. - digo e o abraço, ele sorri em resposta.

- obrigado, filha. - ele diz ainda me abraçando.

°•°•°•°

Depois da minha conversa com meu pai, eu botei a mão na massa e fiz alguns salgados para vender hoje de noite na padaria.

Hoje o fluxo está muito forte, então saio da cozinha e vou ajudar com os clientes.
Pego o cardápio e quando estava indo pra área dos clientes, um dos funcionários da padaria me para.

- patroa... - ele diz parecendo ofegante.

_ não precisa me chamar assim, aqui domontodoa iguais. - digo e ele parece nervoso. - aconteceu algo?

- t-tem um cara lá na frente, ele... ele diz que quer ser atendido pela senhora. - ele fala e eu o olho confusa.

Dou de ombros e vou ver de quem se trata, sem nenhuma surpresa, vejo que se trata do Austin. Ele estava sentado em uma mesa e quando ele me vê seu sorriso aparece.

Me aproximo dele e ele me ikgava como se eu não fosse real.

- deusa... eu... eu quero fazer um pedido. - ele diz me olhando e falando de mansinho.

_ o que você quer? - digo e ele olha pro cardápio rápido e depois fala.

- eu queria duas rosquinhas de maracujá e um café e um achocolatado. - ele diz e eu assinto, anoto o seu pedido e sigo oara os restos da mesa que estava ali, anoto os pedidos de todos e sigo para cozinha novamente.

•°•°•°•°•

Saio com três pedido de clientes na mão,  sirvo todos e logo volto pra cozinha novamente.

- patroa, - o mesmo funcionário de neste instante me chama atenção.

_ já te disse que não precisa me chamar assim. - digo novamente e ele assente.

- um cliente diz querer ser servido por você. - ele diz e eu suspiro pesado.

Sei que é o Austin, vontade de encher essa porra de laxante e entregar a ele.

Pego seu pedido e vou em sua direção, entrego seu pedido calada e quando ia me virar pra sair ele me segura.

_ me solta, porra. - digo arrogante e ele me olha com um olhar de pidão.

- fica aqui comigo, eu pedi duas rosquinha, eu e você. - ele fala e eu respiro fundo procurando uma paciência que ultimamente não existe.

_ se você não percebeu, nem todo mundo tem mais de cem milhões, tem pessoas que precisam trabalhar para conquistar as coisas. Eu não sou ladra, então tenho que trabalhar.  - digo irônica e ele me olha com um rosto triste.

- então... você pode embalar pra viajem? Aí depois que você terminar o trabalho nós podemos sair juntos. - ele diz sorrindo.

_ quantas vezes eu preciso dizer? Me esquece, caralho. - digo e saio.

°•°•°•°•°

Saio da padaria cansada, hoje realmente estava muito cheio. Quando chego em casa percebo que o Austin estava sentado na porta da mesma.

Que cara insuportável.

- Você finalmente chegou. - ele diz animado vindo me abraçar, mas antes de sua ação eu me afasto.

_ não enconta em mim. - digo e ele se retrai imediatamente ao me ouvir falar.
- me deixa passar. - mando e ele sai da minha frente.

- eu trouxe as rosquinhas, posso entrar pra gente comer juntos? - ele pergunta e eu não faço nem questão de responder, entro em casa e tranco a porta. - mais tarde então? - ele pergunta e bate na porta. - eu vou esperar aqui fora. - ele diz e eu vou pro banheiro tomar banho.

Estava completamente suada por causa do local quente.

Espero que gostem.

Que tal uma estrelinha?

Austin Williams | Trilogia seu idiota possessivo |Onde histórias criam vida. Descubra agora