Capítulo 33

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Não podia Acreditar que faria, e eu sei que ele não se perdoaria nunca por fazer, movo minha cabeça em um movimento brusco na qual eu consegui espaço para o chamar, e tinha quer ser agora, eu sentia sua respiração perto me meus pescoço
-ISAAC!-o chamo na hora em que ele tocou a boca no meu pescoço mas antes que cravasse os dentes o meu colar de prata o queimou e como um raio ele se afastar e mim batendo de costa na cômoda que quebra e pois na parede, solto o ar junto com uma única lágrima, e me levanto da cama, ele me olha atordoado mas não era a raiva e sede que estava antes, era decepção.- Você está bem?-Pegunto com cautela pisando no chão.

-Eu...-Ele abaixa a cabeça colocando a mão na boca, e sai dos escombros de cômoda.

-Ei...-Vou até ele e tento tocar o seu rosto mas ele vira o rosto na hora.

-Eu quase mordi você, Camille!-Sua voz soa pesada

-Não aconteceu nada....está tudo bem agora!-tomo coragem e viro o rosto dele pra mim mas vejo seus olhos brilhando como uma poça de água.

-Não está tudo bem, só não fiz porque o colar impediu.

-Nós testamos os seus limites, foi por pouco mas não aconteceu!

-Você não entende!Esses não são meus limites, eu posso fazer mais Camille, muito mais! Mas se eu tivesse feito eu não me perdoaria.

-Não se condene por favor Isaac!- toco seus braços e ele é guiado pelas minhas mãos.

-Eu estava prestes a condenar você agora!-Ele tira minhas mãos deles- Isso não pode ficar assim!-Fala e sai da minha direção

-O que? Do que você está falando? Eu não entendo!-Digo confusa.

-A gente achou que isso daria certo, mas é impossível, você é uma humana com um sangue raro e eu um vampiro desgraçado e prestes a quebrar!

-A gente combinou que faria dar certo, hoje foi um caso a parte, podemos tomar cuidado.

-NÃO CAMILLE!-Diz forte e meu corpo da um leve salto, eu custava acreditar aonde ele queria chegar, mas eu sabia exatamente.

-Isaac não!-Dou um passo até ele e dessa vez as lágrima caíram do meu rosto, ele se vira para mim e me olha com um olhar triste

-Desculpa Camille, mas a gente não pode ficar junto, temos que terminar!-Sua voz é firme mas eu senti um pouco da sua dor.

-Isaac- sussuro quase como um lamento

-Sinto muito,mas eu não me perdoaria se lhe fizesse algum mal, eu poderia morder e não parar.

-Você não ia fazer porque eu prometi que ia ajudar e eu sei que no fundo você não queria fazer!

-Não da pra contar com a sorte!-exclama -Camille, olha!-Ele se aproxima e pega nos meus braços com delicadeza- Eu me sinto um fodido por ter que me segurar tanto, o seu sangue tem o cheiro mais eletrizante que eu senti em todos os meus anos.

-Você prometeu me proteger!-Choro e ponho minhas mãos nas dele-Todos os dias!

-E eu farei! Porque o meu dever é te proteger, e se depender de mim farei isso sempre, mas o tipo de coisa que você quer de mim eu ainda não posso te dar e aí não seria de mim que você devia esperar uma proteção e sim uma ameaça! Eu vou sempre te proteger

- Eu só quero está perto de você!

-E eu estarei, mas não posso ser o namorado que precisa agora! Me livre da culpa de não conseguir me conter com você-Ele se cuva na minha direção ficando na direção dos meus olhos como um adulto que está explicando algo para alguém mais novo- No fim, quero que eu seja  quem garante sua vida, não aquele que a tira!

- Eu prometi que ia dar um jeito, e a gente ficará juntos da forma que queremos e você não vai precisar torcer para não se descontrolar comigo.-Digo fixa em seus olhos.

-Sinto muito minha Camille!-Ele tira as mãos de mim, os nossos sentimentos românticos, desejos, faziam ele querer mais do meu corpo, ele já tinha falando antes mas quando estamos apaixonados, nós damos um jeito de não ouvir, não ver e o que aprecia se o melhor a se fazer, agora não podia entrar na minha cabeça, eu queria ficar com ele mas meu coração despedaçava em imaginar a sua dor apenas para me dar um simples abraço

-Então é isso? Acabamos?-Pegunto tentando ser firme

-Precisa ser assim!-Ele afirma firme, Me fazendo questionar o porque eu fui nascer com esse sangue, enxugo as lágrimas e concordo com a cabeça em seguida passo por ele saindo do quarto, estava no corredor prestes a descer as escadas quando meu celular no bolso apita, era uma mensagem de texto da Ruby, por mais que eu tivesse ignorando ela, eu vai as notificações, então sem pretensão eu abro a mensagem.

"Oi Camille, eu sei que você não quer conversar...mas eu tô aqui na escola com uma garrafa de vodka, me encontra na piscina!-Ruby"

Guardo o celular no bolso, por mais que eu não pudesse falar com ela para a proteger, confesso que me senti estigada a ir até lá, a palavra vodka e piscina na mesma frase me deixaram atenta, estava de noite, ela não podia ficar sozinha na escola, desço as escadas, mas quando chego no último degrau Victoria entra na casa agitada, ela parecia assustada, ou sabia de alguma coisa, tinha algo acontecendo.

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