Wildervall

Daria

Ao norte no monte Vilnon onde nascia o rio de mesmo nome estava construída sobre e sob a montanha a cidade que também carrega este nome. Vilnon foi a principal fortaleza do norte, a última que conseguiu parar o avanço das hordas do antagonista mencionado, sua origem remonta a tempos dos Sete Reinos dos Anões. O povo ali habitante são reclusos porém não totalmente isolados, mantém boas relações com os reinos de Dun, Krak e Irlônia que nada mais são que reinos menores que emergiram a apenas trezentos anos.
Os vilnorianos são um povo alegre em suas celebrações e com seus aliados, porém muito desconfiados de forasteiros oriundos da margem sul do rio Vilnon, eles nunca esqueceram do passado sobre ser totalmente amigável com forasteiros e um vilnoriano tem boa memória principalmente das tragédias que vivenciaram.
São pelos salões rochosos do monte que vive Daria, uma das melhores ferreiras vilnorianas, bem pelo menos isso é o que dizem. Daria tinha cabelos castanhos grossos, sua pele era escura como seu povo, não igual aos homens que vinham do deserto e tinha a pele da cor do bronze, algo mais para o tom do âmbar, as mulheres vilnorianas tinham as mãos grossas pelo trabalho braçal que exerciam em minas e em outras atividades, nos tempos dos cercos a Vilnon as mulheres muitas delas foram para a linha de frente ou tomaram as forças de armas, isso garantiu ao exército força e não fez a máquina de guerra parar, logo essa tradição das mulheres vilnorianas se manteve. Diferente de alguns reinos e cidades a presença feminina era bem forte em Vilnon tendo elas tanto direitos quanto os guerreiros do sexo oposto.
*
Como foi dito Daria é tida talvez como a melhor ferreira que há, isso é o que dizem se bem que quem descorda dela tenque se provar melhor e bem... Até agora ninguém forjou o aço melhor que ela pelas quelas terras.

_Pera era pra afiar a espada ontem e até agora nada? Falou o homem a melhor ferreira que havia.

_Eu falei o que para você? Disse Daria forjando uma nova espada.

_Disse "amanhã estará pronta..."

_Então pronto amanhã estará pronta.

_Esta tentando me tapiar mulher?

Rapidamente Daria coloca a ponta incandescente bem rente no pescoço do homem: _Grinte comigo de novo e veremos se consegue repetir isso sem a língua.
O calor era notável da lâmina recém formada o homem se afasta e vai embora. E a Melhor Ferreira volta ao seu trabalho, casa martelada realçam mais seus músculos que ficavam mais em evidência com o contraste do suor de seu corpo, Daria finaliza seu trabalho: "Agora vê, querem apressar meu trabalho... Se bem que realmente eu esqueci de amolar a lâmina dela... Não importa farei outro dia."
Daria decide sair um pouco das profundezas da montanha, afinal ninguém é prisioneiro em Vilnon, durante a primavera do norte os rios são mais quentes para quem já está acostumado com o frio quase eterno da região: "um banho me cairia bem." Pensou ela, subir as escadarias de Vilnon era trabalhoso afinal eram muitos, porém graças a engenhosidade da Guilda dos Construtores de Vilnon foi instalado um sistema que eles chamaram de hidráulico para pode transportar pessoas, pedras, animais e tudo que fosse para cima e para baixo, uma verdadeira revolução nas artes das construções e edificações.
Enquanto subia ela limpava seu rosto suado com as mangas de sua casaca e vislumbrava a cidade que seus antepassados construíram dentro do monte, outra parte da cidade estava do lado de fora do monte, era chamada de Cidade Velha pois os primeiros vilnorianos ali se estabeleceram com suas cabras e na rocha mesmo criaram sua cidades tendo os penhascos como muralha. Chegando a saída principal Daria caminha com mais alguns habitantes que também rumavam para fora da montanha, na entrada era onde estava montada o entreposto comercial da região onde os quatro reinos poderiam fazer seus comércios e coexistir, mesmo as vezes tendo alguns ladrões e espertinhos que tentavam bem... Afanar os desavisados, porém gente dessa laia não ficavam tão perto pois nos últimos tempos as leis sobre assaltantes nas terras de Vilnon ficaram bem mais rígidas.
Daria desce a colina beirando ao rio Vilnon, na época da guerra o rio era chamado de Rio Vermelho foi durante ao III Cerco quando as águas da nascente desceram vermelha após sangue dos combatentes se misturar a água. Hoje apenas água limpa e cristalina, hoje apenas paz, hoje apenas a fartura. E foi assim Daria rumando até um ponto tranquilo onde a correnteza não fosse tão forte para poder se banhar e relaxar, afinal a Melhor Ferreira pode e tem o direito de se banhar.
Ela começou a se despir, soltou seus cabelos presos em coque para não atrapalhar as forjar, tirou seu avental e foi retirando as partes de cima de suas roupas, bem dobradas ela as coloca encima de uma pedra, senta por cima e retira suas botas e começa a retirar suas calças (mulheres vilnorianas não tem o costume de usarem saias, as vezes vestidos em ocasiões especiais) finalmente completa o ritual de se despir e coloca sua roupa toda junta, deixa uma leve brisa passar aí te seu corpo nú, sentia o bico de seus ceios ficarem levemente arrepiados, aquela sensação de liberdade era o que te fazia bem, por mais que gostasse de Vilnon as vezes se sentia sufocada dentro da montanha, era quase como se já tivesse cumprido seu papel com seu povo... Após alguns breves devaneios enfim ela da um mergulho no rio, fica alguns segundos submersa e volta a superfície, repete o mesmo gesto. Faz mergulhos como se fosse um salmão na subida do rio, pouca gente sabe mais se banhar no rio em paz era o seu maior deleite, enquanto passava a mão com água em seu rosto para tirar a sujeira de seu rosto ela vai até a margem e tenta apenas deixa a corrente passar por ela: "Eu poderia ficar aqui por dias." Pensava ela enquanto se perdia em sua imersão de descanso até um ruído a despertar de seu transe, alguém (ou algo) estava por perto, o que seria? Um coelho? Um lobo? Um leão das montanhas? Saqueadores? Tarados?... Não importa melhor voltar.

Ao sair do rio completamente nua Daria é atacada por um homem alto, ela segura seus punhos e os dois caem na margem do rio, o ser era colossal, deveria ter 120 quilos de músculo e tentava a atacar Daria que o impedia. O ser tenta afogar ela, que com toda sua força consegue o jogar por cima caindo no rio, ela se levanta e o ser agilmente também e desfere uma investida contra ela. Ambos cara na relva, Daria segura o punho dele que está a empunhar uma adaga, o ser tinha uma presa como de um javali que salvada de sua mandíbula tinha olhos amarelos, sua pele era dura e de tom um tanto pálida. A Melhor Ferreira morde a orelha do ser e o arranca, ele solta um grunhido de dor e horror. Daria ainda com a orelha presa em sua boca investe contra o ser que cabe batendo a cabeça onde estam as roupas dela, por fim com seus poderosos braços músculos ela crava seus dedos bem forte no crânio do ser e o bate com toda a força na pedra e repete até sentir o sangue extremamente rubro começar a salpicar sobre seu corpo nú. A cabeça dele está aberta e a sair uma mistura pastosa do que era os miolos e pedaços de ossos.
Daria está ofegante, montada sob o peito do meio-orc que acabará de matar, ela pega uma pedra que estava perto e tenta se levantar. O corpo da um espasmo e agarra seu tornozelo, ela desfere um poderoso golpe finalizando de vez o ser.

_Mais um dia normal... Vou me banhar de novo.