4|| Diabo Ruivo

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Desde que saímos de Niveland, jamais imaginei que voltaríamos a esta cidade, menos ainda que voltaríamos até a casa que foi da minha mãe

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Desde que saímos de Niveland, jamais imaginei que voltaríamos a esta cidade, menos ainda que voltaríamos até a casa que foi da minha mãe.
Voltar para esse lugar me causa dor, melancolia e principalmente saudades. Foi aqui que vivemos felizes e aqui que senti a pior dor da minha vida, quando ela se foi.

Meu pai, Dante Barrycloth, cometeu um erro, e por causa desse erro, se casou com sua secretária, e nós mudamos para Nova Orleans, abandonando tudo o que era importante para minha mãe. A única coisa boa que essa relação trouxe foi Mona Lisa, por ela somos capazes de qualquer coisa.

Na noite em que voltamos para Niveland, chegamos escondidos, depois da meia noite, para evitar qualquer transtorno, segundo meu pai, ele está com medo e com razão, afinal as pessoas que estão atrás da gente são piores que Dante. Essas pessoas não podem saber onde estamos, ou estaremos fodidos.

A vizinhança parece ter mudado, a prova disso é a ruiva esquentadinha da casa da frente. A garota é insuportável, e eu quis matá-la por fazer a Lisa chorar. Mas minha irmã como sempre vê o bem em todo mundo,e com o demônio ruivo não foi diferente. Então ficarei de olho, e se ela ousar machucar a Lisa novamente,vai se ver comigo e se arrepender amargamente do dia em que nos conhecemos, isso eu garanto.

Passei a detestar essa cidade, incluindo a universidade em que fui obrigado a me matricular, odeio ficar horas atrás de uma bancada ouvindo uma aula chata, tudo porque meu pai acredita que é importante manter a fachada de CEO bem sucedido.  Odeio o fato dele achar que pode manipular nossa vida desse jeito, um dia me liberto dessa porra de prisão sem muros e vou poder finalmente viver minha vida.

- Vai ficar aí parado, Don? - a voz de Miche invade meu quarto enquanto olho em direção a casa da vizinha. Ao que parece,meu quarto é de frente para o quarto dela. - Vamos nos atrasar.

- Eu tenho opção? - pergunto girando meu corpo e segurando a mochila preta que estava em cima da cama.

- Um dia, você vai ver que nosso pai tem razão. — ele passa a mão pelo cabelo castanho dando um meio sorriso.

- Ah,claro. - revirei os olhos tirando os fios rebeldes que insistiam em sair do elástico ao qual estavam amarrados - Dante Barrycloth, tem razão em nos manipular? Você é cego Michelangelo. - Rebato com desdém saindo do quarto esbarrando em meu irmão de propósito.

- Sabe o que você está precisando? - ele passa os braços ao redor do meu ombro ignorando tudo o que acabei de falar - De uma garota pra acabar com esse seu mal humor da porra, já que a Carina ficou em Nova Orleans.

- Não! - cortei enquanto descíamos as escadas de madeira em espiral - Não quero ninguém no meu pé por um bom tempo.

- Qual é? - alcançamos o piso térreo e meus irmãos nos esperavam - Aquela garota loira,Dana, Hanna, sei lá o nome dela. Pareceu bem interessada em abrir as pernas pra você. - Michelangelo sussurrou a última parte para que Mona Lisa não ouvisse.

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⏰ Última atualização: Oct 02, 2022 ⏰

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