prólogo

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Oioi, pessoal!!!! estou de volta com mais uma fanfic Itafushi e essa fanfic eu simplesmente AMEI escrever e espero que vocês a amem tanto quanto eu.

Avisos.
* A fanfic está dividida em prólogo, seis capítulos e um epílogo.
* A fanfic vai ter smut, porém mais pra frente a gente conversa sobre isso rsrsrs
* É uma releitura do conto da branca de neve e os sete anões (EU ADORO escrever contos de fadas).

É isso, não se esqueçam de votar e comentar, eu amoooo receber o carinho de vocês! ❤️

***

Era uma vez... Uma rainha que sonhava em ter um herdeiro. Durante o rígido inverno, ela se debruçava à janela e orava aos deuses  para que a concedessem um filho. Ao nascer do dia mais frio do ano, a rainha sentiu o coração angustiado em seu peito, pois via que várias nobres haviam sido agraciadas com a maternidade e seu ventre ainda estava seco. Colocando suas vestimentas mais aquecidas, a rainha caminhou para fora do palácio e foi até o jardim do castelo, que estava completamente tomado pelo branco da neve.

– "Oh... Deuses! Quem me dera eu tivesse um filho cujo a pele fosse tão branca quanto essa neve que nos castiga..." – Ela clamou, enquanto observava os pequenos flocos caírem.  Ao andar pelo jardim, ela viu uma única rosa. A única que havia sobrevivido ao frio severo. Ao colher a rosa, a rainha rapidamente a soltou no chão. Pois um dos espinhos havia cortado seu dedo e feito com que o sangue caísse na neve branquinha. - Criando um lindo contraste entre o branco e o vermelho.

" Como é belo este constraste..." – A rainha murmurou para si mesma. " Oh, deuses..." – Ela proferiu enquanto se sentava no chão, sentindo que mesmo com suas roupas quentes, o frio ainda a castigava. "Peço que me agraciem com um filho... cujo a pele seja branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos pretos como o ébano de minha janela."  – Naquele momento ela fechou seus olhos e clamou o mais veemente que podia.

***

Nove meses após aquele dia, todo o reino se alegrou com a chegada do príncipe. O garotinho tinha a pele branca como a neve, os cabelos mais pretos que o ébano e seus labios eram tão rubros quanto o sangue. A rainha e o rei estavam tão felizes que deram um grande baile e todo o reino festejou durante três noites e três dias.
Eles levavam uma vida simples e feliz, mas quando o príncipe completou seis anos de idade, a rainha adoeceu e veio a falecer.

Naquele inverno, tudo parecia mais frio, todos se sentiam assim, pois seus corações estavam congelados dentro de seus corpos. O garotinho chorava muito com saudades de sua mãe e o rei com seu peito apertado, sentia que não seria um bom pai. Ele achava que o garoto precisava de uma mãe e que o reino precisava de uma rainha.

Foi um dia em uma passeata pelo reino que o rei a viu pela primeira vez. A mulher possuía cabelos castanhos e claros, seus olhos eram de um âmbar clarinho e sua pele branca, porém bronzeada pelo sol.

O rei se viu encantado.

Naquele dia ele parou a passeata e perguntou a bela mulher qual era o seu nome. Carolina. Era um belo nome para combinar com sua bela figura, o rei pensou.

Após esse dia, eles começaram a sair juntos e a moça demonstrou que havia mais em si, do que apenas beleza. Ela era amável e possuía um bom gosto para livros. O rei apreciava muito sua companhia, mas ainda tinha dúvidas quanto à um novo relacionamento. Afinal, ele possuía um filho e não saberia como Carolina lidaria com toda essa situação.

Meu rei... – A moça murmurou, enquanto os dois estavam no jardim do castelo. – Temo que há algo que o senhor precisa saber sobre mim...

– O que há? – O rei Leopoldo murmurou aflito.

– Eu sei que após minhas palavras posso não ser bem vista pelo senhor... Mas preciso lhe dizer. Eu tenho um filho. Um garotinho de seis anos. Quando muito jovem, me casei com um camponês, mas ele faleceu. – Ela murmurou atordoada, pois sabia que quando suas esposas faleciam os reis procuravam por moças puras.

Divergindo de seus pensamentos, o rei apenas sorriu.

– Você... Você... Quer se casar comigo? – Ele se ajoelhou. As rosas do jardim estavam como testemunha e o rosto da mulher se enrubesceu, boquiaberto e contente.

– Eu... Com certeza, vossa majestade.

——————

Fushiguro estava usando sua roupa especial, ele sentia seu cabelo ser penteado por uma criada e olhava confuso para o pai.

– Papai, o que iremos fazer hoje? – O garotinho perguntou curioso.

– Iremos conhecer a nossa nova rainha. E ela tem um garotinho da sua idade. Tenho certeza que irão ser ótimos amigos.

– Eu não quero outra rainha... – Os olhos do garoto lacrimejaram. – Eu quero a mamãe. – Um biquinho se formou em seus lábios.

O rei sentiu seu coração partir dentro do peito.

– Querido... Eu sei que sente falta da sua mãe, mas eu te asseguro que estamos em boas mãos. Não estamos mais sozinhos. – O rei abraçou o filho e após secar suas lágrimas, eles foram até o salão principal onde Carolina e seu filho aguardavam.

– Meu rei. – A mulher se curvou em uma referência e o garotinho ao seu lado fez a mesma coisa. Ele possuía uma expressão vazia. Mas quando levantou seus olhos, notou que o príncipe o encarava confuso e com o nariz avermelhado pelo choro recente.

– Você deve ser o príncipe...Fushiguro, certo? – A mulher se abaixou perto do garoto e passou os dedos pelos fios negros.

Megumi concordou a cabeça tímido. Ela parecia um boa pessoa. Mas não era sua mãe.

Os garotos foram levados por duas servas para o jardim, para que pudessem se conhecer melhor e brincar juntos.

Os dois permaneciam em silêncio, pois apesar de serem crianças, haviam sido forçados a amadurecer muito cedo.

– Então... Você... Gostou do palácio? – Megumi perguntou, tentando soar educado.

– Sim. – O outro respondeu seco.

– Qual o seu nome? – Megumi tentou novamente.

– Yuji Itadori. – Ele disse no mesmo tom.

– Por que... Por que você fala assim? – A voz infantil ia demonstrando sua frustração. – Estou tentando ser seu amigo.

– Eu já tenho amigos... E tive que abandonar todos eles quando vim para cá. – Itadori disse com a voz embargada e levou a manga de sua vestimenta até seus olhos, tentando se esconder. – Aqui é tão grande e tão frio. Eu quero ir para a casa.

Fushiguro apertou os lábios um contra o outro e fez o que seu pai costumava fazer quando ele estava triste. Ele abraçou o garoto.

– Eu perdi minha mamãe. – Ele murmurou, tentando não chorar também. – Sinto falta dela também, mas não estamos sozinhos... Estamos juntos, estaremos juntos para sempre.

– Você promete? – O outro se afastou enquanto secava suas lágrimas.

– Sim, eu prometo de dedinho. – O garoto de cabelos pretos estendeu seu dedo gordinho e entrelaçou no de Itadori.– Nós nunca mais estaremos sozinhos.

***
Notas da autora:

Itadori e Fushiguro criancinhas são muito fofossss, buaaaaa 😭
Até o próximo!

Snow white • Itafushi Onde histórias criam vida. Descubra agora