Bem, eu devo dizer com toda certeza essa foi a melhor semana de todas. Todas as manhãs eu acordava com toda a energia e boa vontade de ir para a aula ao lado de Giu e claro, com Sarah Andrade. Depois do que aconteceu na segunda-feira estávamos cada vez mais cúmplices e ligadas a uma necessidade que nem ela ou eu queríamos questionar, por mais que tentássemos.
Parecia que éramos conectadas, pois todas as manhãs quando estávamos em salas diferentes, eu ficava extremamente ansiosa para vê-la enquanto ela estava em outras aulas. Meu pensamento era beijá-la, tocá-la mais e mais, como se eu estivesse viciada e ela fosse a mais poderosa droga que eu já vi e só eu havia provado e os momentos em que não tínhamos aulas juntas era uma tortura. E como mágica, eu ia ao banheiro ou ao vestuário feminino para torcer por algum milagre.
Mesmo incerta e impaciente, aquele milagre realmente acontecia, como se ela soubesse o que eu estava pensando ou onde eu estava. Sarah aparecia na porta e eu havia cansado de me questionar como ela descobria, íamos uma ao encontro da outra rapidamente, nos beijando com saudade como se não tivéssemos feito isso no dia anterior. Eu já conhecia a sua boca e ela conhecia a minha, trocamos beijos como se nossas vidas dependessem disso no meio dos armários do vestiário. E naquela quinta-feira, estávamos trocando beijos enquanto eu a tocava, acariciando seu rosto e seus cabelos, pois sempre a respeitava.
Mas dessa vez, num impulso por curiosidade e desejo, eu comecei a descer a minha mão pelo seu pescoço e ela não protestou, continuando a me beijar, meus dedos começaram a deslizar por sua pele macia, adorando sua maciez, mas meus dedos queriam algo mais, uma parte coberta pelo seu vestido um pouco decotado. Uma de minhas mãos foi descendo gentilmente até um dos seus seios e o acariciei levemente.
Ela continuou movendo os lábios pelos meus ainda mais profundamente como se estivesse gostando, reproduzindo um som no fundo da garganta, e eu cobri a mão todo por seu seio, massageando o seu tamanho médio, rígido e perfeito. E mais perfeito que isso, foi quando eu senti o seu mamilo enrijecer em minha mão e eu gemi na sua boca, totalmente arrepiada e com muito calor, tocando com os dedos com ânsia os circulando ainda mais.
Nesse mesmo instante ela recuou a boca rapidamente, interrompendo nosso beijo e eu a encarei, encontrando o seu olhar surpreso e até mesmo constrangido. Dei risada me fazendo de desentendida.
— O que foi? — Falei tirando a mão na mesma velocidade que ela recuou colocando em seu ombro.
Ela estava tão ofegante quanto eu, com o rosto vermelho, mas não deixava de continuar me olhando com uma das sobrancelhas erguidas, como se estivesse óbvio.
— Você sabe muito bem, Juliette. Você me tocou e... — Eu a interrompi juntando nossos lábios novamente, pois ela nunca sabia explicar como se sentia e eu achava tudo lindo. Dessa vez, a beijei segurando seu rosto.
Ela correspondeu e colocou a mão em minha cintura, agora a acariciando e foi a minha vez de arrepiar com seu toque que me levava a loucura. Ela me encostou em um dos armários e a voracidade do beijo se aprofundou. Arfei com seus lábios e dessa vez, ela aproveitou para afastar os meus, cobrindo eles de beijos até unir o inferior para dentro de sua boca, sugando-o lentamente até soltar e voltou a me beijar.
Toquei seus cabelos pedindo mais. Ela acabou de chupar o meu lábio? Eu estava me desfazendo lentamente, sem fôlego mas não conseguia parar, até que ela mesma afastou a boca da minha e se afastou também, me deixando pressionada no armário.
— Julie, eu preciso voltar para a aula! — Ela disse sorrindo timidamente e eu observei seus cabelos bagunçados, enquanto ela ajeitava o vestido.
— Ah, não! Por que? — Encostei minha cabeça no armário como uma criança chorona.
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𝘾𝙧𝙚𝙚𝙥 𝘼𝙣𝙙 𝙒𝙚𝙞𝙧𝙙 • 𝙎𝙖𝙧𝙞𝙚𝙩𝙩𝙚
FanfictionE se a loira encantadora que você idealizou como "a garota perfeita" em uma folha de caderno, aparecesse magicamente na sua frente? Após Sarah Andrade se mudar para Riverdale e ser uma hóspede apaixonante cheia de segredos em sua casa, Juliette não...