Enfim livre, como um pássaro a voar, eu tinha noção das horas dos dias e das noites, agora eu realmente tinha certeza da vida, e que eu realmente estava vivo. Mas algo me incomodava, algo estranho que não poderia ser visto a olho nu, e sim apenas sentido por mim, já que era algo interno, que parecia não me pertencer. Eu não via Hoseok, desde que sai do hospital, mas decido descansar minha mente que estava totalmente bagunçada e depois eu iria o visitar, estava com saudade de ver sua face calma quando está ao meu lado, eu seria seu calmante e sua esperança? Talvez! Ele me deixava cheio de dúvidas enormes, que apenas ele poderia responder...
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Estava em Daegu e hospedado em uma pousada simples e sem luxo, graças a Deus eu estava com meus itens de valor, como o que sobrou do meu celular, ele estava todo trincado, mas ainda posso o utilizar, meus cartões estavam a salvo e meu dinheiro, bom tinha algumas notas em minha carteira, mas nem conferi, pois não conseguia me recordar do valor que eu possuía antes do meu sono profundo.
A hospedagem foi barata, não queria gastar tanto, então no quarto que eu estava, que possuía uma cama de solteiro daquelas de madeira, uma janela com grades e uma cortina florida, eu posicionei meu celular no criado mudo, que em cima dele repousava um abajur, coloquei ele para me gravar, a única coisa boa, era que a câmera frontal não estava quebrada e eu conseguia me filmar até que com uma boa qualidade.
—Olá galera, é o Yoongi aqui, eu sei que ando sumido, não dei continuidade a lenda que disse que eu iria postar, e bem, eu irei explicar e me desculpar... Como vocês sabem, eu morava com meus dois amigos, Minjae e JungHe e eles eram minha equipe, bom... Minjae filmava e JungHe editava e postava, mas aconteceu algumas coisas, eles dois estava a caminho de um lenda sem mim e sofreram um acidente de carro e infelizmente faleceram, perdi dois irmãos, sinto muita falta deles. – O único ali disse choroso.
Eu nunca que contaria a verdadeira história, então inventei uma que cola-se, logo eu não me aguentei, pois recordar da imagem dos meus dois amigos mortos, me apertava o coração.
—Então, eu estava de luto por eles dois, e decidi não desrespeitar as almas deles, vindo aqui e explicando tudo... Logo depois, eu estava voltando de Busan, para ajudar minha mãe em Seul, sim os meninos morreram em Busan, e eu fiquei por la, pois eles queriam em vida, que eu joga-se suas cinzas em lugares diferentes por la. Voltei para Seul como havia dito, e quando cheguei na casa da minha omma, bem, um ladrão havia entrado e assassinado ela- Os olhos do menino que antes eram marejados, agora já escorria lágrimas grossas.
Era muito difícil lembrar de tudo aquilo, já que pra mim era uma ferida aberta.
—Omma foi morta e eu a vi... Foi horrível aquela cena, logo depois da morte dos meus amigos, veio a morte de mamãe, e então eu me isolei uns dias... E quando decidi ir até uma lenda sozinho gravar para vocês, sofri um acidente, bati em um caminhão, bom, foi o que me disseram, já que eu fiquei desacordado por alguns dias, foi muito estranho tudo isso. Peço perdão por ficar off tanto tempo, mas tive vários motivos plausíveis quanto a isso. – Um suspiro arrastado foi dado pelo garoto de pele pálida e o vídeo foi encerrado e postado, sem cortes ou edição.
Eu não tinha cabeça pra editar aquilo, então apenas postei. Logo que eu desliguei o celular uma dor forte na minha cabeça, fez minha visão pretejar e eu escorei na cama e suspirei, eu não me sentia bem e eu precisava ir ao médico, já que eu sentia que tinha algo a ver com o acidente. Peguei o telefone do quarto, daqueles com fio e interfonei para a recepção, discando o número nove.
- Oi, poderia subir no quarto 104? Eu não to nada bem, sofri um acidente e fui liberado hoje mais cedo, e eu não sinto que to normal – Assim que terminei a ligação, alguém bateu na porta.
Naquele exato momento, tudo ficou preto e um zumbido alto se fez presente em meu ouvido e eu desmaiei, mas logo alguém me segura nos braços e me leva pra algum lugar, deduzo ser para o hospital. Fui internado e depois de um tempo retomo a mim.
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Eu já estava bem melhor e conversando com o médico, que disse ter feito uma tomografia e não tinha nada de errado em mim, e que o desmaio, foi por algum estresse ou uma lembrança que mexia comigo, mas eu realmente não acreditava que seria isso.
Depois da consulta, eu retorno para a pousada e fico la, passando a noite, no outro dia, eu decido ir visitar Hoseok, mas quando desço para a rua, acabo desmaiando de novo e novamente me levam ao hospital.
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Por ser em outro consultório, com uma segunda opinião, eu tinha quase certeza que achariam algo, mas acabou que não acharam absolutamente nada, o que me preocupou.
Como não acharam nada, já que eu estava passando mal com muita frequência e desmaiando com facilidade.
—Doutor, não tem cabimento algum, como não tenho nada, sendo que eu to passando mal do nada? – O garoto sem doutorado questionou o médico
— Senhor Min, pelo seus exames o senhor está totalmente bem, sem nenhuma sequela do acidente, tirando as cicatrizes lógico... -O mais experiente debateu com falas sábias.
—Ok senhor... – O garoto se levantou e se retirou de la.
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Já havia se passado vários dias desde as primeiras consultas, fui em vários médicos em Daegu, Seul e Busan e não havia nada, e nem sabia como Hoseok estava, porque eu estava tão levado a descobrir como eu estava, que nem lembrei dele e quando lembrava me culpava, por não achar uma resposta, já que todos os médicos diziam a mesma coisa, “Yoongi, você pode ter tido um abalo forte, e passa mal por conta do seu psicológico”, mas para mim, nada fazia sentido, meu psicológico estava ótimo, eu estava totalmente bem psicologicamente. Hoje mesmo eu havia desmaiado mais cedo e acordado e um lugar estranho, me lembro de estar dentro de casa e quando eu acordei eu estava do lado de fora, sentado em uma cadeira. Eu nesse exato momento, estava indo dormir, eu já estava de volta a Seul em minha casa, e muito cansado fisicamente, deito em minha cama e fecho os meus olhos e sem pensar duas vezes eu durmo.
Meu corpo estava relaxado e minha mente longe, mas fisicamente, meu corpo estava em pé, ao lado da cama se olhando em um espelho que tinha em meu quarto, eu costumo dormir nu, para me sentir mais confortável, e naquele momento, eu no caso, o meu corpo, estava observando a cada detalhe do meu corpo desnudo, minha mente não fazia ideia do que estava acontecendo ali, eu não tinha o mínimo controle daquilo, pois eu estava longe em meu sono profundo. Meu corpo se dirige até meu guarda-roupas, e olha cada canto daquele lugar, logo ele pega uma blusinha preta transparente, que eu comprará a algum tempo e nunca usei, por pura vergonha e a coloca, logo depois, procura uma saia, que por um acaso eu também tinha, várias sais novinhas, que eu nunca havia usado, também por vergonha e medo de olhares tortos de julgamento. Meu corpo vestiu as peças e se olhou, e um breve detalhe, ele não colocou nada, para tampar minha genital, mas depois, como se soubesse onde estava cada coisa, abriu uma gaveta, e la tinha uma única calcinha, fina como um fio dental, na cor preta e de rendinha na frente e com um pequeno lacinho no começo do fio, também a colocou e ergueu a saia se olhando, achei que aquilo seria o fim, mas logo depois, ele foi até meus sapatos, onde havia um coturno, igualmente preto, como as roupas e o calçou e foi a frente do espelho sorrindo sapeca, dando uma voltinha. Como assim, meu corpo montou um look perfeito, totalmente black e eu não estava ciente disso?
—Uou, eu realmente arrasei! – O corpo de Min disse e começou a desfilar pelo quarto.
Novamente reforçando, eu não tinha nenhuma consciência de nenhum da ações que meu próprio corpo estava a fazer...
Em um piscar de olhos, eu estava para fora de casa, no meio da rua, seguindo um caminho conhecido por mim, até um bairro que era conhecido em Seul, pelas festas badaladas que la faziam. Sigo andando até um lugar totalmente preto, e cheio de luzes de led coloridas e música alta, adentro o lugar, ainda sem nenhum controle sobre tudo aquilo. O lugar era muito lindo e bem divertido, havia meninas com roupas chamativas e curtas dançando, assim como meninos com calças estilosas e sem camisa bebendo e eu? Bom, eu me vestia como uma mulher, mas era um homem. Ando até o centro daquele lugar, onde estava um pequeno conjunto de gente se divertindo e olhando um ponto em especifico naquele lugar, passo por meio da multidão e logo eu chego no meio, vendo meninas girando no Pole dance, meu rosto se forma um sorriso animado e logo depois, estava em cima da base do ferro que ia até o teto, olhando a cada detalhe, não demorou muito, e meu corpo retirou a saia que estava, ficando apenas com a calcinha, retirou o coturno e pulou na barra e foi subindo, subindo e subindo, la em cima com muita facilidade, eu me seguro com apenas uma perna e deslizo girando até o chão, parando em um espacate perfeito, várias pessoas nesse momento me rodearam, confesso, que se eu estivesse acordado e tomando conta do meu corpo, eu nunca faria algo assim e muito menos, ficaria sem vergonha alguma das pessoas me olhando. Me levanto do chão de forma sexy, primeiro encolho um perna e depois a outra, estico a mão como se fosse uma pata de gato e lambo a mesma e sorrio.
—Miau – aquele corpo sem dono imita um gato de forma provocativa.
Já de pé, eu seguro na barra e vou girando na mesma, ainda andando, mas nas pontas dos pés, paro e empino a bunda, com as pernas juntas e abaixo meu tronco, ficando visível minhas nádegas avantajadas, mordo o lábio inferior e me levanto, ficando de costas para o ferro, levanto os dois braços e escoro no pole, logo depois, coloco uma perna reta, e subo a outra com delicadeza e olho todos com um olhar sexy e provocativo, a música, seguia o ritmo de minha dança, lenta e sexy, e as luzes antes coloridas, agora variam de vermelho e roxo, deixando tudo mais sexy e excitante. Todos estavam indo a loucura comigo, trepo no ferro e seguro com as mãos, logo virando de ponta cabeça e abrindo as pernas no ar, em seguida, eu seguro as pernas no ferro e me puxo para cima, ficando agarrado no objeto, estico meus braços, seguro com força e tiro as pernas, deixando elas penduradas no ar, apenas sendo sustentadas pelo meu corpo, e começo a dar passos pelo ar, e ir descendo no pole, assim que chego no chão, me escoro, ficando de lado para o público e logo depois me abaixo até o chão de forma sensual e fico de quatro, andando como um gato.
—Miau, miau! Quem quer brincar com esse gatinho hm? – O dançarino recém descoberto dizia provocando a todos.
—O papai aqui quer! Como eu faço hm? – Um menino com o corpo definido se aproximou e sorrio.
— Ta vendo aquela coleira ali no canto? Me prenda nela e me leve com você papai. – Ainda imitando um gato o garoto responde ao desconhecido.
A coleira que estava ali no canto do pole, era um acessório de outra apresentação que esqueceram jogada, e eu a encontrei enquanto dançava, e bem, mandei alguém me prender como um animal e me levar, para onde? Só Deus saberia.,, E sim o moço pegou o acessório e colocou em meu pescoço e saiu me puxando, e eu o seguia de quatro e rebolando, olhando para ele do chão de forma fofa e mordendo o lábio inferior. O moço conhecia aquele lugar e me levou para o andar de cima, até um quarto, abriu a porta que era preta e entramos, e uma luz roxa, iluminava aquele lugar, o cara me puxou para seu colo e me beijou com ferocidade, ele explorava meu corpo sem timidez eu estava amando e retribuindo e cada coisa.
—Me chamo MiNo, e agora você é meu gatinho- o cara alto disse com uma voz grossa e sexy no ouvido do outro.
—Nesse momento eu sou apenas seu! Papai- Antes que Yoon pode-se continuar o mais alto ali beijou a boca do menor e colocou a mão na bunda alheia, não só para segurar, mas também para apertar.
Cada toque me arrepiava e eu sentia em meu sonho, os lábios alheios eram muito macios e eu estava atiçado e cheio de vontade. Só conseguia ficar com vontade fisicamente e no sonho também, estava duro e me esfregando no corpo do cara e ele me deixando a vontade, ele arranca a minha blusa transparente e me leva aos beijos até a cama e me senta em seu colo, ele desce os selares para o meu pescoço e logo depois até meus mamilos, começando os chupar com vontade, me fazendo arfar, jogo a cabeça para trás e rebolo com vontade, já sentindo uma ereção cutucar minha bunda.
—Hm... Anh... – Um gemido manhoso foi dado pelo mais baixo.
Eu levei a mão até o sinto que segurava sua calça e abro, abro o botão e puxo o zíper e logo, vejo sua boxer, puxo o cós para baixo e coloco a mão direita por dentro da mesma e seguro o membro ereto de MiNo e masturbo, sentido seu pênis mais duro.
—Senta nele bebê! – Com sua voz grossa o outro rapaz pediu.
Aquilo foi a permissão que eu precisava, coloco minha calcinha par ao lado e encaixo seu membro em minha entrada, sem camisinha sem nada, apenas sento devagarinho naquele pau gostoso.
—Hmm... Grosso MiNo! – O mais claro começou a quicar com vontade.
—Isso, o papai é bem grosso, do jeito que você gosta, né gatinho? – O rapaz deu um tapa na bunda de Min e deixou chupões no pescoço alheio.
—E-eu amo,,, anh! Caralho papai... O gatinho ama esse seu pau grosso me fodendo – Nesse momento o pequeno garoto sonhava com sexo e sorria.
O quarto cheirava a sexo e eu me entregava aquilo, o melhor pecado era o pecado carnal e era só isso que eu pensava, eu quicava naquele homem, como se não houvesse amanhã e gemia como uma puta, eu e ele suados, com os corpos grudentos, meu cabelo enxarcado de suor, caia para trás, quando eu jogava a cabeça para o mesmo lado, gemendo de prazer, os barulhos eróticos eram deliciosos, o que deixava tudo mais gostoso, aquela cena era muito excitante, nenhum vídeo pornô, superaria aquilo, eu quicava de forma lenta no caralho daquele homem e ele gemia baixo em meu ouvido, deixando chupões e beijos molhados por todo meu corpo, e isso foi indo, até ambos gozarem e eu cair tremendo na cama, culpa de um maravilhoso orgasmo que aquele filho da puta gostoso havia me proporcionado, ele me masturbou até eu gozar pela segunda vez. Aquela foi a melhor transa da minha vida, deitamos agarrados um do lado do outro, ele apagou em segundos, já eu, ajeitei a calcinha gozada e coloquei a minha blusa, desci correndo e procurei minha saia por ali, que quando encontro, estava no nariz de um moço, eu vou rebolando até ele, logo pego minha saia e dou um beijo quente nele, que assim que separado eu saio correndo, segurando meu coturno na mão, corro sem olhar para trás e volto para a minha casa, sem ligar para nada, entro e me jogo no sofá, todo gozado e suado e durmo.
{...}
No outro dia, eu acordo com dor nas costas e em minha entrada e suspiro, não lembrava de nada e me perguntava, o que ocorreu, mas não obtenho respostas, passo a mão na bunda e sinto a calcinha molhada e arregalo os olhos.
—Eu me toquei? Eu gozei pelo cu? Pera? O que ta acontecendo aqui? Não, eu devo ta sonhando – O pobre menino virou de bruços no sofá e voltou a dormir, dessa vez, nada aconteceu.
E mais uma vez, esqueci que eu precisava ir ver Hoseok, mas eu estava tão, mas tão confuso quanto a tudo aquilo, que nem pude ir vê-lo e me culpo cada vez mais. Mas ainda assim continuei dormindo.
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A caixa Yg + Hs
FanfictionUm quarto de um adolescente, o único lugar de uma casa abandonada que ainda estava em pé, cada objeto em seu devido lugar, lá em seu centro, em cima de um tapete vermelho, coberto por poeira, existia uma caixa, daquelas que giram a manivela e um bic...