Pela hora em que fui dormi, acordei ainda no mesmo dia, 16:30 da tarde, eu estava confuso, do porque Hoseok não me deixou ficar com ele na casa, será que ele só me usou para ajudá-lo, ou ele estava me protegendo do pior? Em minha cabeça, não entrava que aquele palhacinho era mau. Enquanto eu pensava em hipóteses que pode-se justificar a minha expulsão daquela casa, Hoseok estava lá, sozinho e tristonho novamente, olhando os brinquedos que eu comprei para ele.
— Ele me deu tudo isso? Mas porque? Ele não pode voltar aqui, é perigoso e eu não quero que ele morra- Dizia o palhacinho dentro de sua caixa.
— Falando sozinho filhinho? - A voz de Mina foi ouvida.
— Mãe, eu o expulsei, por favor, não cassa nada a ele! Ele não vai voltar! - Hoseok disse ainda dentro de sua caixa.
— Bom mesmo Jung! Você deve ser esquecido pelos humanos! Eu devo ser lembrada, como a mãe que se arrependeu de seus atos! EU DEVO SER LEMBRADA! - Mina chutou a caixa do pequeno brinquedo, como da última vez.
— Você é um monstro, um demônio! Você nem deveria ter nascido! O mundo seria mais limpo sem você! - O garoto fantasma indagou com raiva.
— CALE SUA BOCA! Seu imprestável, nunca me foi útil, minha vida foi tirada por sua causa! Se sua tia não tivesse visto você com aquela cara triste, ela não teria chamado o padre e eu nem precisaria estar aqui! Eu estaria bem! - ela se abaixou ao lado da caixa.
— Você negou o diabo em frente ao padre por própria escolha! Não me culpe! Você fez isso consigo própria! - ele disse se encolhendo.
— Acho bom se calar! Você sabe que eu odeio, quando você se acha a vítima! Seu palhaço imundo! - A demônio tentou arrancar Hoseok da caixa, como da última vez.
— Me solte! Essa costura foi feita pelo humano! E você não vai quebra-la! - O brinquedo, com seus dentes enorme, mordeu o braço do demônio com força e o arrancou.
— AAAH! seu merda! Se apaixonou pelo humano foi? Seu imprestável! Você acha que aquele menino desprezível, vai sentir algo por uma assombração? Me poupe. - depois do grito de dor que a mulher soltou, ela gargalhou alto.
Senti pena daquela situação, mesmo longe daquela casa, parecia que as vibrações vinham até mim, Hoseok estava triste e com raiva, mas ele disse que não era para eu ir até sua casa. Eu decido investigar, eu não iria deixar de lado aquela lenda, queria ajudá-lo, deixa-lo ser liberto e viver em paz e talvez, eu só precisa-se o dar atenção.
— Meus sentimentos morreram, junto comigo, no exato dia em que o diabo, seu tão querido amor, me decapitou! - era visível a raiva nos olhinhos dele.
— Querido amor? O único homem que um dia amei foi SuNo... Ele era meu amor! O diabo era só um ser que eu poderia conseguir o que quisesse, sem precisar me esforçar! - a mulher se sentou no chão rindo e pegando os brinquedos do palhaço.
— Não toque neles! - de dentro da caixa ele puxou os brinquedos de volta.
Ele tinha se apegado aos brinquedos? Eu penso que sim, porque ele não me permite ir até ele? O ajudar? Eu só lhe faria o bem!
— Você não amava SuNo você tinha dependência nele! Ele te traia, usava seu dinheiro o meu dinheiro que eu trabalhava pra conseguir, assim como você fez com o papai! Por sua culpa meu pai se matou sua vaca asquerosa! Sua demônio desprezível! Sua nojenta! Puta de Lúcifer. - Depois das palavras de ofensa, contra a sua mãe, um clarão, feito por chamas de fogo, foi visto e de lá, Lúcifer Estrela da Manhã apareceu.
— Para que tanto falam meu nome? MiNa o que faz aqui? É para estar em meu quarto me esperando sem essas suas roupas maltrapilha! - O diabo se abaixou em frente a caixa.
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A caixa Yg + Hs
FanfictionUm quarto de um adolescente, o único lugar de uma casa abandonada que ainda estava em pé, cada objeto em seu devido lugar, lá em seu centro, em cima de um tapete vermelho, coberto por poeira, existia uma caixa, daquelas que giram a manivela e um bic...