37° capítulo

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Ela:

-Mamãe eu já sei tá bom, não precisa ficar me dando lição de moral.

Eu:

-Olha só Saray já chega, você acha que está falando com quem? Com suas amiguinhas, não você não tá, você está falando com a sua mãe, se você está aqui hoje é a mim que você deve agradecer, então fala direito, ou você pode ter certeza, que eu mesma faço da tua vida um inferno. *Eu já vi aquilo acontecer antes, e não podia deixar acontecer de novo.

Ela:

-Me desculpa mãe. 

Eu:

-Filha, eu já vi isso acontecer antes tá bom, e eu quero que você pense agora, naquela menina que você odiava no colégio, pensa nas atitudes que ela tinha, que você odiava. E depois pensa nas atitudes que você está tendo agora. E veja minha filha o que você está se tornando. 

Ela:

-eu não queria ser assim mãe, eu nunca quis.

Eu:

-Então porque você continua minha filha?

Ela:

-Porque essa é a única forma de eu fingir que não me importo, com o fato da mamãe me odiar. Eu trato ela mal, pra fingir que não me importo com ela.

Eu:

-Minha filha sua mãe não te odeia, ela te ama filha. É que no passado aconteceu umas coisas, e de alguma forma você lembra esse passado.  Na verdade eu quero que você leia esse livro, e me fala o que você achou dele. 

Ela leu a capa e riu:

-A satanista do colégio mamãe, o que esse livro tem a ver comigo mãe.

Eu:

-Eu escrevi esse livro, quando tinha a tua idade minha filha

Ela:

-Então quer dizer que, nem sempre você foi se Deus mamãe 

Eu ri:

-Fui minha filha, e sempre vou ser fiel a Deus, porém tem uma pessoa, a filha quando você ler você vai saber, e vai entender tua mãe. Mas não se esqueça de me contar depois, o que você achou 

Ela:

-Tá bom mamãe.

Fui para o quarto atrás de Paola, mas ela não estava lá. Peguei a moto e fui num bar, que ela costumava ir no passado. E lá estava ela, sentada no balcão chorando. Cheguei pra falar com ela:

-Oi meu amor, como você tá ?

Ela:

-Como que eu tô, estou ótima, não tá vendo

Eu:

-É estou vendo, acho que já está bom de bebida por hoje né vida, vamos pra casa descansar. 

Ela:

-Eu não quero descansar Giovanna, eu quero ficar aqui, e beber até não poder mais. 

Eu:

-Você quer beber, então vamos beber.

Bebemos muito, eu e Paola estávamos completamente loucas, foi quando começou a tocar uma música da época que éramos jovens. 

"Cyndi Lauper-Girls Just want to have Fun"

Com essa música é Impossível ficar parado, levantei com certa dificuldade, e chamei Paola pra dançar, por mais que estivesse brava, ela aceitou, tentamos fazer os passinhos de antigamente, mas como estávamos bêbadas, estava sendo difícil, foi quando Paola foi girar e quase caiu no chão, não caiu porque eu segurei ela, peguei ela pela cintura, e a puxei pra perto de mim. Rimos muito do giro da Poala, ela entrelaçou os braços no meu pescoço e me olhou nos olhos, ela continuava com o mesmo olhar apaixonado. Paola é e sempre vai ser a mulher da minha vida. A beijei, nosso beijo era mistura de vodca com whisky. Dançamos mais e saímos dali, antes de sair tomei bastante água e fiz xixi pra sair o efeito do álcool. Já estava quase sóbria, quando subi e ajudei Paola a subir na garupa, ela morria de medo de moto, mas por conta do álcool, topou ir de moto, Paola me abraçou forte, e fui dirigindo até em casa. E como nos velhos tempos, levei Paola no colo até o quarto. Não transamos porque estávamos exausta de tanto que dançamos, então deitamos na cama, e dormimos.

No dia seguinte acordei, e decidi que iria passar o final de semana com a Paola. Liguei pra minha mãe e pedi pra ela tomar conta das criança,  e ela aceitou. Por mas que eles já fossem adolescentes, eu não confiava em deixar eles sozinhos, porque do jeito que a Saray é, é capaz de botar fogo na casa. 

Acordei a Paola e falei que iríamos pra um resort, relaxar. Falei que iriamos só nós duas e mamãe iria tomar conta das crianças. 

Ela topou. Arrumei minha mala, não precisava muito coisa, iríamos ficar só dois dias. Depois de arrumado, sai de moto precisava ir num lugar antes. Fui pra um sexy shop, eu e Paola transavamos de vez enquanto, mas não tinha o mesmo fogo, precisa apimentar a relação. Foi quando vi uma cinta caralha, que vibrava. E pensei *achei o que queria. Comprei e comprei também algemas, e outros brinquedos.

E botei na mala sem que Paola visse. Fiz tudo isso e Paola ainda não tinha acabado de arrumar a mala dela. Quando finalmente acabou, e se arrumou. Nos despedimos das crianças e fomos de carro. Fomos pra Machadinho Termas/RS.  E lá era um melhor lugar pra relaxar. Tinha spa, piscinas termais… chegamos no quarto, botamos as coisas lá e descemos pra piscina, todas as piscinas eram quente. E estava uma delícia. Mergulhamos, fiz massagem na Paola, nos beijamos e nos tocamos. Depois fomos pra outra piscina que era de frente pro bar, bebemos e rimos. Aproveitamos bastante todas as áreas de lazer daquele hotel maravilhoso. Fazia tempo que não nos divertimos assim. E depois desse dia bem aproveitado, fomos pro quarto, chegando lá fui tomar banho, e Paola me esperou sair pra ela ir, e enquanto ela tomava banho, fui botar a cinta.

E quando Paola saiu daquele banheiro, eu não acreditei no que eu estava vendo. Ela estava fantasiada de diabinha. Ela estava muito gostosa. Nossa como ela ficava linda de diaba, nunca imaginei que um dia viria ela assim. Ela veio desfilando até mim e subiu em cima de mim me beijado, foi quando ela sentiu e falou:

-Amor o que que é isso?

Eu:

-É é um pênis de borracha amor

Ela:

-Amor você sabe que eu gosto de mulher

Eu:

-Eu sei vida, mas é que eu sempre quis comer você com isso, mas se você não quiser,  tudo bem eu tiro.

Maldita Satanista (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora