Maldita Satanista (Romance Lésbico)

36° capítulo

Fui pra sala, e pesquisei colégios públicos, lembrei do colégio em que eu e Paola estudamos, é um bom colégio, conseguimos nos formar graças a ele. Então matriculei Saray lá. 

Amanhã contaria a novidade, voltei pro meu quarto e fui dormir com Paola. 

Acordei mais tarde já que não teria que trabalhar, levantei, tomei banho, e me arrumei pra levar as crianças no colégio, Paola continuava dormindo, deixei ela dormir mais um pouco. E fui acordar as crianças, estava ansiosa para contar a novidade pra Saray. 

Bati na porta e como sempre ela falou:

-Pode entrar mamãe já estou acordada.

Entrei e como sempre Saray já estava pronta 

Contei pra ela:

-Filha hoje vai ser seu primeiro dia no colégio novo, você vai gostar de lá, foi o colégio que eu  e sua mãe estudamos.

Ela veio pulou no meu colo, e me abraçou, ela tava feliz da vida. E eu mais ainda.

-Vai lá tomar café meu amor, vai, pra gente não se atrasar.

Ela foi, fui até o quarto de Heitor, bati na porta, e ele falou:

-Pode entrar mamãe.

Eu falei:

-E aí filhão, e as gatinhas do colégio? *Tentei mostrar pra ele, que esqueci do que aconteceu ontem.

Ele:

-Ah mãe tô ficando com uma menina, mas continuo apaixonado na professora de história. 

Eu:

-Ela falou mais alguma coisa, sobre conversar comigo e com a tua mãe? 

Ele:

-Não, acho que ela só falou aquilo pra botar medo.

Eu:

-Então tá filhão, eu tô pensando em botar você e tua irmã na aula de luta, o que você acha ? 

Ele:

-Eu topo mãe, queria entrar pra aula de vôlei. 

Eu:

-Achei que você iria jogar  futebol que nem eu e tua mãe, mas se você prefere vôlei, vou ver uma aula de vôlei pra você. 

Ele falou:

-Poh mãe valeu, te amo, me empresta 50 reais mãe?

Eu:

-Pra que ? Não é pra fazer o que eu falei não né 

Ele:

-não mãe é que a menina que eu tô ficando quer fazer um lanche depois do colégio, e aí vou pagar pra ela né. 

Eu:

-Tá certo filhão, leva 70, depois do lanche paga um sorvete pra ela.

Pisquei pra ele e sai do quarto, pra ele poder se arrumar.

E assim foi nossa rotina, tá tudo perfeito, Saray tinha adorado o colégio novo, Heitor estava namorando a menina, Paola estava mais calma e safada, e eu estava me esforçando o máximo pra dar o melhor pros três.

Até que três ano depois. Tudo começou a desandar. Saray e Heitor estavam com 17 anos, e estavam na pior fase, a fase da adolescência, Heitor não parava de trazer mulher pra dentro de casa, e Saray não parava dentro de casa. Paola vivia estressada, e eu não sabia mais o que fazer.  Nossa vida perfeita virou um pé de guerra, e quando pensei que não tinha como piorar, Paola me liga, eu estava no trabalho, mas paro a viatura e atendo o celular. Tive que tirar o celular do ouvido de tanto que Paola gritava: