Tell Me You Love Me {TOMARRY}

a razão pela qual eu queria morrer, casamento:

“Às vezes o mundo passa rápido

Mas vamos devagar

Você sente a necessidade de chorar

E buscar esperança

Você acha que o fim está próximo

E tentar fugir Não lute contra o tempo

Tudo que você precisa está aqui”

“Young Forever - Lian Ross”

Tell me You Love me

Yu Huang Shang-Ti

Capítulo vinte e oito:

A razão pela qual eu queria morrer, casamento:

Chester afagou carinhosamente os cabelos de Harry. Sentindo a textura nas pontas dos dedos. Encarou o rosto adormecido do garoto, passando carinhosamente as pontas de seus dedos nas bochechas coradas.

— Até quando pretende ficar dormindo Harry? — Sorriu ternamente, passando as pontas de seus dedos pelos lábios, sem se conter abriu a boca do garoto, sentindo a mações da língua encostar em seu dedo.

— Chester. Está na hora — Anastácia chamou-o.

[...]

Destiny encarou o corpo adormecido de seu mestre com raiva. Sabia que tudo aquilo o levaria para um lugar longe das vistas de Roma. A fada esmurrou o travesseiro a sua frente, desejando que esse fosse o rostinho bonito de seu mestre.

Destiny estava frustada. Harry poderia ser o mestre da morte, mas muita vezes a sua ingenuidade atravessava sua inteligência o deixando a par de mãos desconhecidas.

Respirou fundo e encarou o quarto ao seu redor. Era simples, mas gritava dinheiro. A fada sabia que o homem que estava com seu mestre não era bom, e que o parceiro de Harry estava em apuros.

— Harry! Harry! Harry!

Gritou chorosa. Por Deus, como uma criatura mágica poderia não ser útil sem a magia que lhe mantinha ali? Sabia que enfraqueceria assim que voasse em busca de ajuda.

Franziu os lábios pequenos, descontente, já fazendo a sua escolha.

— Eu espero que você apareça para me ajudar no último segundo, sua besta quadrada!

TOMARRY

Mounique encarou seu genro com olhos afiados. Sabia que o homem a sua frente não se lembrava de mais nada, a não ser sua amada filha. Filha que estava nas mãos da família Sonserina, e que sabia que não iria conseguir a recuperar sem uma boa luta entre eles.

— Garoto. Apenas faça o que eu digo, siga o plano!

Mounique ralhou com o rapaz a sua frente.

— Tudo bem. Sigamos o plano!

Mounique se encarou no espelho, espantado consigo mesmo. Fazia tempo que não se arrumava assim, como um verdadeiro bruxo puro-sangue, as vestes lhe caiam bem, a barba que se arrastava no chão estava bem arrumada e não passava de apenas uma barba rala em seu rosto velho.

Mounique não se considerava bonito, muito pelo contrário. Era velho! Os cabelos loiros, agora eram tão brancos quanto papéis. Seus olhos azuis transmitiam o cansaço de tantos anos, sentir as rugas da idade não lhe era uma surpresa, sentia-se quase como se estivesse realizando sua missão neste mundo.