Tell Me You Love Me {TOMARRY}

Capítulo Trinta e um: A razão pela qual eu queria morrer, o criador

“Então eu vou mentir agora

E então você vai sair, você vai sair e eu vou ficar

O coração vai se sentir estranho, um cansaço sem sentido

E terei medo de ficar sozinho

Com esta sala cheia de pelerinos coloridos

Aqueles que você tricotou em mim”

“Life Letters - Never get used to people”

Tell me you love me

Yu Huang shang-Ti

Capítulo Trinta e um: A razão pela qual eu queria morrer, o criador

— AVADA KEDRAVA 

Fui jogado para trás, batendo contra um dos vasos de plantas que milagrosamente ainda estava intacto em meio a todos esses feitiços. Atordoado me levantei, sem me preocupar com os olhares horrorizados que me eram lançados. De fato, eu havia sobrevivido mais uma vez a maldição da morte. Respirei fundo, sentindo o peito doer, apesar de não me matar, doía como o inferno.

Vaguei meus olhos até parar na pessoa a qual estava com a varinha apontada em minha direção.

— Tom

Minha feição caiu. Que diabos estava acontecendo? 

—Que droga você está fazendo?

Resmunguei, entrando em defensiva.

— Bem, você sabe querida? 

Meu lábio se contraiu, enquanto encarava a pessoa que estava se colocando ao seu lado. Porra. Eu deveria ter matado esse filho da puta quando tive a chance! Meus olhares dispararam para Alisson. 

— Porra! É melhor você devolver o controle dele, ou eu vou arrancar seus olhos com minhas próprias mãos. Sem magia! E vai doer pra caralho.

Berrei furioso.

— Eu não o estou controlando Harry. Tudo que ele está fazendo é por conta própria

Respirei fundo, sentindo o peito doer. Minha mão vacilou, meu rosto se torceu.

— Isso é verdade Tom?

Murmurei a pergunta, não querendo acreditar.

— Isso, você sabe. Não é nada pessoal — Ele balançou a cabeça — Mas... Só um de nós irá sair vivo desse lugar

Sua mão se apertou contra a varinha, deixando a ponta dos dedos branca.

— Querido, Tom. Me escute ok? Eu sei que você não quer fazer isso — Dei um passo a frente — Isso tudo é um mal entendido

— Isso não é um mal-entendido. Estupefaça!

— Protego!

— Estupore

— Aberratio Ictus!

Provavelmente se eu não estivesse em meio a uma batalha com meu namorado, eu estaria rindo de como Alisson havia caído após ser atingido pelo feitiço.

— Que droga você está fazendo? — Perguntei, segurando um escudo a minha frente.

— Você é cego? Estamos lutando é claro! — Respondeu com um sorriso de lado cheio de escárnio e ironia, como se não fosse óbvio que estavamos lutando.