Bon Appétit Novel (PT BR)

Capítulo 3.1

“Com a adição de queijos salgados e salgados, o sabor aumenta sem adicionar nenhum outro tempero! Eu sei que é delicioso comer carne recém grelhada, mas às vezes eu quero comer carne seca. Eu apenas segui esse instinto.”

As palavras eram longas, mas ainda eram besteiras. Até Ingrid, que agora a defendia, estava desviando o olhar.

“Como você pode comer nesta situação?”

O duque, que nunca perdia a compostura em nenhum momento ou lugar, parecia estar maravilhado desta vez.

"É claro! Como eu disse antes, se você morrer depois de comer, vai se sentir bem e satisfeito. Você pode ter uma morte tranquila sem arrependimentos. Então, você gostaria de um?”

Luana se aproximou e ofereceu um pedaço de carne seca.

Se fosse a situação normal, o duque teria cortado sua garganta imediatamente sem qualquer hesitação. Mas também foi estranho. Seu corpo ansiava pela comida. A princesa abandonada não sabia que o duque tinha uma maldição que havia sido transmitida em sua família de geração em geração. A maldição se fortaleceu ano após ano, e agora o duque quase perdera o paladar.

'Seria divertido comer comida mesmo que eu não possa prová-la?'  O duque só comeu o suficiente para poupar sua vida. Então, querer comida era algo com o qual o duque não estava familiarizado.

O duque aceitou a carne seca da princesa. Na superfície, não era diferente de qualquer outro charque. No entanto, um novo mundo se desdobrou com apenas uma mordida.

Originalmente, ele não gostava de carne seca. Se ele não podia sentir o gosto, ele queria que fosse pelo menos mastigável. Então, ele não teve escolha a não ser odiar carne seca dura. Ele comeu com relutância durante a guerra, mas nem sequer falou sobre isso em sua mansão. Mas este espasmódico parecia diferente.

A carne seca que a princesa abandonada entregou era macia e podia ser mastigada muito mais fácil do que as outras. Os dentes podem facilmente cavar na superfície seca e cortá-la. A carne foi mastigada e esmagada entre os dentes, e o sabor da carne condensada encheu sua boca. Foi exatamente como ela disse. Ele podia sentir o gosto salgado e salgado da carne e, no final, uma doçura estranha permaneceu na ponta de sua língua.

Ele queria comer mais. Ele se lembrou do desejo que havia esquecido por um tempo.

O Duque Legião, sem saber, deu outra mordida no charque.

Estava uma delícia.

“Não é delicioso?”

Quando a princesa o viu, ela perguntou triunfante. Mesmo que ele não tenha respondido, as ações de Legion lhe contaram tudo. Os olhos dos cavaleiros se arregalaram de surpresa.

'Nosso duque está realmente comendo! É realmente tão delicioso?

O cavaleiro, que interrogava Luana enquanto segurava a carne seca, baixou os olhos para a palma da mão com um olhar hesitante. Sim, ele estava segurando um charque agora. Embora racionalmente soubesse que não deveria comer, seu instinto o incitava.

O espasmódico parecia sussurrar,  Dê uma mordida e então você saberá. Vai ser realmente delicioso.  Era o sussurro do diabo.

"Não!"

O cavaleiro mal conseguiu suportar a tentação. Se ele tivesse sido um pouco mais superficial, ele certamente teria comido. Mas ele aguentou. Como membro dos orgulhosos Cavaleiros Leviatãs, ele suportou!

Uma estranha paz veio ao espaço onde pouco antes o sangue estava fluindo. Luana ficou intrigada com a mudança de ambiente. Ela não tinha escolha a não ser. Porque eles eram as pessoas que estavam ameaçando matá-la agora.

Tudo isso foi paz feita por um charque de queijo.

Ela pensou que a paz viria, mas estava enganada.

"Entrar."

"Espere um minuto! Por que você está me levando para uma masmorra?”

Quando Luana desesperadamente segurou a porta e perguntou, o Cavaleiro olhou para ela com um olhar vazio no rosto.

'Huh? O que? Por quê? O Duque também gostou do charque! E assim que ela estava prestes a dizer mais, o cavaleiro a empurrou para frente e ela rolou para a masmorra.

Ela rapidamente se levantou novamente, mas o cavaleiro já havia fechado a porta e estava se virando.

"Espere um minuto! Pare aí mesmo! Ei! Pare!"

Ela gritou freneticamente, mas o cavaleiro desapareceu sem olhar para trás. Gotas de água escorriam do teto úmido em uma atmosfera sombria. O chão estava rachado e sujo e havia alguns traços vermelhos escuros assustadores deixados nele. 'Por que eu deveria estar aqui? É tão injusto.'

Luana estava ao lado da cama fixada na parede com um olhar azedo no rosto. Era constrangedor chamá-la de cama, mas ainda assim era melhor dormir nela do que no chão. No entanto, não demorou muito para ela perceber que a ideia era apenas uma ilusão. Na verdade, havia outros insetos morando juntos na cama.

"Não é justo!"

Ela tentou mover os pés, mas sem sucesso.

“Não é isso.”

Luana sentou-se procurando um lugar para sentar e ficar o mais limpa possível. Enquanto ela se sentava quieta e ponderava, ela sentiu arrepios nas costas. Ela teve uma sensação ameaçadora. 'De jeito nenhum! Eles vão atormentar uma princesa abandonada? Que tipo de prazer eles teriam com isso?'

'Eu odeio estar doente e dolorido!'

Luana deu um pulo, agarrou as barras e sacudiu-as.

"Com licença! Por favor me liberte! Não sou eu! Acho que você me enganou!”