07-Jantar

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Ezra

Estava organizando a minhas aulas enquanto tomava café, já que não teria aula durante o período da manhã, só a tarde e meus olhos vão para o homem a minha frente que esta empenhado em me fazer sorrir, Dom tinha passado o fim de semana comigo em casa, foi bom e me sentia como naqueles livros onde o casal estava vivendo os felizes para sempre, era uma sensação que eu iria guardar para sempre, estava aproveitando o momento ao máximo como Nana me sugeria e ele diz.

_ Você fica sexy pra caralho todo concentrado, sabia? Bonito para cacete com esses óculos.

_ Sabia, você sempre me dizia isso – Respondo sem olhar para ele, sorrio porque Dom sempre fez questão de enaltecer o quão bonito e sexy eu era, levanto os meus olhos e anuncio enquanto coloco mais café no meu copo.

_ Está na hora de você ir Dom.

_ Me expulsando de casa amor? – Ele faz bico pra mim como se fosse um cachorrinho sendo abandonado, sorrio e digo segurando sua mão sobre a mesa.

_ Não, porém já é hora de um certo advogado ir abrir o seu escritório, daqui a pouco a Anne vai estar aqui e quero evitar perguntas sobre nós, perguntas que não sei responder ainda. – Sou sincero, ele acena com a cabeça e diz sorrateiramente.

_ Só se prometer jantar comigo hoje?

_ Dom...

_ Um jantar em casa, vou cozinhar pra você – Ele diz enquanto massageia a testa da minha mão, mordo os lábios tentando a aceitar e digo.

_ Posso recusar?

_ Não pode não ou o seu homem vai ficar muito chateado.

_ Meu homem? – Sorrio pra ele sentindo as minhas bochechas corarem, agora ele era o "Meu homem"? Dominic Bianchi era um homem a ser estudado e ele afirma.

_ Sim seu homem, vou treinar depois de fechar o escritório e venho te buscar, umas oito horas, está bom?

_ Não, eu vou te encontrar na sua casa – Digo me recusando a tê-lo ali no meu prédio novamente na mesma semana, mesmo que não devesse nada eu queria manter as coisas em segredo por um tempo e ele concorda com a cabeça, observo que ele se levanta e diz ficando agachado na minha frente.

_ Por enquanto nos vamos ir no seu tempo e de acordo com as suas regras, não vou forçar você a me assumir por enquanto e nem criar situações que nos exponha como casal, mas eu quero está com você sempre que possível, mas eu não vou ficar para sempre escondido Ez e quero ser o seu namorado em frente ao mundo, você tem seu tempo para se adaptar com a ideia.

Olho para ele que me encara sério, sorrio sabendo que ele está sendo sincero e maduro sobre nós, não tínhamos falado sobre relacionamento, mas era obvio que ele queria algo sério e saber que ele me daria um tempo para me adaptar com a ideia de namorar, me fazia relaxar, mesmo que não soubesse quanto tempo seria e questiono baixo.

_ Se eu nunca estiver pronto Dom?

_ Então nos vamos ter uma nova conversa sobre isso e já te aviso que não vou desistir de você, até lá vamos aproveitar a nossa relação e nos conhecer mais, quero levar você a muitos lugares – Ele diz animado enquanto beija a minha mão, como eu poderia negar que queria viver aquela relação com ele? Quando o meu coração gritava sim e digo mordendo os lábios.

_ Você é o dono do meu coração Dom, só quero que você seja paciente comigo, eu preciso trabalhar esse medo dentro de mim e sei que você não vai soltar a minha mão, mesmo quando eu quiser que você solte e não solte, por favor. So preciso de um tempo para conseguir dizer ao mundo que eu amo o cara que sempre me enaltece com elogios fofos e que voltou pra mim depois de anos longe – Sorrio ao dizer aquelas palavras, era só um tempo até me sentir confiante para assumir e seria bom viver a nossa vida no off, sem ter julgamentos ou pessoas falando coisas sobre a nossa relação, Dom se levanta e diz.

_ Você tem o tempo que precisar, vamos viver a nossa vida só nos dois e tenho que ir amor.

Me levanto para leva-lo até a porta e em um movimento rápido, Dom me vira, me encostando na parede e me beija, no começo é só um selinho, mas sinto a língua dele pedindo passagem e permito, segurando nas costas dele, as nossas línguas brincam e dança, o beijo de Dom me incendia, mordo e chupo os lábios dele e sinto a mão dele puxando a minha blusa para cima e digo me afastando.

_ Você tem que ir.

_ Eu vou – Ele diz enquanto beija e chupa o meu pescoço renovando os chupões que ele deixou durante o fim de semana, coloco as mãos nos ombros dele e digo brigando com ele, o afastando.

_ Para de chupar o meu pescoço, eu vou parecer um adolescente que ficou com o namoradinho.

_ Bom eu preciso marcar o meu território e amo chupar sua pele gostosa – Ele diz deixando a possessividade transparecer na voz dele e pergunto incrédulo.

_ Dom por favor né, marcar território, sério?

_ Seu ex trabalha na escola e preciso deixar avisado que você já tem alguém, cada um trabalha com o que tem amor.

Balanço a cabeça com a cara de pau dele e ele podia ser um advogado muito bom, mas o adolescente marrento ainda estava ali, me afasto andando até a porta e digo a abrindo.

_ Depois dessa, tchau Dom.

_ Até mais tarde amor – Ele se curva me roubando um selinho, sorrio enquanto o observo entrar no elevador, assim que a porta se fecha, entro no meu apartamento, me permitindo respirar fundo, era isso estava em uma relação com o Dominic.

Rendido pelo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora