E então você me beijou mais uma, cinco, vinte. Centenas de vezes.
Escondidos em seu quarto, na garagem da minha casa, na biblioteca, no telhado da escola, na casa dos seus amigos.
Até eu perder as contas, o fôlego e só restar pura e verdadeira paixão.
Pois essa era uma verdade universal, estávamos apaixonados.
Diferente do que imaginei, você não tentou esconder o que quer que tivéssemos. Muito pelo contrário, você me exibia para quem quisesse ver. E isso, me enchia de mais paixão. Não havia nada melhor do que sentir seu carinho, seu beijo, seu afago, Yeonjun.
Eu te consumia como minha vida. E nós nos entrelaçávamos.
Nós sempre fazíamos coisas juntos e se não pudéssemos, sempre te mandava mensagens fofas, que você sempre respondia de modo amável.
Seus amigos se tornaram meus amigos, eles eram muito mais legais do que imaginava. E agora, frequentava suas festas e rolês.
Porém, havia algo que ainda me entristecia. Yuna não aprovava nosso relacionamento. E por mais que tentasse, as coisas nunca pareciam voltar 100% ao que eram. Mas ela ainda era a minha melhor amiga e quando desabafei com você, de modo doce me incentivou a tentar fazer algo para nos aproximar de novo.
E assim, chamei Yuna para irmos ao nosso café favorito. Me arrumei alegre, trocando mensagens com você. E então, fui encontrá-la. Mas as coisas não saíram muito bem. Yuna estava irritada, despejando mil e uma acusações contra você.
Mas eu sabia que não eram verdadeiras. Eu te conhecia. Eu confiava em você.
"Por acaso sabe onde meu irmão está agora? Os meninos estão no treino de futebol. Pergunte a eles se o Yeonjun está."
Eu não queria dar ouvidos. Eu queria confiar de que você era bom para mim.
Mas você não estava com os meninos. Você não respondia minhas mensagens há 30 minutos.
Onde você estava, Yeonjun?
Por que a Yuna viu o carro da HwaYoung por perto da casa de vocês um pouco antes de sair?
Eu apenas repetia a mim mesma.
"Não é nada disso. Pare de ser neurótica. Yeonjun te ama. Yeonjun te ama.
...... Não seja uma bebê chorona"