Pov S/n
A mesa de centro estava manchada pela bebida de Dan a qual sabia que não era café, talvez uma cerveja, seus olhas estavam arregalados olhando para mim como se raciocinasse a frase que eu havia lhe dito, e eu? deveria estar mais branca que papel prestes a desmaiar, onde eu tava com a cabeça!? no meio das pernas delas so pode!
D - você... você...
S/n - eu....
D - Hannah??
S/n - o que!? não! Jessy!
D - JESSY!?
S/n - SIM? - eu não tinha certeza por que estávamos gritando mas apenas segui o fluxo, por que dormi com a Jessy seria pior do que com a Hannah? quer dizer a Hannah namora a Jessy não!
Dan se virou indo até a cozinha, ele pegou uma garrafa de agua na geladeira e um copo de vidro, por um momento fiquei tensa, ver ele nervoso e com algo quebrável na mão me trouxe péssimas lembranças de quando minha mãe bebia de mais e acaba descontando em mim
devagar levantei do sofá dando alguns passos para trás mais longe do sofá, Dan pareceu notar o meu ato o que me deixou mais nervosa, e se ele houvesse bebido? e se ele se descontrolasse? se me machucasse...
S/n - m-me desculpa Dan, não vai mais acontecer eu juro - não havia reparado minhas mãos tremendo e meus olhos marejarem, só sei que disse a primeira coisa que se passou pela minha cabeça com medo do que ele pudesse fazer
vi os ombros de Dan se suavizarem, ele respirou fundo enquanto guardava a agua e deixava o copo sobre a pia vindo em direção a sala me fazendo dar alguns passos para trás
D - eu.. ta tudo bem S/n, eu só fiquei surpreso, foi meio inesperado - Dan me encara por alguns segundos como se não soubesse como continuar - eu não vou te machucar S/n, e a ultima coisa que eu quero, me desculpe se agi como um babaca mais cedo, sempre foi o meu jeito é, eu fiquei preocupado - ele admite se sentando no sofá e olhando pra mim - nunca tive com quem me preocupar, não depois da minha mãe.. quando ela adoeceu eu fiz tudo que pude, mas não foi o suficiente - agora entendia, por que Dan nunca falava dela, e por que ela não estava aqui - eu sei que passou por muita coisa, e por isso fiquei com medo que algo tivesse acontecido e eu não houvesse feito o suficiente
fiquei mais calma, mesmo que aquele nervosismo ainda estivesse em mim, eu não tinha controle, como confiar que ele não faria nada, quando minha própria mãe faria?
S/n - me desculpa, por não ter ligado, eu fiquei aérea com a situação nem se quer pensei nisso, nunca tive alguém que se preocupasse comigo para que eu tivesse que avisar que estava bem, me desculpe, s-sobre a Jessy e..
D - não, não precisa se desculpar, eu não sou seu dono, você e adulta e sabe o que faz, Jessy e.. minha amiga, claro mas, assim como você também e adulta, eu não vou dizer o que devem ou não fazer, mas obrigada por ter me contado - ele respira fundo, era notável como ele estava tentando se abrir - obrigada por ter me contado, eu apenas quero que sejamos sinceros um com o outro, eu sei que eu sou tudo que você tem, e você e tudo que eu tenho, se não ficarmos juntos não temos nada certo - ele da um pequeno sorriso de lado, nunca havia visto ele ser sincero assim, nem mesmo junto aos amigos, e aquilo acabou me fazendo sorrir - você disse, "amigas" no plural..
S/n - eu disse? - rio nervosa e ele me encara - eu disse... Lilly, eu também fiquei com ela - um minuto de silencio se instala e ele acaba rindo me deixando confusa
D - okay, não e surpresa que Lilly ja tenha estado com mulheres mas, Jessy e gay!? - ele fala como se fosse a noticia mais louca do mundo e eu acabo rindo e ele também - conseguiu pegar duas garotas em menos de 1 semana na cidade? com certeza somos irmãos - ele da um sorriso convencido me fazendo revirar os olhos, meio acanhada vou até o sofá sentando na ponta oposta de onde ele estava - isso tudo rolou tipo ontem? as duas? Jessy não estava doente?
S/n - sim, sim, e eu pensava que sim - rio ao lembrar que Jessy parecia bem até de mais quando estávamos na sala - nos ficamos tipo, hm, a três - era impossível conter o rubor em minha bochecha enquanto eu contava - e a gente saiu hoje a tarde, pra fazer um piquenique
D - mas e ai, o que exatamente isso significa - suspiro olhando pro teto, o que isso significava? eu não tinha uma resposta pra isso infelizmente
S/n - não sei, acho que essas coisas so acontecem e pronto, tipo não e como um casal ou sei lá, acho que so foi coisa do momento - digo mesmo que não fosse o que queria imaginar, e no fundo, eu não achava aquilo de verdade, o piquenique, a tarde, os beijos, seria realmente tudo apenas algo.. sem valor?
D - então so pra confirma, não deu pra Hannah né? - acabei rindo com aquilo Dan realmente não tinha escrúpulos - quer dizer vocês estavam praticamente bêbadas aquela tarde, de vinho! como alguém fica bêbado de vinho?
S/n - eu nunca tinha bebido okay! ela que me embebedou - cruzo os braços olhando pra ele - e tenho certeza que Hannah não trairia Thomas nem no maior estado de embriagueis
D - é é tem razão - ele se ré encosta no sofá e por alguns minutos ficamos em silencio e eu fico com medo de que houvesse nada errado até que Dan olha pra mim e com a cara mais sínica fala - pelo menos você não saiu gravida
Eu não poderia encontrar um babaca mais perfeito para ter de irmão, e aos poucos, poderia confiar nele de olhos vendados por que nem de longe, Dan seria como minha mãe foi um dia, ele era meu herói num mundo de vilões
capitulo menor que de costume só 1000 palavras, gosto de fazer no mínimo 1500-2000 mas quis fazer esse apenas para mostrar a reação do Dan e uma aproximação dos dois, e pra não deixar vocês sem nada
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Entre as árvores de Duskwood (Lilly Donfort and Jessy Hawkins / you)
FanfictionS/n e uma garota que acabara de completar seus 18 anos, em meio a uma família desconstruída e uma alma aventureira em busca da verdade, S/n se aventura em uma nova terra, chegando em Duskwood onde ela encontraria alguém que ela ansiava em conhecer...