One-Shot (Max/You)

They Don't Know About Us

- S/n, Por que a gente tá vindo pra cá a esse horário? - Max perguntou, enquanto subia o morro.

O céu estava estrelado. Era noite de verão, daquelas que o vento quente passa por nossos corpos, trazendo seu frescor.

Me virei para a garota, vendo que ela estava parada no lugar e que sua lanterna estava apontada pra mim.

- Porque sim Mayfield, agora vamos. - Caminhei até ela e peguei em seu braço, puxando a garota comigo que fazia peso morto.

- Você inventa cada coisa. - Disse manhosa, começando a andar direto.

Após algum tempo finalmente chegamos no alto do morro. Ele era rodeado de árvores, mas ainda dava para se ver um pouco de Hawkins dali de cima.

Coloquei minha bolsa no chão e me virei para a ruiva, que estava parada atrás de mim.

- Pronto. - Disse sorrindo. - Pode descansar. - Me abaixei abrindo minha bolsa.

- Finalmente. - Sentou no chão, levando sua mão direito até seu olho, coçando o mesmo. - Tô com um puta sono. - Bocejou.

Sorri com o que a garota disse, tirando algumas coisas da bolsa, como: Dois sanduíche, Duas garrafas de suco de laranja, um pano, além de uma pequena caixa de madeira, que eu havia feito.

- Calma que logo você vai poder dormir. - Estendi o pano no chão, arrumando as coisas em cima dele.

Caminhei até a garota, estendendo minha mão para que ela pegasse, a qual ela não negou.

Nos sentamos em cima do pano e lhe dei seu pão, o qual ela pegou e deu uma mordida, pegando o suco logo em seguida.

Observei as ações da garota com um sorriso no rosto, até que ela olhou pra mim e estreitou os olhos.

- O que você tem hoje? - Deu mais uma mordida.

- Nada. - Dei de ombros, pegando minha garrafa de suco e tomando um gole. - Você sabe que eu adoro a Lua, não sabe? - Perguntei após um tempo de silêncio, enquanto olhava para o céu.

- Eu poderia não saber, mas você fala tanto dela que é quase impossível. - Colocou seu pão em cima do pano que o guardava, limpando as mãos e dando um gole em seu suco. - Bom, agora fala, por que você me trouxe aqui? - Levantou seu olhar em minha direção, esperando minha resposta.

- Bem. - Me aproximei mais da garota, ficando em sua frente e pegando em suas mãos, enquanto endireitava minha postura. - Você deve saber que a Lua não tem luz própria, certo? - Perguntei, após ver a garota endireitar sua postura também, prestando atenção em minhas palavras. A garota acenou com a cabeça. - E que se não fosse pelo Sol, ela nem ao menos brilharia no céu escuro. - Eu fazia um carinho em suas mãos com meus polegares.

A garota prestava atenção em tudo que eu falava, não desviando o olhar de mim em nenhum minuto sequer.

- Max. - Comecei novamente. - Antes de te conhecer, eu sentia que faltava algo. - Passei minha língua entre os lábios. Eu estava nervosa. - Sentia que tudo era tão monótono, que não tinha graça nenhuma. - Entrelacei nossas mãos. - Mas aí, em um dia qualquer do sétimo ano, você entrou com sua cara toda marrenta na sala de aula do senhor Clarke. - Soltei uma risada, sendo acompanhada da ruiva. - E eu te vi. - Meus olhos que estavam mirando nossas mãos, encontraram os olhos azuis da ruiva. - Uma garota com cara de brava, com cabelos de fogo e olhos azuis como o céu. - Mesmo estando escuro, eu conseguia ver os olhos da garota brilhar, a luz da Lua iluminava-os. - Aí eu te conheci e senti como se algo tivesse acontecido, senti como se a peça que faltava tivesse sido encaixada. - Meu nervosismo aumentava a cada palavra proferida, meu coração estava a mil. - Então a gente se aproximou, começamos a ficar e enfim, namorar. - A ruiva passava seus olhos por todo o meu rosto me analisando. - E já faz alguns meses que estamos namorando e tals. - Dei uma pequena pausa, tragando uma lufada de ar para os pulmões. - Mas nunca tivemos um pedido de namoro de fato oficial. - Apertei um pouco suas mãos, sentindo a garota apertar de volta, dando um sorriso largo. - Lembra que eu citei o Sol e a Lua? - Perguntei, vendo a garota acenar em afirmação com a cabeça. - Bem. - Soltei suas mãos, pegando a caixinha que eu havia colocado de volta na bolsa, para que ela não visse. - Talvez você não tenha percebido, mas você me deixa feliz, seu sorriso me ilumina. Quando estou com meu humor péssimo, você consegue me fazer rir. Então a pergunta que eu quero fazer, é: - Dei uma pausa e abri a caixinha. Dentro havia dois anéis feito de madeira que eu havia feito. Os dois eram cheios de detalhes, além de que, enquanto um tinha o Sol o outro tinha a Lua entalhado neles, dentro dos mesmos tinha a inicial de cada uma. - Você quer ser meu Sol até que nós nos Casemos? Porque aí, nós iríamos ser um eclipse pelo resto de nossas vidas. - Minha ansiedade havia aumentado. Eu podia ouvir meu coração bater em meus ouvidos. Minhas expectativas estavam altas para um caralho, e aquilo só aumenta com a falta de resposta da garota, que tinha uma cara de surpresa. - Se você não entendeu, eu estou te pedindo em nam...

- Sim. - Fui interrompida pela ruiva, que tinha um sorriso no rosto.

- O que? - Queria ter certeza se eu tinha ouvido aquilo mesmo.

- Eu aceito, S/n. - Disse com a voz um pouco embargada.

Abri um sorriso tão grande, que quase não cabia em meu rosto.

Animadamente, peguei o anel que tinha um desenho de Sol e minha inicial dentro dele e coloquei em seu dedo anelar da mão direito, e dei um beijo na mesma. Em seguida ela fez o mesmo.

Levei minhas mãos até seu rosto, puxando a garota para um beijo. No final do beijo soltei um sorriso.

- Então você aceita ter um eclipse comigo? - Perguntei, com minha testa colada na sua.

- Aceito. - Respondeu, no final me beijando novamente.

Esse foi bem gay KSKSKSKSKKSKSKSKSKKSKSKSKSKSKSKKSSKSKSKS aí gente, amei esse.

Espero que tenha gostado, demorei uma hora para escrever esse.

Desculpem qualquer erro de ortografia.