Pela primeira ves pude conhecer o Ministério da Magia, o trabalho do papai. É um lugar mágico, com muitos bruxos andando e conversando em diferentes línguas, folhas em formato de avião voando, jornais com fotos se mexendo.
Na frente dos jornais, uma mulher sorria, pelo que consegui ler, se xamava Patrícia Rakepick, e estava em uma expedisão no Egito! Eu gostaria de conhecer outros países, papai achou uma ideia divertida e me prometeu, para as próximas férias, convencer a mamãe a ir para uma viagem pela Europa.
A sala do papai fica no nível 2, ele auxilia no Departamento de Execusão das Leis da Magia, ele disse que estava de passagem, porque gostaria de aproveitar a aposentadoria, mas tinha que primeiro passar algumas dicas para a pessoa que ficaria no seu lugar.
Fiquei esperando, lendo o livro História da Magia, no corredor do lado da sala, até que uma mulher baixinha e com cara, papai falou que é feio colocar apelido nas pessoas, só que era muito parecida com um sapo pisado. Usava rosa, o lacinho nos cabelos, as roupas, o broche, os anéis e colares, até os sapatos eram de um tom de chiclete!
Essa mulher se apresentou para mim, se xamava Dolores, tinha uma voz muito fina e seus olhos pareciam continhas, ficava toda hora apertando eles e fazendo um sorriso simpático. Ela parecia o retrato real de uma bruxa madrasta, que fazia de bonita mas logo comeria uma criansa.
Tentei de todos os geitos parecer ocupada, só que ela ficava me perguntando sobre tudo. O que eu estava lendo, o que eu estava fazendo ali, e ela pareceu muito interessada em saber do meu pai quando disse que era filha dele. Mamãe decididamente não vai gostar nada disso. E eu não gostei nada das perguntas e dos comentarios, ela disse que eu era uma menina muito bonitinha e educada, e que não parecia em nada com a minha mãe!
Por sorte, papai apareceu e logo deu um geito para eu ficar na sala com ele. Não quis ficar muito de papo com aquela mulher e, assim como eu, fez uma careta quando ela me deu um abraço e um carinho na cabeça. Senti um arrepio e as unhas dela meio que maxucaram meu cabelo!
Papai me prometeu um doce depois da conversa e não demorou muito para passar as atividade para Maurice, um moço careca e com uma barba enorme, e pela cara dele, era muita coisa. Só entendi a parte de policiar as famílias, especialmente a de sangue-puro e não deixar de acompanhar os rastreadores, seja lá o que isso queira dizer.
Passamos a tarde andando pelo centro de Londres, almoçamos em um restaurante trouxa, uma bela macarronada com bastante molho de tomate para mim! E, o melhor de tudo, caramelo de sobremesa.
Papai estava feliz, então, me fez andar por praças, parques, escolas, até em escolas. Disse que nada se comparava a Ogwarts e quando voltamos para casa, me fez estudar sobre a escola e praticar a escrita. Cada dia mais, me sinto confiante e desejando aprender sobre esse novo mundinho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Diário de Vivian White
FanfictionConfissões e reflexões de uma bruxa da época moderna, em forma de relatos da década de 1980 à 1990, perpassando as felicidades e dificuldades na adaptação da vida no mundo bruxo, nas primeiras amizades, nos primeiros amores e nas descobertas sobre s...