Capítulo 4 - Depressão

24 3 0
                                    

 Olá, queridos, queria dizer sinto muito pela demora, mas ultimamente não me sinto bem mentalmente por diversos motivos, por isso deixei de escrever por quase 2 meses. Entretanto isso também me fez mal, pois, essa é a minha única maneira de me expressar. Bom, mas, como eu tenho um dever, não vou abandonar nada, apenas pode demorar um pouco.

•☠•

 Thea preferiu estacionar a moto longe do endereço que conseguiu e não dirá que foi fácil, Roman não deixou o verdadeiro, então teve que ir por outros meios para encontrar algo e isso envolveu muitas procuras em câmeras de trânsito. E admitiria, aquele desgraçado sabe como se esconder muito bem, até mesmo localizar o tipo de carro foi complicado.

 E a mulher obviamente seguiu curiosa e desconfiada. É obvio que esse homem não é um agente comum, talvez nem mesmo seja, é esperto e habilidoso demais, um nível absurdo que nunca viu na vida. Investigadores são treinados para diversas situações, policiais, soldados, mas... esse desgraçado. Algo nele lhe chama atenção e ainda não descobriu o que.

 Ela pisava em um terreno que não devia, não era chamada e as consequências serão pesadas.

  A investigadora chegou aquela cabana depois de muito caminhar pela estrada, encontrou o caminho de terra batida e seguiu avistando acerca de madeira. A cabana era grande, no centro da clareira, estavam rodeados pela floresta, outra coisa bem suspeita. Se soubesse que estava tão longe assim, não teria deixado a moto ainda mais longe.

 Soltou um suspiro pesado assim que se aproximou do portão. Pensou em chamar, mas, algo lhe disse para não fazer, então, como uma boa quebradora de regras, pulou a cerca. Admirou o terreno, o carro estacionado, a casa está bem cuidada, não aparenta ser apenas um esconderijo, muito pelo contrário. Sentiu o cheiro de comida, então estava prestes a apertar a campainha quando vozes altas lhe chamaram atenção. Pareciam brigar, mas não entendia, estava em outra língua.

 Correu dando a volta, encontrando o jardim do fundo. A cena foi confusa, fora de contexto, mas alarmante, viu aquele homem com uma grande tesoura na mão, estava tão perto do pescoço da pobre menina que parecia aterrorizada, aos prantos.

— Oh, oh, parou ai! – puxou a arma atrás da cintura. — Roman.

 Os cães latiram em sua direção, o maior deles, o pastor alemão, veio lentamente, aquele olhar sanguinário, seu rosnado é assustador assim como os dentes a mostra. Ela dividiu a atenção entre os animais e o homem que riu de forma tão irônica, nem ao menos a encarou.

— Melhor abaixar esse brinquedo ou vai se machucar. – disse ele voltando para o que fazia.

— Se afasta da menina.

 Sem resposta, deu passos para trás assim que o cão pulou a sua frente, o outro caminhava pelo lado direito pronto para atacar. Caleb sem se importar terminou de cortar os cabelos da menina acuada, ajeitou da melhor maneira. Acariciou o topo de sua cabeça e acenou para que entrasse, Natasha obedeceu saindo dali, ao se afastar Thea viu os cães fazerem o mesmo a seguindo.

— Vai morrer cedo. – afirmou ele girando a tesoura nos dedos.

— O que foi aquilo? – apontou. — Porque cortou o cabelo da garota dessa maneira e -

— Eu não devo satisfação alguma pra você ainda mais quando invade uma propriedade privada, é uma intrusa, poderia atirar em você.

— Não mataria uma policial.

— Quer apostar? – aproximou-se ainda brincando com a tesoura.

 Thea ergueu a arma em sua direção, apenas na intenção de assustá-lo, mas, ele não parou, o cano encostou no peito dele, a mulher não teve reação imediata.

— Se não é capaz de atirar, então não mire. – agarrou-lhe o punho ao torcê-lo com facilidade a arma caiu no chão. — Sua hesitação te matará, porque na vida é você ou eles, e pode ter certeza, o inimigo não vacila.

Memento MoriOnde histórias criam vida. Descubra agora