Capítulo 69

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O biquíni amarelo escolhido por Sophia estava radiante em seu corpo, mas a mesma não havia gostado. Pensou em tomar sol enquanto o marido terminava de lavar a louça. Até pensou em ajudá-lo mas lembrou que estava grávida e também com bastante preguiça.

Seria uma grávida bem preguiçosa nessa gestação, pensou.

— Hum. — Encarou-se de frente ao espelho. As entradinhas no abdômen estavam ganhando uma forma arredondada. — Meu peito está gigante! — Apalpou os seios, cobertos pelo biquíni amarelo. Entristeceu.

Sua mudança de humor também era algo incrível.

Deixou de lado e abriu a porta novamente, fazendo o espelho sumir. Sophia caminhou pelo pequeno corredor do barco, em busca do marido.

— Micael voc... — Não conseguiu terminar de falar.

Tomou um susto e ficou surpresa ao vê-lo caminhar no corredor, de encontro com ela. Tinha a algema nas mãos, balançando.

— Aonde você vai? — Intimidou, fazendo Sophia andar para trás.

— Tomar sol. — Ficou surpresa.

Micael negou com a cabeça. Apontou o indicador para o quarto.

— Voc... — Foi interrompida, de novo.

— Volta pro quarto. Agora!

— Mas...

— Agora! — Fechou a porta atrás de si. Sophia assentiu, entendendo perfeitamente. — Quando eu der uma ordem, é pra você aceitar. — Virou Sophia enquanto tateava o bolso da calça, retirando a venda vermelha. — Entendeu? — Cobriu os olhos de Sophia.

Ela apenas assentiu, sem dizer nada.

— Me diz se entendeu. — Prendeu suas mãos com a algema.

— Entendi. — Soltou, um pouco nervosa.

Era difícil estar vendada e presa por uma algema.

Micael a deitou na cama, de bruços. Ela sorriu tentada mas estava em uma posição difícil. Um pouco desconfortável.

Escutou o mesmo abrir a algema, virando Sophia e prendendo suas mãos na cabeceira da cama, logo após, prendendo o seu tornozelo.

— Pronto, senhora Borges. — Micael ficou de pé novamente, andando até sua mala, que estava no canto do quarto. — Vou deixar você presa pra nunca mais me desrespeitar, entendeu?

— Eu não te desrespeitei. — O respondeu. Confiante.

Micael a encarou, esbravecido.

— Eu mandei você me responder?

Sophia ficou em silêncio.

— Mandei, senhora Borges? — Teve um pequeno recipiente de vidro em suas mãos, bastante delicado.

— Não. — Sophia ficou séria novamente. Os barulhos do marido estavam lhe deixando tensa, ela não conseguia ver nada.

Apanharia? Talvez.

Micael deitou-se ao seu lado, ainda com o recipiente em mãos. Observou o corpo da esposa, que tinha a respiração pesada.

— Consigo ver a sua costela de tão tensa que você está, senhora Borges. — Desfez o laço do biquíni, na parte debaixo. Sophia sentiu arrepios.

— Sim. — Respirou fundo, relaxando.

— E por que você está tensa? — Retirou a parte debaixo e desfez dos laços na parte de cima, também retirando.

— Não sei. — Sentiu todo o corpo se arrepiar após Micael tocar a sua pele, com algo extremamente líquido, como um lubrificante.

Relaxou-se com a massagem que estava ganhando, aquilo era terrivelmente bom. Seu meio começava a pulsar, o desejando. As mãos fortes de Micael lhe deixavam assim.

— Não precisa ter medo, senhora Borges. — Massageou os seios da esposa, prendendo os mamilos túmidos entre o dedão e indicador. — Eu não vou te bater hoje. — Desceu por sua barriga. — Só mais tarde. — Sussurrou em seu ouvido enquanto massageava sua intimidade, alisando a fenda da esposa.

Sophia deixou um gemido escapar. Ele era cruel!

— O que é isso? — Perguntou após sentir o produto esquentar em sua pele. O calor descomunal percorreu por todo o seu corpo.

— Uma massagem. Você não gosta de massagem?

— Você... O que é isso? — Tentou mexer as mãos mas lembrou que estava presa.

— Quietinha. — Micael ordenou, saindo de seu lado e abaixando até suas pernas, ficando por lá. — Hoje eu vou ser bonzinho com você, senhora Borges. — Beijou o seu monte de vênus reto e liso, descendo os lábios carnudos até a fenda úmida, e agora quente, de Sophia.

Para Sophia, aquilo foi como atentar o pior inimigo. Ela sabia que Micael não deixaria barato, o atormentando com sexo desde a hora que havia chegado. Sentiu a língua do marido em seus lábios maiores e menores, lhe masturbando, e queria saber como ele era tão bom naquilo. Jesus! Micael parecia que estava faminto, como se não tivesse uma ótima refeição há anos.

Não sabia se eram os hormônios mas Sophia não iria mais aguentar. Soltou um gemido alto e forte, fazia tempo que Micael não escutava um gemido daquele jeito.

Ela podia gemer o quanto quisesse, estava em alto mar.

E ele sorriu tentado ao escutar Sophia gemer daquele jeito.

Com um impulso certeiro, saiu do meio de Sophia e subiu novamente até os pulsos da esposa, presos pela algema. Os abriu mas voltou a prender, agora, com suas próprias mãos.

Sophia remexeu as pernas, não aguentava mais ficar presa.

— Por favor. — Suplicou, em sussurro. — Por... Favor. — Pediu novamente. Não queria mais usar venda e não queria mais ficar presa.

Mas sabia o marido que tinha...

— Não vou soltar você. — Observou Sophia, entregue à ele.

— Por favor. — Pediu, de novo.

— Eu. Não. Vou. Soltar. Você. — Disse pausadamente, no ouvido da esposa. — Eu vou te comer. — Sussurrou. — Você é minha! — Desceu os beijos pelo o pescoço, chegando em seus seios.

Foi soltando os pulsos de Sophia, devagar. E viu o quanto a esposa estava entregue ao puxar o seu rosto novamente, lhe trazendo até os seus lábios delicados. Sentiu necessidade do marido naquele momento, com os hormônios gritando.

— Eu sou sua. — Sussurrou no ouvido do marido, que sorriu. Sophia retirou a venda do rosto, enquanto beijava Micael.

E em segundos, estava sentindo o marido como queria.

Aposta de Amor - 2ª Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora