Five Things

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crise de ansiedade

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(06/08 - 09:11h in London)

   Eu e Tomlinson passamos a noite em claro. Em parte porquê precisávamos tirar fotos e contar para a equipe o que tinha acontecido, e em parte porquê não é nada fácil dormir sabendo que arrombaram a porta do meu apartamento e deixaram uma mensagem escrita com algo que parecia muito ser sangue.

   — É realmente sangue, mas provavelmente é de algum animal — Zayn diz entrando no meu escritório.

   — E como isso deixa a coisa toda melhor? — Niall pergunta.

   Eu não digo nada.

   Não consigo dizer. É a primeira vez que alguém realmente entra na minha casa, não tinha ninguém mas e se tivesse? E se eu estivesse com as crianças? Eu conseguiria proteger meus sobrinhos?

   E pra piorar Louis parece calmo. Não calmo do tipo que não está preocupado, ele está controlado. É a primeira vez que vejo Tomlinson assim, todo calmo e concentrado, sem piadas ou respostas sarcásticas, como alguém realmente formado em psicologia tentando lidar com uma situação difícil. De repente eu quero descobrir mais sobre esse lado dele, e de todos os outros que ele esconde.

    Quando Niall me ligou desesperado tentando entender o que eram aquelas fotos que eu mandei no grupo da equipe foi Louis quem explicou e impediu ele de ir lá em casa no meio da noite.

   Foi Louis quem dirigiu até o escritório hoje de manhã e explicou tudo para a equipe. E também foi Louis quem pagou meu café — embora eu ache que ele pagou com meu dinheiro — quando paramos em uma cafeteria no caminho.

   Eu continuei em silêncio enquanto Liam, Zayn e Niall discutiam, mas então começaram as perguntas. 

   — Harry, você acha que a pessoa que fez isso é a mesma que matou aquelas pessoas? — Liam foi o primeiro a perguntar diretamente para mim e isso fez todos me olharem.

   Eu não respondi. Eu não sabia o que responder.

   — Pode ser outra pessoa, né?

   Eu não sei, Zayn.

   — Como que isso pode nos ajudar, se não encontraram nada que possa nos dar alguma pista no apartamento?

  Eu não sei, Nini.

   As perguntas continuam vindo e eu continuo sem saber respondê-las.

   Em algum momento eu não consigo mais entender o que eles estão dizendo. São apenas murmúrios e de repente eu estou ciente demais de tudo que encosta em mim. Sinto minhas roupas me apertando e esquentando, sinto meu cabelo fazer cócegas no meu pescoço e sinto as mãos de alguém no meu ombro.

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