Trabalhando para o FBI, Harry sabia como usar armas e como inverstigar a vida de alguém, até conhecer a pessoa melhor que ela mesma. Ele está acostumado a demorar alguns meses para prender alguém, e é realmente bom em seu trabalho, tão eficiente qua...
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Eu perdi Louis Tomlinson no mercado.
Por um momento sinto meu coração parar.
Eu perdi um ladrão que estava sob os meus cuidados. Talvez eu tenha errado em ter confiado demais nele.
Procuro em volta, mas tudo o que eu vejo são pessoas normais comprando coisas normais, algumas crianças pedindo por doces, uns adolescentes tentando comprar bebidas, uma senhora que provavelmente esqueceu algo na bolsa fazendo o alarme apitar, um cara passando pela senhora e PERAÍ!
Louis passa correndo, enquanto um guarda ajuda a senhora a procurar o que esqueceu, mas seu plano não é bem executado pois um outro guarda o vê e vai atrás dele.
Penso se deveria ir ajuda-lo, mas decido só passar minhas compras no caixa, quando o guarda volta bravo e diz, para o que estava com a senhora, que perdeu Louis de vista, pedindo ajuda para procurá-lo, o que pela minha experiência tentando prender Tomlinson, sei que não vai funcionar.
Passo as compras no caixa e quando estou indo em direção ao carro percebo que minhas chaves e meu telefone não estão comigo, porém o carro ainda está no lugar.
— Filho da — antes de concluir meu xingamento um dos guardas passa por mim correndo em direção ao meu carro, abre a porta e puxa um Louis Tomlinson de olhos arregalados para fora o ameaçando com uma faca.
— Eu juro que não fiz nada — Louis repete várias vezes enquanto o guarda diz que se ele tentar fugir vai usar a faca e manda ele “devolver o que pegou”. Louis me vê — Rosinha, diga a esse dissimulado que eu não roubei nada por favor.
Falso cínico.
— O que está acontecendo aqui? — digo vestindo minha postura de detetive sério — O senhor pode largar ele, por gentileza?
— Não se meta moço, esse delinquentezinho roubou algo do mercado e agora não quer devolver.
— Não acho que ele tenha roubado nada, senhor. Alias, prazer, sou o detetive Harry Styles, do FBI — estendo minha mão na maior falsidade. Sei que ele me reconhece pelo nome, todos me reconhecem pelo nome.
— Hm, desculpa senhor Styles, deve ter sido um engano, tenho certeza que seu amigo não fez nada de errado — o guarda gagueja.
— Sim, um engano — olho sério para Louis, que estava sorrindo enquanto o guarda praticamente corre para longe — sério, Tomlinson?
— Era só um chocolate, Rosinha — sinto vontade de matar Louis Tomlinson quando entramos no carro.
— Não pode roubar nada, Tomlinson. Não estou brincando, não vou ficar resolvendo seus problemas — apesar da minha postura séria, não consigo me impedir de rir quando olho para Louis no bando do passageiro e o vejo com um sorriso nos lábios comendo chocolate e hesito um pouco antes de dizer — vamos, me dê um pedaço.
