Uma história de superação com Any Gabrielly e Joshua Beauchamp. Onde o casal se encontra em um momento difícil da vida, e lutam juntos contra dois cânceres resistentes e malignos.
Eles vão mesmo aceitar o destino fajuto que boquejaram sobre suas vi...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordei e as cortinas ainda estão fechadas. Pego o meu celular na escrivaninha e vejo que acabou de passar das seis da manhã.
Acordei cedo demais.
Abaixo um pouco o meu rosto e observo a minha mãe dormindo com os braços apoiados na cama. Acho que Josh pode ter razão, fui rude demais com ela ontem.
Minha cabeça está doendo, um pouco menos que a horas atrás. Sinto que o causador possa ser estresse, talvez pelo tratamento. É uma dor aguda, que vem da testa até o meio da cabeça.
Sinto que toda a alegria que eu tinha, está virando um ódio contido. Isso porque eu sinto que vou morrer, antes eu ainda tinha certa esperança, mas agora tudo parece perdido, eu tento pensar positivo, mas simplesmente não consigo ver um lado bom nisso tudo.
– Filha... Acordou? - Minha mãe se aproxima e faz um carinho singelo em meu rosto.
– Bom dia mãe. - Sorri. – por que ainda está aqui?
– Me avisaram que você passou mal a noite, resolvi vir aqui antes do trabalho.
Na madrugada eu acordei com fortes dores abdominais, além da dor de cabeça que eu ainda estou sentindo. Pedi remédio na veia para dor e felizmente consegui dormir tranquilamente após tomar o remédio.
– Me desculpa por ontem mamãe - Suspiro brincando com os meus dedos. – Eu não deveria ter falado com a senhora daquele jeito.
– Está tudo bem querida - Minha mãe diz beijando a minha mão. – E quem era aquele garoto bonito? Vocês estão, bom...
– Não! - A interrompo rindo. – Quero dizer... Estamos nos conhecendo. - Sorrio.
– Conhecendo né? - Ela arqueia uma das sobrancelhas.
– Mãe.
– Que foi? - ela ri. – Estão se conhecendo então, me fala mais sobre ele. - Minha mãe diz bebendo um gole de água.
– O nome dele é Josh, tem dezoito anos e tem câncer nos ossos - Falo rapidamente.
– E vocês já...? - Ela me empurrou com os ombros sorrindo e eu revirei os olhos, evitando o rubor de minhas bochechas.
– Talvez. - respondo rindo.
– Fico feliz por você filha. - Ela se levanta. – Seu café está demorando, vou ir lá pedir, quer algo em especial?
– Só que não dêem nada de mamão por favor - Junto as mãos.
Venho apresentado melhoras no fígado, mas ainda não posso comer muita coisa.
Observo melhor o meu quarto e sorri ao ver o meu mais novo membro decorativo.
O buquê de flores está ali para me lembrar de um dos melhores dias da minha vida. Não me recordo de ter o colocado em um vaso, também não me lembro como cheguei ao meu quarto.