No dia seguinte, dia um tanto tedioso. Ficávamos no quarto e mulheres passavam constantemente gritando e falando alto. Dormir era muito difícil ali pois tinha mulheres que não se importavam pelo fato de estar ali. A alimentação chegava uma marmita mal feita . Não estava nem com apetite. E Maraisa me aconselhando a comer. Ela conversava comigo dando dicas de como me cuidar ali, para ter cuidado com as mulheres pois eram traiçoeiras e naquele momento eu só agradecia por estar dividindo quarto com ele.
E assim passou o dia, presa naquele lugar. Não consegui comer direito e logo já era noite. Passaram batendo nas portas ordenando se arrumar. Me trouxeram mais uma lingerie e a minha colega de quarto afirmou que eles cobravam por tudo. Viraria uma dívida eterna e sem receber nada daquilo que fazia. Ela me contou enquanto se arrumava que tinha um filho que ficou com sua mãe, foi mãe solteira cedo e eles ameaçaram . Saiu pensando que ia trabalhar como modelo e a três anos desapareceu. Fiquei muito angustiada. Quando ela me falava do filho estava emocionada, imaginando como ele estaria agora esses anos depois e o que pensava sobre a mãe dele.
E logo deu a hora do inferno. Sai junto de Maraisa na hora certa entramos naquele salão. Ela se tornava outra pessoa, sorria e brincava com os homens, ela estava fazendo isso tudo por pura sobrevivência. Foi até o balcão e eu a acompanhei. Estava andando em direção ao balcão quando uma loira bateu em meu ombro de propósito.
XX: Está cega garota ??!- Ela gritou.
Maiara: Você que esbarrou em mim !- Falei sem pensar duas vezes.
XX: Ah é ? Tá se achando a queridinha sua idiota ?- Ela veio em minha direção e Maraisa a deteve.
Maraisa: Para Carla!!! Fica na sua tá?!- Ela falou num tom bravo.
A mulher saiu pisando o pé e me encostei no balcão e quando olhei para o lado vi aquele homem do dia anterior. Ele estava sentado, duas mulheres ao seu redor. Tocando seu corpo afim de estigar . Meu olhar parou no seu , ele também me olhava fixamente, tão sério e parecia não se importar com as duas querendo chamar a sua atenção. Hoje ele ficaria com uma delas e aquilo me incomodava. Não sabia por que.
Foi perdida em pensamentos que senti umas mãos passarem em Meu corpo. Me assusto e me viro imediatamente e aquele velho estava lá, bem perto de mim.
João: Vim só pra te comer princesa !- Ele sussurrou.
Me deu mais nojo ainda. Tentei me afastar e ele me agarrava. Eu iria quebrar qualquer coisa naquele homem . Uma voz atrás fez ele parar.
Zor: Sai de perto dela !-
Olhei para trás assustada , era ele. O delicioso de olhos castanhos com cara de poucos amigos.
João: Tá achando o que ?? Ela é uma vadia seu idiota...não tem dono não. - O velho gritou.
Zor: Tem ... Ela tem !! Venha !- Ele estendeu a mão.
Em um impulso , segurei sua mão. Querendo sair dos braços daquele velho e também querendo estar perto dele novamente. Saiu me puxando em direção a aquele lugar familiar. Jorge olhou pra ele dando passagem livre e entramos no quarto.
Zor: Você ia dar para aquele cara ? - Ele gritou .
Maiara: Heeey!! Não é culpa minha...- Gritei tbm. Estava cansada de ser boba.
Zor: Ah não ??? E de quem é ? - Ele continuou .
Maiara: Quer saber... Não gasta seu dinheiro comigo, chama qualquer outra menina que saiba fazer algo pra lhe satisfazer !!- Me irritei e sai em direção a porta.
Ele segurou meu braço e puxou para seu corpo. Me abraçando de forma possessiva.
Maiara: Para !!- Me debati.
Ele tomou meus lábios e me prendendo me beijou , tentei sair dos seus braços mais não resisti . Me entreguei ao beijo possessivo dele.
Ele passava sua mão em meu corpo , explorando cada detalhe. Só seu toque já me deixava excitada. Me pegou nos braços e levou até a cama, me deitando ali. Tirou meu sutiã, beijou meus seios, sugando levemente os mamilos rígidos de tesão . Desceu beijando minha barriga, segurou a lateral da minha calcinha e tirou rapidamente. Abriu minhas pernas enquanto me olhava e se aproximou da minha intimidade , passou a ponta da língua no clitóris e me fez gemer alto. Nunca tinha sentido algo tão delicioso.
Fez movimentos circulares e sugava levemente , me fazendo agarrar os lençóis e arquear minhas costas louca com sua boca . Nem tinha notado que ele abaixou sua calça e tocava em seu membro grande e duro rapidamente enquanto me chupava. Eu não ia conseguir segurar.
Maiara: Ahhh... Eu vou...ahhh- gemi sem pudor.
Zor: Goza pra mim Maiara...!- Ele soltava gemidos roucos.
Eu joguei minha cabeça para trás e gemi ainda mais alto gozando em sua boca enquando ele se masturbava e gozava. Foi uma sensação única, estava ofegante e pulsando , sentindo isso pela primeira vez.
Ele parou e subiu até mim, selando os lábios e caiu para o lado. Respirando fundo e rápido.
Em pouco tempo estávamos mais recuperados do que tinha acabado de acontecer e me virei de lado para olha-lo.
Maiara: Qual seu nome ?- Falei baixo.
Ele riu baixo. Eu tinha acabado de ter aquilo tudo com um homem e nem se quer sabia o nome dele. Ótimo!
Zor: Me chamo Fernando Zor..- Ele virou tbm para me olhar.
Maiara: Agora eu sei nome. Legal!- dou um sorriso irônico.
Fernando: De onde você é Maiara?-
Maiara: Eu sou de São José dos Campos...- disse apenas isso.
Ele ficou pensativo, parecia processar as informações. Eu ja estava exausta, não tinha dormido quase nada a noite passada. Me aproximei um pouco para me sentir segura e ele ficou surpreso mas nada disse. Estava tremendamente carente de carinho e cuidado. Meu pai era um homem muito carinhoso e amava conversar por horas, contas aquelas histórias longas que incluem vários personagens ,desde uma mocinha encantada ou mesmo uma vila furiosa.
Maiara: Vamos dormir um pouco ?- Perguntei sonolenta.
Ele riu e me puxou para mais perto.
Fernando: Tudo bem !-
Senti seu cheiro, era o único momento que me sentia segura ali, quando estava naquele quarto com ele, então não demorou muito para que eu fechasse os olhos e pegasse no sono.
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Resgatada por ele
Fanfiction* Versão Mafe de uma fic já existente * Maiara Pereira, morava com seu pai em uma pequena cidade no interior de São Paulo. Quando ela já tinha seus 21 anos, ele descobriu estar doente e não demorou a morrer. Ela, sozinha... aceitou a proposta de um...