10 - 𝙲𝚊𝚛𝚝𝚊 𝚍𝚎 𝙾𝚞𝚝𝚘𝚗𝚘

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Mano, nada a comentar.
Ficou bem bostinha esse capítulo, vius. Infelizmente eu preciso dele para dar complemento aos capítulos futuros.

Ai que bosta, odeio ter que dar contexto para vocês entenderem as coisas.

Enfim, já é sexta-feira assim como eu falei (sim, duas da manhã, mas já é sexta), pode dizer que eu sou um autora que cumpre o que fala.

Como sempre eu estou com sono e não estou muito afim de revisar agora, então mais tarde vou arrumar os erros, ok?

Boa leitura e desculpe qualquer erro ortográfico!!!!

<3

(Alguém realmente lê as notas iniciais?)

...

"Como está indo a sua vida, meu bem? Mudou de cidade e nem ao menos ousou me contar sobre, estou chateado com você.

Desta vez eu não irei prová-la dos erros que cometeu, mas irei prometer algo. Estarei indo ao seu encontro.

Minha querida, eu esperei muito por este momento.

Seus familiares nem devem ter lhe contado nada sobre mim e meu paradeiro, ou nem devem saber na onde estou e quem eu sou (diferente de mim que sei cada passo de vocês), mas em alguns dias eu estarei logo aí, pronto para te reencontrar.

Foram anos sem nos vermos. Sinto saudades.

Serei grato se pudermos nos reunir novamente igual ao passado. Nosso mais belo e puro passado.

Não guardo ressentimentos de você, minha querida, apenas quero amá-la novamente. Direi milhões de 'te amo' e comprarei tudo que quiser. Só eu e você.

Minhas palavras serão rápidas, estou sem tempo. Em poucos dias eu te terei para mim pela segunda vez."

...

Releu aquelas palavras pela quinta vez antes de deixar o papel ao lado na cama, apoiar os cotovelos nas coxas e abaixar a cabeça nas mãos, bagunçando o cabelo enquanto tinha os olhos arregalados.

Aquilo estava diferente. Completamente diferente.

Não havia aquelas palavras jogadas e difíceis de ler, não era xingada como em todas as outras cartas. Esta conseguia ser pacífica e agressiva demais, ao mesmo tempo. A letra não era disforme e estranha, ela parecia ter sido escrita com leveza e paciência, tinha um toque antigo e era delicada como um simples camundongo.

Você não tinha noção de quem poderia ser, todos daquela cidade pareciam loucos que queriam seu mal. Poderia ser absolutamente qualquer um, ex colegas de classe, ex namorados, ex amigos, parentes distantes. Qualquer um.

- Ah... - Robin suspirou e prensou os lábios, segurava a carta entre os dedos. Ergueu os olhos para Finney, este que estava do outro lado do quarto, sentado no chão abraçado com os joelhos enquanto mordiscava o dedão. Parecia assustado. Sem muito o que fazer, Robin começou a pensar sobre alguém, estava ali em torno de cinquenta minutos após uma ligação de emergência que Finney havia feito, comentando sobre você querer contar algo importante. Já tinha anoitecido, o jantar estava quase pronto - Não tem a hipótese de ser seu... pai?

Você virou a cabeça para o lado, fitando Robin sentado no chão ao seu lado.

- Ele morreu. - Sua voz estava seca igual sua garganta. Era uma sede insana, parecia que tinha sido jogada no deserto há dias sem um gole de água.

- Eu sei, mas... - Tentou explicar seu ponto, porém parou ao te escutar suspirando longo e alto.

- Ele morreu, eu vi ele morrendo! - Abaixou o olhar novamente, mordendo o lábio inferior. Não queria chorar.

[𝐏𝐈𝐍𝐁𝐀𝐋𝐋 𝐂𝐇𝐀𝐋𝐋𝐄𝐍𝐆𝐄] - 𝚅𝚊𝚗𝚌𝚎 𝙷𝚘𝚙𝚙𝚎𝚛 × 𝚁𝚎𝚊𝚍𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora