Capítulo 2

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Terminando de organizar alguns alimentos enlatados na dispensa pouco depois das três horas da tarde daquele dia, Christopher riscou o último item de sua lista de preparativos para o furacão e pegando uma garrafa de cerveja na geladeira, saiu em direção ao quintal.

Olhando por alguns segundos para o céu, logo desviou sua atenção ao escutar a porta da casa de Dulce ser aberta e não conteve um sorriso ao vê-la sair enquanto falava com alguém no celular e analisava as madeiras presas junto as janelas.

Vendo-a desligar a ligação e morder suavemente o lábio inferior, deixou-se perder nela e suspirou ao sentir uma fisgada em seu pênis ao imaginar mais uma vez como seria tê-la o chupando.

Admitia para si mesmo o quanto a achava atraente, mas não tinha a mínima coragem de chamá-la para sair e acabar levando um fora, afinal começara com aquela pequena implicância com ela e admitia também que fazia questão de sempre provocá-la só para de alguma forma terem contato.

Lembrava de estar irritado com um problema familiar quando ela batera em sua porta pela primeira vez e sem pensar duas vezes batera a porta na cara dela e quando pensara em se desculpar alguns dias mais tarde, mudara de ideia ao vê-la passar com o carro nas flores que tinha em seu jardim, destruindo-o por completo.

Aproximando-se da cerca e vendo-a suspirar preocupada, deixou-se olhá-la com mais atenção, perdendo-se por alguns segundos nas curvas dela antes de perceber que ela o olhava com uma sobrancelha arqueada.

Dul: Perdeu alguma coisa?

Ucker: Eu não, mas pelo visto você perdeu a pouco educação que ainda lhe restava.

Escutando-a bufar e voltar a prestar atenção nas janelas, franziu o cenho e mordeu suavemente o lábio inferior ao perceber como ela estava preocupada. O furacão os atingiria durante aquela madrugada e sabia o quão desesperada ela estava por ter que passar sozinha por aquilo e começava considerar a ideia de chamá-la para ficar consigo naquela noite.

Havia recebido uma notificação no celular alertando que o furacão havia subido para categoria 3 e que estava chegando mais devagar que o esperado e sabia que Dulce certamente havia ficado ainda mais nervosa por causa daquilo.

Ucker: Vem aqui.

Dul: Pra que? Hoje não estou com camisola pra você olhar os meus seios!

Christopher riu e estendeu a garrafa de cerveja a ela assim que ela se aproximara da cerca.

Ucker: É uma pena que não esteja. São belos seios.

Passando a língua pelos lábios enquanto olhava o decote de Dulce, conteve um gemido ao ver uma gota da cerveja que ela bebia pingar no colo dela.

Pegando a garrafa que ela lhe estendera e vendo-a passar o dedo para secar a gota antes que se perdesse entre os seios, pigarreou ao vê-la chupar o dedo enquanto o olhava atentamente e discretamente apertou seu membro, tentando conter uma ereção que queria se formar.

Ucker: Faça isso mais uma vez e não vai ser só a sua casa que eu vou invadir!

Dulce arregalou os olhos enquanto sentia seu rosto esquentar e pegou a garrafa de cerveja da mão dele para beber mais um pequeno gole numa tentativa inútil de conter o calor que consumira seu corpo.

Ucker: A sua casa está segura. Não precisa se preocupar tanto.

Dul: Eu estou desesperada. É tudo muito novo. Tenho medo de não saber o que fazer se acontecer alguma coisa com a minha casa e o furacão está mais lento do que havia sido informado ontem.

Hurricane - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora