Do you can feel my love? - IMAGINES SNOWBARRY

ciúmes.

Apartamento de Barry e Caitlin, sábado – 21:34.

Barry e Caitlin estavam na cozinha pequena do apartamento em que eles residiam há pouco tempo.
Barry tangorilou os dedos na bancada do pequeno cômodo, enquanto esperava as batatas assarem. Cait cortava um pequeno tomate em cubos. Um de costas para o outro.
– Você ainda vai ficar sem falar comigo? Isso me magoa, sabia? – Ele se virou em direção à ela, Caitlin continuou a cortar o tomate, mas soltou um suspiro – Barry, você sabe o quê fez. – Agora foi a vez dele de suspirar – Eu sei, Cait, mas eu quero resolver as coisas... Eu não aguento ficar longe de você, por favor... – Caitlin ficou imóvel, depois se virou – Barry, você teve um surto de ciúmes, por algo fútil, me disse coisas horríveis, você acha que é fácil te perdoar assim? – Ela passou o dedo indicador na mecha de cabelo que caía sobre o seu rosto, enquanto umidecia os lábios – Tudo o que você disse, me machucou muito, por favor, para de fingir que é a vítima! – Agora ela estava gritando – Barry tinha um nó na garganta, sentindo seu coração doer de tristeza e as lágrimas ameaçando a caírem. O cronômetro apitou, indicando que as batatas estavam prontas. Barry desligou o forno, pegou as luvas e retirou a forma cheia de massa de dentro do fogão, deixando o retângulo de metal em cima da bancada. A mulher se virou novamente e voltou a cortar a fruta vermelha. O homem caminhou até a esposa, passou os braços pela cintura da mesma e descansou sua cabeça no pescoço da mulher – Ei, me desculpa, tá? Eu fui um idiota, deveria confiar mais em você. Prometo que estou trabalhando nisso, mas é difícil, sabe? Porque, você e Ronnie já estiveram casados por 2 anos, ele sabe muita coisa sobre você que eu provavelmente não sei. Na verdade, é uma honra ter você como esposa – Ele respirou, engolindo as lágrimas – Eu só não quero te perder, pois eu lutei por isso. Você me perdoa?
– Barry, eu... – As palavras de Cait foram subitamente engolidas pelas lágrimas que já se apertavam na sua garganta, resultando em uma dor quase insuportável. Barry passou a mão no ombro direito da sua amada – Ei, está tudo bem, respira comigo... 1, 2 – Enquanto ele contava, puxava o ar e o soltava. Caitlin repetia os movimentos. – 3. – A mulher falou e respirou o mais fundo que pôde, soltando o ar pela boca lentamente. Ela se virou e abaixou a cabeça, Barry procurou o olhar da mulher – Querida? – Ele sussurrou – Por que você não consegue entender que eu te amo, Barry? Por que não consegue ver isso? Por que você não confia em mim? – A voz embargada e cortante de Caitlin partiu o coração de Barry em pedaços incontáveis. Os dois corações estavam doendo. Ela ergueu a cabeça, revelando seu olhar cheio de dor e incompreensão. O homem a abraçou – Meu bem, por favor, não chore – Barry odiava vê - la chorar, e odiava mais ainda quando a fazia chorar. Ele beijou o topo da sua cabeça – Eu amo você. E tenho medo de te perder, tenho medo de não ter mais você ao meu lado, essa ideia me tortura. E quando eu vejo Ronnie com você, meu coração se aperta de irritação, não estou dizendo isso para justificar o porquê das minhas atitudes, eu fui um completo babaca com você e eu reconheço isso – Ele admite – Mas eu só não aguento mais ficar longe da única mulher que eu amo, eu quero seu perdão e estou disposto a tudo para ter isso.
Tão perto dela, mas tão longe. Os olhos da mulher o fitavam com dor e seriedade, ela estava calada, matando Barry aos poucos. O velocista se segurava para não beijá – la, os lábios rosados e os olhos cor de floresta não ajudavam em nada, lhe deixar longe dela, era como dar um soco na boca do seu estômago, ou pior ainda, era como se ele estivesse longe do seu lar, algo que ele não sente quando está com ela. Tensão, raiva, tristeza e incompreensão. Tudo isso parecia ser até palpável entre os dois. Caitlin encostou sua testa na dele, a respiração da moça fazia cócegas nas bochechas macia do homem – Tudo bem, está tudo bem, eu não quero mais isso, Barry. Odeio brigar com você – Disse em um sussurro – Eu te perdôo.
Barry sorriu com a felicidade estampada em seus olhos verdes. O velocista beijou seu nariz, suas bochechas e finalmente seus lábios, depositando ali todo o seu amor e a sua saudade. – Eu amo você – Ele sussurrou após se afastarem do beijo – Eu também amo você. – Caitlin falou sorrindo. Barry a abraçou e se sentiu em casa novamente, lar.

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