Parque de Central City, sexta – 23:21
O vento soprava suavemente meu rosto, enquanto eu sentia o perfume do seu shampoo preenchendo as minhas narinas. Sua cabeça estava apoiada em meu ombro, e eu descansava a minha cabeça na sua, podendo assim, ficar o mais perto dela.
Tinha sido um dia difícil, pela primeira vez ela teve um ataque de pânico, no banheiro do laboratório. Eu estava lá com ela, e vê - la daquela forma me deixou com medo. Eu consegui acalmá - la. Depois que ela se sentiu melhor, eu a coloquei debaixo do chuveiro e a esperei do lado de fora do banheiro. Quando ela saiu, já vestida e com os cabelos penteados, fui até o cortéx e disse ao pessoal que ela estava de saída, não disse a verdade por trás daquilo, Cait não queria deixá - los preocupados, só disse que ela tinha uma consulta com o dentista. Ninguém desconfiou.
Levei ela até o seu apartamento, e passamos a tarde juntos.
Agora estamos aqui sentados em um banco de madeira velho, apenas sentindo o vento soprar. Minha noiva se remexeu e suspirou – Eu gosto de você – Ela disse, franzi o cenho. Nós estávamos noivos, seria estranho se ela não gostasse de mim. Sorri – Eu também gosto de você – Peguei sua mão e desenhei estrelas invisiveis nela. Cait observou, ergui o olhar e beijei a ponta de seu nariz, ela sorriu sem mostrar os dentes – Como você se sente ? – Questionei olhando nos seus olhos, cobertos por uma névoa de tristeza – Bem. Quero dizer, não sinto que estou à beira da morte. Acho que estou triste. – Peguei sua mão e entrelacei com a minha – É? Também me sinto assim. – Ela suspirou, não tirei os olhos dela – Me desculpa por hoje – Bufei e beijei seus lábios, apenas para não ouvi - la pedir desculpas pela quarta vez naquele dia. Ela não tinha com o quê se desculpar, não teve controle sobre o ataque de pânico– Querida, olhe para mim. Não precisa se desculpar, você não tem culpa nenhuma. Está tudo bem, hum? – Ela mordeu o lábio inferior, parecia culpada – Eu te amo e vou sempre cuidar de você, está bem? – Ela assentiu – Eu também te amo – Cait sorriu.
Me levantei, peguei sua mão e beijei o dorso dela – Posso ter a honra de dançar com você? – Falei sorrindo – Barry, não tem música – Ela sussurrou, sorrindo abertamente – Vamos fazer a nossa então – Levantei ela e a puxei para perto, dançando em uma sintonia quase perfeita, as vezes sentia pisões nos meus pés e logo em seguida, uns desculpas. Caitlin gargalhava baixo, abafando sua risada na curva do meu pescoço, sorri com a sensação. Quando paramos, ela me beijou com ternura – Eu posso te amar até o meu último suspiro? – Ela perguntou – Não precisa perguntar, você sabe a resposta – Respondi e sorri a abraçando.:)♡.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Do you can feel my love? - IMAGINES SNOWBARRY
RomantizmApenas um livro onde eu escrevo pequenas imagines ou oneshots sobre meu casal - que não aconteceu - favorito. Divirtam - se! Todos de minha autoria.