reconectando. ( one shot )

77 4 0
                                    

 AVISO: Nessa imagine os pais do Barry estão vivos, e o Barry não é um velocista!

 Casa dos Allen's, sexta - 18:38 

  Iríamos passar o final de semana na casa dos pais de Barry, já que eles haviam nos chamado porque queriam passar mais tempo com Natalie e Thomas, seus netos, e iriam finalmente nos mostrar sua casa nova em Líbano. 

  Eu e Barry não estávamos em uma fase muito boa do nosso casamento, não havia mais aquela conexão entre nós. Parecíamos um pouco distantes um do outro. Não tínhamos brigado, nem nada disso, apenas não havia tempo para nós e Barry parecia frio comigo. Sempre que conversávamos, ele parecia com a cabeça em outro lugar e quando o questionava sobre, ele sempre dizia que estava tudo bem. Me sentia um pouco ansiosa sobre a nossa relação. 

  Fomos recebidos na casa dos meus sogros pelo seu cachorro, Bob, da raça border collie. Ele era inteiramente branco, mas com uma mancha preta que cobria o seu olho e a sua orelha direita. Seus olhos eram verdes claros, quase brancos. Ele era dócil e muito brincalhão. Ou seja, não era perigoso para os meus filhos. 

  O pai do Barry nos ajudou a tirar as malas do carro e colocá - las do lado de dentro da casa. Era uma casa muito bonita, com direito a um quintal que continha uma grande árvore e dois balanços pendurados aos dois galhos gigantes da árvore. Henry, meu sogro, disse que havia construído especialmente para Natalie e Thomas. Construíra dois para que não houvesse briga entre os gêmeos. A casa tinha três quartos, dois banheiros, sala de estar, cozinha, lavanderia e a parte de trás da casa era voltada totalmente para lazer, ou seja, festas de aniversário, almoços de família, ceias de natal e vespéras de ano novo. 

  Nora me recebeu com abraços e beijos, eu a amava, tinha uma boa relação com ela, algo que eu não tive com a minha mãe. Minha sogra disse que estava morrendo de saudades e bem, o sentimento era mútuo. Os conselhos dela sobre Barry e os meus próprios filhos me salvavam muitas vezes. Com Henry não foi diferente, ele me abraçou e falou que estava muito feliz em me ver novamente. 

  Depois de guardar minhas malas no quarto de hóspedes, fui ver onde meus filhos iriam ficar, mas não tive que me preocupar, Barry já havia guardado as malas deles, em um quarto em frente ao nosso,  onde ficaríamos hospedados. Desci as escadas e encontrei meu esposo brincando com as crianças no quintal, sorri. Ele era um ótimo pai. 

  Ajudei Nora a preparar o jantar enquanto ela contava suas histórias com Henry, era incrível como mesmo com tantos anos juntos, os seus olhos ainda brilhavam e o sorriso apaixonado era nítido em seu rosto quando ela falava de seu esposo. Meu coração apertou com algumas dúvidas me enchendo a cabeça, tentei afastá -las ouvindo atenciosamente sobre tudo que minha sogra contava tão alegre. Quando terminamos o jantar, já era noite. Chamei as crianças para entrar e tomar banho. Os dois passaram correndo escada acima, respirei fundo - Cuidado! - Gritei. De onde eles tiravam tanta energia? Cuidar de duas crianças de cinco anos não era nada fácil, ainda mais quando ambas eram tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo. Depois que Natalie e Thomas terminaram, chamei Barry para me ajudar a vesti - los. Era sempre assim, ele vestia Thomas e eu vestia Natalie. Natalie resolveu colocar o seu pijama, eu não contestei, queria que minha filha descobrisse o seu estilo, o que gostava e do que não gostava, do que a deixava confortável ou não. Barry fazia o mesmo. Thomas optou por uma bermuda marrom e uma blusa azul marinho. Adorei as roupas dos dois.

  Depois de terminar meu banho, troquei de roupa e coloquei um vestido liso na cor azul turquesa. A peça realçava as minhas curvas e era um pouco mais justo na minha cintura. Coloquei uma sapatilha nude e me olhei no espelho do quarto. Virei algumas vezes e me agradei do que vi. Passei um protetor labial e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Sorri. Ouvi alguém limpando a garganta atrás de mim, vi pelo reflexo do espelho, Barry com um pequeno sorriso nos lábios. Congelei por um tempo. - Você está bonita - Ele finalmente falou quebrando o silêncio entre nós. Sorri timidamente e acenei com a cabeça - Obrigada - Falei e saí do quarto. O clima no pequeno cômodo estava tenso, parecia até sufocar. Ficar muito tempo no mesmo local que Barry era desconfortável. 




Do you can feel my love? - IMAGINES SNOWBARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora