"Liberdade"

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Dez e meia da manhã , o sol brilhoso nenhuma nuvem no céu .

O dia está lindo .
Pensa

Catharine observava tudo a sua volta , uma coisa sobre ela era que Catharine como sempre precisou se calar então aprendeu muito bem a observar os outros .
Em sua volta tudo tinha sua atenção , o casarão pintado de branco com muitas janelas grandes  de madeira , em toda parte alguma árvore de fruta . Até sua fruta predileta estava plantada ali , graviola .Maria Catharine até espiou melhor a árvore olhando pra cima  na esperança de encontrar algum fruto maduro , a fazenda é muito grande maior que a do seu pai com certeza , é muito bem cuidada .
Grandes coqueiros faz o trajeto por todo o caminho da fazenda até a saída , a vários galpões , mas a frente Maria Catharine avista o curral percebe que a vaqueiros ainda trabalhando , em volta a muitos bezerros e ainda no pasto a sua esquerda muitos cavalos .

Seus olhos chega a brilhar com cada cavalo que avista  , sempre sonhou em ter uma égua só pra ela pra colocar nome , cuidar . Mas seu pai aquele miserável deixava bem claro que tudo era dele .

Ainda entretida com o pé de graviola Maria Catharine nem percebeu que alguém vem chegando .

-Ainda estamos em agosto , só vai dar fruto lá pro mês de janeiro .

Só então Maria Catharine dá  atenção para o dono daquela voz .

Seus olhos enxerga um rapaz com olhos azuis mas estando ali na sombra tem a impressão  de serem castanhos  . Seu rosto liso a pele clara com ajuda do sol sua bochechas rosadas destacava ainda mais sua beleza , cabelo cortados socialmente necessário pareci de uns 1, 85 de altura alto para Caterine com 1,68 de altura .

Ela gostava do que via o rapaz ainda desconhecido a observava calado , Maria ainda pode dar uma boa conferida nele , vestia um jeans surrado , blusa de algodão cinza , no seu pescoço ele tinha uma corrente de couro com algum pingente que ela não conseguia ler  que ia até o peito  , botinas no pé .

-Maria Catharine certo ?

-Hã... hã sim é ..... é esse meu nome .

Mentalmente se sentiu uma burra por gaguejar tanto , talvez por que estava concentrada demais reparando cada pedaço daquele rapaz .

-Eu sou Rodrigo empregado de seu Fernando  , na verdade fui criado nessa fazenda .

-Assim .

Maria ascende sem saber o que falar e por que fica tão desengonçada perto daquele moço .

"Droga , deixa de bobagem mulher".

-Parabéns pelo seu casamento você estava linda como noiva .

-Você estava aqui ?

Sua pergunta sai mais supresa do que pensara e mais feliz do que queria transparecer .

-Há sim , eu estava presente .

Rodrigo coça a cabeça e solta um riso leve vendo a  reação de Maria Catharine .

-Eu pensei bem , quer dizer  pensei que os empregados não poderia estar presentes . Quer dizer , que não que eu não queria mas é que é a Regina sabe a Regina .

Por mais que Catharine gesticulasse  com as mãos e tentando  explicar sem ofender o moço,  mais ela se embaraça .

-Eu queria que vocês estivessem aqui bem que , até minha mãe , não mãe de verdade , mas mãe de consideração, é que não deixaram ela vim .

Maria se dar por vencida melhor se calar só fala bobagem pensa ela  .

Rodrigo retribui seu sorriso largo tentando confortar  a jovem .

-Me desculpe não sou de conversar muito com outras pessoas  e eu não quis te ofender .

-Não precisa se explicar eu intendi muito bem e sim eu conheço bem a dona Regina .

Rodrigo cruza os braços fortes,  os músculos de seu braço se destaca ele é magro mas talvez pelo serviço pesado da fazenda tenha te recompensado ,  o que não passa despercebido dos olhos grandes de Maria Catharine .

-Eu estava presente por que o próprio senhor Fernando me convidou e fiz questão de vim não por causa de César , mas por você .

-Por mim ?

Catharine aponta para si própria surpresa .

-Sim , filha de Dr Oscar a jovem mais bonita da redondeza , a protegida do pai  .

-Ata .

Logo reagi desanimada .

-O que ? não se senti assim ?

-Bem se protegida for oprimida aí sua fala é correta .

Ela sorri lembrando de tanta desgraça que seu pai fez ela passar .

-Eu sinto por ele ser seu pai , quer dizer não que eu esteja falando mal dele . Mas que ele é boa pessoa , isso ele não é não .

Se recua um pouco esperando a reação de Catharine se caso ela retrucar Rodrigo já estará longe da sua discordância .

-Se ele é mal ? Já me deixou trancada dentro do quatro por três dias por que eu fui num rodeio na luz do dia com minhas amigas .

- olha essa cicatriz .

Catharine dá as costas levantando sua blusa deixando à mostra a enorme cicatriz a cima de sua cintura a pele cicatrizada mostrando que ali já foi uma queimadura de terceiro grau .

-Me queimou com a marcação dos bezerros por que me viu conversando com os vaqueiros no curral .

Maria Catharine tem sua fala solta,  em poucos minutos com um estranho que mal conhece  a moça  já se senti a vontade de mostrar sua cicatriz mais dolorida que já sentiu , só percebi então que Rodrigo está sério , só então ela para de falar .

Sua mão pousa sobre o ombro da menina é aperta acariciando .

-Você não mereci ser desrespeitada , isso não é pai , é um mostro .

Catharine não tem resposta ela se senti sem graça talvez falara demais .

-Espero que aqui você seja feliz como mereci .

Mas uma vez não consegui se conter e solta mais uma  confissão .

- Acho difícil , uma sogra abominável , um marido inútil de contrato nem pra noite de núpcias serviu de tão bêbado , acredito que esse é meu destino , sofrer na mão dos outros .

Ela sorri mas acaba dando errado sai mais um lamento do que um sorriso .

-Cara otario,  na verdade sempre foi esse César . Eu com uma mulher como você com  todo respeito seria o homem mais feliz .

Maria Caterine cora e logo se recompõe  ao escutar aquilo ,nunca gostara tanto de  elogio , talvez por ter vindo dele  se sentiu um pouco boita ou especial .

-MARIA CATERINE!

A atenção dos dois segui a voz de César  que  está debruçado na  janela do segundo andar .

-VENHA AQUI , AGORA !

-Eu preciso ir .

Ela estremeci com a autoridade de César , assim que vira senti seu braço sendo segurado .

Rodrigo possui um olhar amoroso, sua mão que outrora segurará forte agora segura Maria Caterine cuidadosamente .

-Não deixe o César te fazer mal , mostra a ele quem manda me prometa que vai se proteger dele .

Ela o encara sem reação , suas palavras são verdadeiras ela pode sentir .

-Eu eu preciso ir .

Então Caterine volta pro casarão .

O que foi aquilo? Pensa Rodrigo.

Já tive tantos contritos com César agora só falta mais  essa , sentir pena da esposa dele .

Segui andando rumo a ala dos cavalos .

Sai dessa homi você já tem problema demais , esse problema não é seu .

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⏰ Última atualização: Oct 10, 2022 ⏰

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