𝗔𝗱𝗼𝗽𝘁𝗶𝗻𝗴 𝗹𝗼𝘃𝗲|ⁿᵒᵃʳᵗ°

𝗘𝘄𝗮𝗹𝘂

❝𝖭𝖺̃𝗈 𝗆𝖾ç𝖺 𝗈 𝗍𝗋𝖺𝖻𝖺𝗅𝗁𝗈 𝖺𝗍𝖾́ 𝗊𝗎𝖾 𝗈 𝖽𝗂𝖺 𝗍𝖾𝗋𝗆𝗂𝗇𝖾 𝖾 𝗈 𝗍𝗋𝖺𝖻𝖺𝗅𝗁𝗈 𝖾𝗌𝗍𝖾𝗃𝖺 𝖼𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂𝖽𝗈.❞

Elizabeth Barrett Browning.

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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

Acordo com muito frio e quando abro os olhos, percebo que estava nevando muito e a janela do meu quarto estava aberta.

Levanto da cama com um pouco de dor de cabeça, fecho a janela e só então eu me lembro da noite anterior.

Puta que pariu...

Olho para a minha cama e não a vejo ali, o que provavelmente significava que ela não queria lembrar do que aconteceu.

Tento esquecer aquilo e vou em direção ao banheiro, mas assim que eu tento ligar a luz, nada acontece.

Ótimo! Faltou energia e pelo que eu observei pela janela, foi em toda a cidade.

Suspiro e então me lembro do Natal Animal. A festa não poderia acontecer se não tivesse energia.

Além do mais, os animais devem estar morrendo de frio na clínica.

Me arrumo rapidamente e dirijo em direção a clínica. As ruas estavam lotadas de neve e por mais que tivesse pessoas trabalhando para tirar a neve da pista, estava difícil passar por ela.

Assim que eu chego na clínica, pego vários cobertores pequenos e começo a colocar em cima dos animais.

— Noah, está tudo bem por aqui? — Sina pergunta entrando na clínica.

— Sim, mas eu estou preocupado o Jarry, ele não se dá muito bem no frio. — falo olhando para a tartaruga no aquário.

— Temos que dar um jeito nisso. — diz e parece pensar em algo.

Acho que ela não quer tocar no assunto da noite que tivemos e não vai ser eu que vou começar a falar desse assunto.

— Tive uma ideia! — ela diz, fazendo eu prestar atenção na mesma.

— Que seria?

— Podemos colocar eles no celeiro, então quem quiser adotar vai poder fazer todas as coisas necessárias lá mesmos.

— É, acho que pode dar certo.

— Vamos! Precisamos fazer uma pequena reunião lá no celeiro com a minha família e o William. — diz e me puxa pela mão.

Saímos da clínica e entramos no meu carro, indo em direção ao celeiro. No meio do caminho, a Sina ligou para a família dela e para o William.

Demoramos mais do que o normal para chegarmos no celeiro por causa do trânsito, mas assim que chegamos lá, adentramos o lugar e vimos todos sentados lá dentro.

— Acho que vamos ter que cancelar o festival. Não dá para lutar contra a mãe natureza. — o pai da Sina diz.

— Não! — Enzo exclama.