~Capitulo 50~

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Voltei com mais um.

Votem e comentem pls.

Boa leitura.
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Any Gabrielly

Fui abrindo meus olhos lentamente enquanto sentia uma dor de cabeça insuportável e um cheiro horrível que eu não sabia dizer de que era, assim que consegui abrir meus olhos totalmente pisquei algumas vezes e franzi meu cenho ao não reconhecer onde eu estava, aqui é um quartinho escuro e fedido que não tem ventilação alguma e parece estar bem sujo.

Estranhei completamente esse lugar e tentei levar minha mão até minha cabeça que parecia que iria explodir a qualquer momento mas não consegui, olhei para baixo e percebi que eu estava sentada em uma cadeira dobrável de ferro típica de bares sujos e que meus pés e minhas mãos estavam amarrados. Aos poucos as lembranças de um tempo atrás vieram na minha mente e eu senti o medo crescer dentro de mim ao lembrar do que havia acontecido.

- Sabina? - Chamei por ela mesmo com a minha voz um pouco fraca. - Sabina isso é algum tipo de brincadeira idiota sua? - Olhei ao redor e vi que eu estava sozinha nesse quartinho o que estava me deixando cada vez mais apavorada. - Sabina! - Gritei por ela na intenção de que se isso fosse mesmo alguma brincadeira ela viesse logo até aqui e se não for ela me encontrar logo porque eu estou realmente com medo desse lugar. - Sabina por favor aparece! - Eu estava quase implorando por isso e já sentia algumas lágrimas se acumularem nos meus olhos.

- Pelo visto a patricinha acordou. - Ouvi uma voz grossa e assustadora que me fez gelar e uma lágrima caiu pela minha bochecha devido ao medo que eu estava sentindo e a luz do quartinho foi acesa causando uma leve irritação nos meus olhos mas que logo se acostumaram com a claridade.

- Q-Quem é você? - Perguntei com medo enquanto o homem que parecia ter por volta dos trinta e poucos anos e o dobro do meu tamanho se aproximava de mim.

- Não te interessa quem eu sou. - Puxou uma cadeira igual a que eu estava sentada e se sentou de frente para mim me fazendo engolir em seco ao ver aquele monstro sentado a poucos centímetros de distância de mim.

- E-Então o..o-oque você quer comigo? - Perguntei novamente sentindo minhas mãos começarem a doer pela maneira como estavam amarradas e a dor na minha cabeça aumentava a cada segundo.

- O que você mais tem. - Abriu um sorriso maldoso e ridículo com dentes podres e amarelados e eu quase vomitei ao ver aquilo. - Dinheiro. - Disse pausadamente enquanto me olhava de uma maneira nojenta. Consegui sentir seu bafo de onde e estava e fiz uma careta de nojo mesmo apavorada com aquela situação.

- O-Ok, quanto? Eu te pago agora e você me solta pode ser? - Perguntei com nojo e medo ao mesmo tempo, só quero sair logo daqui e ir atrás da Sabina pra abraçar ela bem forte e me sentir segura.

- Mas já? Nem batemos um papo ainda e você já quer ir embora? - O homem perguntou com aquele sorriso feio nos lábios e eu estava ficando com vontade de vomitar só de olhar pra ele, sentir o cheiro horrível desse lugar e de seu bafo. - Tá querendo ir ver a sua namoradinha gostosa né, eu te entendo, também gostaria de ir transar com ela. - Ele falou e eu apertei meus punhos com força ao ouvir essa fala nojenta dele sobre a minha namorada. Acrescentei mais uma coisa na minha lista de emoções, raiva.

- Que pena que ela não gosta de homem e você nunca vai ter uma chance com a minha namorada. - Falei entre dentes sem me importar com minhas palavras e o homem riu. - Agora me fala quanto você quer que eu te pago e você me solta. - Eu tentei me mostrar forte mas por dentro eu estava surtando e com medo de acabar levando um tiro ou qualquer coisa que me machucasse, ou me matasse. Não sei quem esse cara é mas sei que não é boa pessoa. Nenhum homem tirando meu pai, Noah e Krys são.

A Patricinha e a Favelada - SabianyOnde histórias criam vida. Descubra agora