Capitulo 51

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Bonde da madrugs!

Eu demorei eu sei, mas vocês mal estão comentando nos capitulos e isso desanima um pouco.

Mas enfim, trouxe mais um capitulo fresquinho pra vocêix.

Boa leitura!
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Any Gabrielly

- Olha, o papai respondeu. Quer saber quanto eu quero para soltar você. - O homem falou enquanto olhava para o meu celular com aquele sorriso feio no rosto. - Será que eu peço o dinheiro agora? - Seu tom de voz era sarcástico e meus olhos estavam ardendo de tantas lágrimas que caiam por eles porque enquanto aquele homem segurava meu celular com uma mão a outra estava em minha coxa subindo e descendo por ela. - Melhor não né? Vamos esperar um pouquinho porque cada segundo sem você a quantia pode aumentar, e ainda nem curtimos nosso tempo juntos direito. - Ele desligou meu celular o colocando em cima de uma mesinha de ferro e depois voltou a olhar para mim.

- Eles vão te pagar quanto você quiser, não precisa ficar me prendendo aqui pra quantia aumentar! É só escolher um valor e pronto. - Falei aquilo com minha voz meio embargada por conta do choro, esse homem além de nojento e podre é burro.

- Uau o papai é tão rico assim? Bom saber. - Subiu mais suas mãos parando no cós da minha calça. - Pode deixar que eu vou pensar num valor bem simbólico pra ele ok? Mas ainda preciso ver quanto você vale e aproveitar um pouquinho, até porque não é todo dia que temos uma gostosa dessa a nossa disposição. - Sorriu maliciosamente para mim e foi abaixando um pouco minha calça me fazendo quase tremer de medo e nervoso, eu não queria que isso acontecece, não queria que ele abusasse de mim.

- Eu não estou a sua disposição! - Falei entre dentes enquanto tentava a todo custo me soltar daquelas malditas cordas que já estavam machucando meus pulsos e minha perna.

- Não é o que parece presa aqui na minha frente igual a uma putinha esperando para ser fodida. - Colocou sua mão dentro da minha calcinha e eu senti as lágrimas caírem forte pelos meus olhos chegando até a arde-los um pouco.

- TIRA AS MÃOS DE MIM! - Gritei com a minha voz embargada enquanto me mexia sem parar naquela cadeira tentando me soltar. - SOCORRO! - Eu estava berrando com toda força que tinha e assim que fui gritar novamente senti sua mão suja cobrindo minha boca com brutalidade.

- Cala a porra da boca sua puta. - Apertou mais sua mão contra a minha boca enquanto a sua outra mão passeava pelo meu corpo parando na minha bunda. - Deixa pra gritar quando estiver de quatro para mim. - Ele usou um tom sério e eu senti o vômito quase sair pela minha boca ao ouvir suas palavras e sentir o cheiro ruim de sua mão.

Eu estava com muito medo, não posso deixar esse tarado fazer nada comigo.

- Que gritaria toda é essa..nem me esperou pra explorar a riquinha. - Uma outra voz se fez presente nesse quartinho sujo e eu olhei para o lado vendo um homem grande, musculoso, cheio de tatuagens e com o cabelo encharcado de gel se aproximando da gente.

Gelei de medo ao ver que o meu pesadelo só aumentava e rezei para alguém aparecer aqui logo, qualquer pessoa serveria desde que me tirasse desse inferno.

- Ainda não fiz nada com essa mimada não, mas ela está merecendo por não calar a porra da boca. - O homem que estava na minha frente falou e finalmente tirou sua mão da minha boca.

- Hum então a riquinha é uma gostosa rebelde. - O outro homem chegou perto de mim e se abaixou ao meu lado colocando sua mão na minha coxa, eu já não conseguia respirar direito de tanto medo que estava sentindo e meus olhos ardiam por conta das lágrimas que caiam sem parar.

A Patricinha e a Favelada - SabianyOnde histórias criam vida. Descubra agora