Lican- A última canção

Chuva de mentiras e chamas da verdade

OREGON, 8 meses atrás. ...

Artemísia e Ben estavam em um trailer velho no meio do nada. Uma fogueira Do lado de fora queimavam suas roupas, seus documentos tudo que remetiam ao passado, o vestido de formatura que usou na noite de terror dado por Taylor ela o tirou e jogou sobre a fogueira. Usava a roupa que Benjamin lhe emprestou para usar. Uma camiseta três números a mais que seu corpo. 

Entrou para dentro do trailer velho em algum lugar do deserto em que ainda estava a caminho de lugar nenhum. Entrou chateada como se fosse realmente um enterro e estivesse de luto, não teve chance de enterrar sua mãe,  seu namorado de dizer adeus, nunca deu para dizer adeu isto foi mais doloroso que como quando seus pais mudavam de casa mas pelo menos ela tinha alguém. Ela nao reconhecia o estranho la fora, observando-o pela janela, ele sentado na cadeira olhando a uma fogueira erguida por suas rouoas e pele os e restos de madeiras que ele conseguiu. 

-- chega de chorar Misty - disse Ben a tirar do seu frigobar um Wiskey e encher seu copo laranja. - ela soluça como uma criança,  enxugava duas lagrimas com os lençóis da única cama que tinha no pequeno trailer para uma pessoa.

- para de me dizer o que fazer seu idiota!-gritou ela. 

- escuta sua imbecil, aceite isso entendeu? Eu deveria ter voltado antes, eu sabia que eles perseguiram você, malditos sugadores de sangue.

- Patrick não se transformou ainda da tempo de votarmos! Vamos voltar agora eu ordeno!

- não da, estamos a um dia de distância. Vá coma alguma coisa, ou vai morrer e nao estou afirma de enterrar você. Meus pais já morreram por sua causa, detestaria enterrar você também.

- eu nao quero comer. Quem é você? Você não é meu irmão, meu irmão ficaria do meu lado, meu irmão era legal, meu irmão se importava com a família, meu irmao morreu em uma guerra, você não é meu irmão seu idiota!

- escuta aqui menina mimada, você sabe o que viu, o Panaca arriscou-se porque quis, não podíamos ajudá-lo. Cedo ou mais tarde ele poderia atrair mais deles.

- voce não é o mesmo. Não reconheço você. 

- eu só mudei, e contente-se com isso. Acabou a vida de antes precisamos ter cautela.

- eu estou de saco cheio disso, droga. Eu quero minha vida de volta!- iniciou a chorar de novo enfiando-se com o rosto entre os travesseiros que cheiravam estranhamente como se nunca fossem lavados.

- para de chorar garota. Vamos partir amanhã de manhã, para o mississipi nao deve demorar, vamos ficar aqui até que tudo se acalme. Deram como desaparecidos.

-- o que esteve fazendo todo esse tempo? Escondido?

- não, quase isso. Protegendo a droga da sua vidinha perfeita.

- deveria ter me deixado la, eu poderia ter protegido ele.

- acredite em mim, ele está morto. Caso voce não saiba vampiros são criaturas da noite, sensíveis ao sol.

- eu nunca vou perdoar você.- disse Artemísia.

- eu sei disso. É melhor que me odeie por isso, depois vai me agradecer.

Artemísia dormiu enquanto chorava segundo por segundo, desperdiçando suas lágrimas no travesseiro por Patrick. Por tudo que perdeu.

Por dias após o outro foi difícil lidar com a falta é o vazio em seu coração, no inverno em algum lugar do mississipi inverno rigoroso de Jackson Hill o Natal foi ainda mais sofrido, ele parava para comprar comida, descobrir as notícias da cidade em que deixaram para trás, e ele sabia para onde teriam que ir. Ela nao queria mãos viver, mais comer apenas morrer logo para poder ter ao menos o direto de sumir logo.