➷ ˖ Reunion. 𖥻 03

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Revisado; dia 01.02.2024

Deixando claro que essa fanfic é uma adaptação e eu recebi permissão da autora para adaptar-la! Quem quiser ver a obra original só pesquisar por "@asynjurr"

Boa leitura pra vocês! 💙

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PETE SONGSAKORN

(III)

Não conseguia acreditar que eu realmente estava no escritório de Jeff Satur, nada mais, nada menos que o arquiteto mais conhecido de todo o país. Com um olhar perdido, sigo Barcode para um corredor estreito, onde passamos por algumas portas, até ele abrir a última, dando espaço para que eu adentre.

A sala é detalhadamente bem-decorada, com móveis no estilo europeu; as paredes são pintadas de um preto degradê, um lustre de luzes amareladas está decorando o teto, mais à frente, uma mesa retangular, com um laptop do lado esquerdo e alguns papéis organizados em pastas brancas.

Com um olhar, Barcode diz para que eu me sente em um estofado, em seguida ele sai da sala. Curioso, levanto e começo a verificar mais atentamente a sala particular de alguém que admiro tanto. Bem, no fundo, só quero estudar o homem que eu preciso impressionar nos próximos segundos.

Buscando me acalmar, penso em ligar para Prim, porque ela sempre consegue me deixar bem em momentos de angústia, entretanto, quando lembro da nossa última conversa, enterro o celular dentro do bolso interno do paletó e volto a me sentar, cruzando as pernas.

Distraído, acabo pensando no homem infernal do WP. Já faz duas semanas que o vi, que o deixei na mão e bati o pé do seu apartamento, no entanto, confesso que não consigo esquecer, pior do que isso e ter me masturbado todas as noites pensando nele.

Não é nenhuma novidade ser atraído por um homem, entretanto, nenhum deles me deixou tão impressionado, o que me deixa tranquilo é ter certeza que nunca mais vou voltar a vê-lo, porque não pretendo voltar ao WP tão cedo e não vivemos em uma cidade pequena, ou seja, as chances de voltarmos a nos ver é zero por cento, certo?

ERRADO.

— Por favor, entre e espere o sr. Satur. — Ouço a voz de Barcode, então quando a porta é aberta, toda a cor do meu rosto é drenada quando a visão do homem infernal está posta diante dos meus olhos.

Pular a janela do sétimo andar do prédio está fora de questão, então, não posso escapar dele.

Quando seu olhar encontra o meu e um sorriso mordaz se pendura em seus lábios pequenos e finos, meu coração dispara, enquanto um zumbido ensurdecedor preenche meus ouvidos.

Não consigo respirar direito, nem ao menos posso esconder o quanto quero sair daqui correndo, algo que se torna impossível no momento em que Barcode fecha a porta atrás de si, deixando-nos a sós.

— Que mundinho pequeno. — Me encolho todo quando ele se senta no sofá, roçando sua perna na minha.

— Então é mesmo um perseguidor? — Eu disparo, afastando meu corpo para longe dele.

— Não seja prepotente, estou aqui por negócios. — Seu revirar de olhos me faz rir.

Ao olhá-lo de esguelha, volto a me encolher quando percebo que ele está com aquele olhar de "Eu ainda vou te foder" em seu semblante.

— Talvez seja você que está me perseguindo. — Cruzo os braços, revirando os olhos. — Vamos, admita que se arrependeu de ter me deixado na mão. — Quando se inclina para cima de mim, quase despenco do estofado, tentando limitar a proximidade.

Him • VegasPete Onde histórias criam vida. Descubra agora