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capítulo vinte e três.


"VOCÊ NUNCA PARA DE FALAR?" John reclamou para a loira que estava sentada diante dele, e ela fez uma careta em uma resposta automática infantil.

Eram apenas os Shelby's - e Felicity, é claro - que ocupavam o outrora movimentado pub neste exato momento, embora apenas por que Tommy tinha pedido a Harry para fechar o Garrison para a noite estava além dela. Ela não tinha a menor ideia, mas pela surpreendente expressão de orgulho que tomou conta de suas feições, ela adivinhou que pela primeira vez poderia ser uma celebração por algo em vez de alertar os membros do clã sobre outra briga entre famílias.

"Eu mal disse uma palavra," Felicity retrucou enquanto girava preguiçosamente sua garrafa de vidro e observava seu conteúdo se espalhar por dentro.

"Bem, você disse mais do que qualquer outra pessoa", o homem bufou. "E isso é demais."

"Se isso te incomoda tanto, vá embora!" Ela argumentou, acenando com a cabeça em direção à porta.

"Ele não vai fazer tal coisa." Tommy recostou-se na cadeira enquanto observava o irmão mesquinho – como uma retaliação que vinha sendo disparada entre seu irmão e a loira nos últimos cinco minutos.

Felicity virou-se para ele. "Ele também pode, porque você se recusou a nos dizer exatamente por que estamos todos aqui", ela quase lamentou, fazendo com que John revirasse os olhos e Tommy tentasse reprimir sua própria diversão.

"Nenhum de vocês é particularmente paciente, não é?" Ele observou com um suspiro de decepção que era apenas parcialmente sério.

"Não quando eu tenho que ir fazer as coisas, não", disse John, inclinando a cabeça para trás para pegar o resto de sua cerveja.

"Pare de mentir, John - todos nós sabemos que você não faz merda nenhuma."

O homem fez uma careta e chutou Felicity por baixo da mesa. "Você é uma vadia."

"Não mais do que você é, John-Boy," ela retaliou sem entusiasmo.

Da cabeceira da mesa, Polly olhou para o par de adultos brigando antes de virar sua expressão cansada para Tommy. "É melhor valer a pena", disse ela com um suspiro.

Antes que ele pudesse responder, a porta foi aberta, revelando uma tentativa de Ada, assim como Freddie Thorne, que tinha Karl em seus braços. Um sorriso se formou nas feições de Felicity no momento em que ela viu sua amiga - de quem ela sentia muita falta nas poucas semanas em que ela e seu marido deixaram a cidade e fugiram para Londres.

"Ada!" Felicity exclamou com um grito animado, pulando de seu assento e correndo para abraçar a morena. "Ada baby, eu senti sua falta!"

Ela riu quando os braços da garota foram lançados ao redor de seu pescoço. "Faz apenas algumas semanas!"

Felicity deu um passo para trás e deslizou para trás em seu assento, para permitir que os outros a cumprimentassem. "Você esquece," ela a lembrou incisivamente. "Isso é um par de semanas com seus irmãos - um dos quais testa minha paciência além da crença, meu Deus."

"Ponto justo," Ada riu enquanto se desvencilhava do abraço de Arthur e voltava para o lado do marido.

Felicity não podia ignorar o leve indício de hostilidade que irradiava entre ele e o resto dos irmãos Shelby – um que ela esperava que eles estivessem tentando passar e olhar para o passado, se não por causa de Ada, então por causa do amor. bebê ansioso de olhos arregalados que estava vendo a família diante dele.

Se havia uma coisa que Felicity Woods sabia, era que aniversários eram amaldiçoados.

GOLDEN LIAR, thomas shelby ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora